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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Florianópolis–História virtual | Clic Noticias

Município de Florianópolis
“Floripa”
“Ilha da Magia[1]
Do topo, em sentido horário: panorama do lado sul da Lagoa da Conceição; Ponte Hercílio Luz à noite; panorama da região central a partir do Morro da Cruz; Praia do Santinho; Mercado Público no centro histórico e vista da Avenida Beira Mar.
Do topo, em sentido horário: panorama do lado sul da Lagoa da ConceiçãoPonte Hercílio Luz à noite; panorama da região central a partir do Morro da CruzPraia do SantinhoMercado Público no centro histórico e vista da Avenida Beira Mar.
Bandeira de Florianópolis
Brasão de Florianópolis
Fundação
23 de março de 1673 (345 anos)[2][3]
Emancipação
23 de março de 1726 (292 anos)[4]
Gentílico
florianopolitano
Prefeito(a)
Gean Loureiro (MDB)
(2017 – 2020)
Localização
Localização de Florianópolis
Localização de Florianópolis em Santa Catarina
Florianópolis está localizado em: Brasil
Florianópolis
Localização de Florianópolis no Brasil
Municípios limítrofes
São José
Distância até a capital
1 672 km[6]
Características geográficas
Área
675,409 km² [7]
12 distritos[Expandir]
População
492 977 hab. (BR: 47º) –  estatísticas IBGE/2018[9]
Densidade
729,89 hab./km²
Indicadores
IDH-M
0,847 (BR: 3º) – muito alto PNUD/2010[10]
PIB
R$ 18 636 407,20 mil IBGE/2015[11]
PIB per capita
R$ 39 678 10 IBGE/2015[11]
Página oficial
Florianópolis é a capital do estado brasileiro de Santa Catarina, na região Sul do país. O município é composto pela ilha principal, a ilha de Santa Catarina, a parte continental e algumas pequenas ilhas circundantes. A cidade tem uma população de 492 977 habitantes, de acordo com estimativas para 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o segundo município mais populoso do estado (após Joinville) e o 47º do Brasil. A região metropolitana tem uma população estimada de 1 096 476 habitantes, a 21ª maior do país. A cidade é conhecida por ter uma elevada qualidade de vida, sendo a capital brasileira com maior pontuação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pelo PNUD, das Nações Unidas.[10]
A economia de Florianópolis é fortemente baseada na tecnologia da informação, no turismo e nos serviços.[12] A cidade tem mais de 100 praias registradas e é um centro de atividade de navegação. O jornal estadunidense The New York Times afirmou em 2009 que “Florianópolis era o destino do ano”.[13] A Newsweek considerou que o município é uma das “dez cidades mais dinâmicas do mundo” em 2006.[14] A revista Veja classificou a cidade como “o melhor lugar para se viver no Brasil”,[15] enquanto que o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), elaborado pela filial brasileira da ONG norte-americana Endeavor, elegeu a cidade como o melhor ambiente para o empreendedorismo no país.[16]A cidade também foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) uma das “cidades criativas” do Brasil em 2014, ao lado de Curitiba.[17]
A maioria da população vive no continente e em partes do centro e norte da ilha principal. A metade sul é menos habitada. Muitos pescadores comerciais pequenos povoam a ilha. Os barcos de pesca, as rendeiras, o folclore, a culinária e a arquitetura colonial contribuem para o crescimento do turismo e atraem recursos que compensam a falta de um grande parque industrial. Vilarejos imersos em tradição e história, como Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha, ainda resistem aos avanços da modernidade.[18]
Aeroporto Internacional Hercílio Luz serve à cidade. Florianópolis é o lar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além de dois campi do Instituto Federal de Santa Catarina e de dois campi da Universidade do Estado de Santa Catarina, entre outras instituições de ensino superior e profissional.

Índice

Etimologia

Originalmente foi denominada “ilha de Santa Catarina”, já que Francisco Dias Velho, o fundador do povoado, chegou ao local no dia de Santa Catarina. Ela continuou por muito tempo sendo assim chamada, inclusive ao se tornar vila com o nome de Nossa Senhora do Desterro, como comprovam as correspondências oficiais e as cartas de navegação da época onde ainda se mencionava a Ilha de Santa Catarina.
Com a independência do Brasil a vila elevou-se a cidade, quando decidiu-se fortalecer o nome correto, mas agora passando apenas a se chamar “Desterro”. Apesar de ser uma referência a fuga da sagrada família para o Egito, esse nome desagradava certos moradores, uma vez que lembrava “desterrado”, ou seja, alguém que está no exílio ou que era preso e mandado para um lugar desabitado.
Esta falta de gosto pelo nome fez com que algumas votações acontecessem para uma possível mudança. Uma das sugestões foi a de “Ondina”, nome de uma deusa da mitologia que protege os mares. Este nome foi descartado até que, com o fim da Revolução Federalista, em 1894, em homenagem ao então presidente da República Floriano Peixoto, o governador do estado, Hercílio Luz, mudou o nome para Florianópolis.
A escolha do nome foi, contudo, uma afronta à própria população desterrense, dado que Desterro era uma cidade fortemente monarquista e contrária à Proclamação da República. Floriano Peixoto não era uma autoridade com popularidade na cidade e enfrentou grande resistência de seu governo em Desterro. Como a cidade era um dos principais pontos que se opunham ao presidente, este mandou um exército para a cidade para que fosse derrubada esta resistência. O nome foi dado logo após a “Chacina de Anhatomirim” ou “Tragédia de Desterro” ocorrida na fortaleza militar da ilha de Anhatomirim, ao norte da Ilha de Santa Catarina, ocasião em que foram fuzilados cerca de 300 pessoas, dentre as quais oficiais do exército, juízes, desembargadores e engenheiros, três dos quais eram franceses.[19]
Ainda hoje há movimentos que pedem uma nova mudança do nome devido a controvérsia.[20]

História

Ver artigo principal: História de Florianópolis
Civilizações pré-cabralinas
Ver artigo principal: Era pré-cabralina
Antigas populações habitaram a ilha de Santa Catarina em tempos remotos. Existem indícios de presença do chamado Homem de Sambaqui em sítios arqueológicos cujos registros mais antigos datam de quinto 4 800 a.C. A ilha possui numerosas inscrições rupestres e algumas oficinas líticas, notadamente em várias de suas praias. Por volta do ano 1000, os povos indígenas tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos do tronco linguístico tupi provenientes da Amazônia.
No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos do tronco tupi, os carijós. Os carijós praticavam a agricultura, mas tinham, na pesca e coleta de moluscos, as atividades básicas para sua subsistência. A Ilha de Santa Catarina era conhecida como Meiembipe[21] (“montanha ao longo do mar”) pelos carijós. O estreito que a separa do continente era chamado Y-Jurerê-Mirim, termo que quer dizer “pequena boca d’água” e que também se estendia à própria ilha. Os carijós viriam a ser escravizados pelos colonos de origem portuguesa de São Vicente[22].
Séculos XVI e XVII
Casa colonial
Já no início do século XVI, embarcações que demandavam a Bacia do Prata aportavam na Ilha de Santa Catarina para abastecer-se de água e víveres. Entretanto, somente por volta de 1673 é que o bandeirante Francisco Dias Velho, junto com sua família e agregados, deu início ao povoamento da ilha com a fundação de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis) — segundo núcleo de povoamento mais antigo do estado, ainda fazendo parte da vila de Laguna — desempenhando importante papel político na colonização da região.[carece de fontes]
Nessa época ocorreram naufrágios de embarcações que depois foram estudadas e deram origem a dois projetos de arqueologia subaquática em Florianópolis, um no norte e outro no sul da ilha. Diversos artefatos e partes das embarcações foram recuperados pelos pesquisadores responsáveis por essas iniciativas, financiadas principalmente pela iniciativa privada.[23]
Século XVIII
A partir da vinda de Dias Velho intensificou-se o fluxo de paulistas e vicentistas, que ocuparam vários outros pontos do litoral. Em 15 de março de 1726 a povoação da Ilha de Santa Catarina foi separada da vila da Laguna, sendo em 26 de março do mesmo ano elevada à categoria de vila.[24]
A ilha de Santa Catarina, por sua posição estratégica como vanguarda dos domínios portugueses no Brasil meridional, passou a ser ocupada militarmente a partir de 1737, quando começaram a ser erigidas as fortalezas necessárias à defesa do seu território. Esse fato resultou num importante passo na ocupação da ilha.[carece de fontes]
A partir de meados do século XVIII, a ilha de Santa Catarina passou a receber uma expressiva quantidade de migrantes açorianos, que chegaram ao Brasil incentivados pela Coroa portuguesa para aliviar o excedente populacional e ocupar a parte meridional de sua colônia na América do Sul. Com a migração, prosperaram a agricultura e a indústria manufatureira de algodão e linho, permanecendo, ainda hoje, resquícios desse passado, no que se refere à confecção artesanal da farinha de mandioca e das rendas de bilro.[carece de fontes]
Nessa época, em meados do século XVIII, verificou-se a implantação das “armações” para pesca da baleia, na Armação da Piedade, na vizinha Governador Celso Ramos, na Armação do Pântano do Sul, cujo óleo era comercializado pela Coroa fora de Santa Catarina, não trazendo benefício econômico à região.[25]
Século XIX
Quadro de Victor Meirelles mostrando a cidade em 1847
Centro histórico da cidade
No século XIX, em 24 de fevereiro de 1823, Desterro foi elevada à categoria de cidade;[26]tornou-se capital da Província de Santa Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos federais. Projetaram-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas. A modernização política e a organização de atividades culturais também se destacaram, marcando inclusive os preparativos para a recepção ao imperador D. Pedro II (1845). Em outubro desse mesmo ano, ancorada a embarcação imperial nos arredores da ilha, D. Pedro permaneceu em solo catarinense por quase um mês. Neste período, o imperador dirigiu-se várias vezes à igreja (hoje Catedral Arquidiocesana), passeou pelas ruas da Vila do Desterro e, na “Casa de Governo”, concedeu “beija-mão”.[carece de fontes]
Em 1891, quando o marechal Deodoro da Fonseca, por influência da Revolta da Armada, renunciou à presidência da recém-instituída república, o vice-presidente Floriano Peixoto assumiu o poder, mas não convocou eleições após isso, contrariando o prescrito na constituição promulgada neste mesmo ano, fato que gerou duas revoltas: a Segunda Revolta da Armada (originária da Marinha, no Rio de janeiro) e a Revolução Federalista (patrocinada por fazendeiros gaúchos).[carece de fontes]
As duas insurreições chegaram ao Desterro com o apoio dos catarinenses, entre os quais esteve Elesbão Pinto da Luz. Entretanto, Floriano Peixoto conteve-as ao aprisionar seus líderes e, com isso, restaram no domínio da cidade tão-somente simpatizantes do presidente, que, em sua homenagem, deram à capital a denominação de Florianópolis, ou seja, “cidade de Floriano”. Os revoltosos, por sua vez, vieram a ser fuzilados na Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim – por isso, o episódio foi chamado de Chacina de Anhatomirim. No final do século XIX, em 1898, foi fundado um importante colégio pela Congregação das Irmãs da Divina Providência, o Colégio Coração de Jesus.[carece de fontes]
Século XX
A cidade, desde o entrar do século XX, passou por profundas transformações. A construção civil fez-se um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica, do sistema de fornecimento de água e da rede de esgotos somou-se à construção da Ponte Hercílio Luz, tudo a assinalar o processo de desenvolvimento urbano. Além disso, em 1943 foi anexada ao município a parte continental, antes pertencente à vizinha São José.[carece de fontes]
Ao final do século XX — nas três últimas décadas, principalmente —, a ilha experimentou singular afluência de novos moradores, iniciada com a transferência da sede da Eletrosul do Rio de Janeiro para o centro da ilha, com sede fixada no bairro Pantanal, e com a instalação do campus da Universidade Federal de Santa Catarina na Trindade.[carece de fontes]
Florianópolis em 1964.
O surgimento do Aeroporto Hercílio Luz no sul da ilha e da pavimentação da BR-101 também construiram para tirar a cidade do isolamento. Construíram-se duas novas pontes ligando a ilha ao continente: a ponte Colombo Salles e a ponte Pedro Ivo Campos, e grandes aterros foram construídos no Centro e no Sul da Ilha.[carece de fontes]
Os bairros mais afastados da ilha também foram objeto de intensa urbanização. Surgiram novos bairros, tal como Jurerê Internacional, de alto nível socioeconômico, enquanto em alguns pontos começou uma ocupação desordenada, sem o devido zelo com respeito a obras de urbanização.[carece de fontes]
No início do século XXI a cidade passou a ter um dos piores trânsitos do Brasil, com um veículo para menos de dois habitantes, número que no verão aumenta gradativamente com a chegada dos turistas.[27][28]

Geografia

Florianópolis é uma das três ilhas-capitais do Brasil (as outras são Vitória e São Luís). Localiza-se no leste do estado de Santa Catarina e é banhada pelo oceano Atlântico. Grande parte de seu território (97,23%) está situado na ilha de Santa Catarina. A área total do município, compreendendo a parte continental e a insular, é de 675,410 km².
De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[29] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Florianópolis.[5] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Florianópolis, que por sua vez estava incluída na mesorregião da Grande Florianópolis.[30]
A ilha de Santa Catarina possui uma forma alongada e estreita, com comprimento médio de 55 km e largura média de 18 km. Com litoral bastante recortado, possui várias enseadas, pontas, ilhas, baías e lagoas. A ilha está situada de forma paralela ao continente, separada dele por um estreito canal.
Seu relevo é formado por cristas montanhosas e descontínuas, servindo como divisor de águas da ilha. O ponto mais alto da ilha é o morro do Ribeirão, com 532 metros de altitude. Paralelamente às montanhas, surgem esparsas planícies em direção leste e na porção noroeste da ilha. Na face leste da ilha, há presença de dunas formadas pela ação do vento.
Praias
Praia Lagoinha do Leste.
Considerava-se que Florianópolis tinha 42 praias, sendo este durante décadas um dos slogans do município e ainda muito citado. Por encomenda do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), realizou-se, pela primeira vez, um levantamento completo sobre as praias da capital catarinense, no qual foram mapeadas mais de 100 praias.
Como o objetivo do trabalho era toponímico, para cumprir lei municipal que determinava a sinalização de todas as praias, ficaram de fora mais de uma dezena que, de tão desconhecidas, nem possuíam denominação. Os testes de balneabilidade mostram que muitas estão impróprias para banho, principalmente no continente, mas também em praias conhecidas da ilha.[31]
Clima
Florianópolis apresenta as características climáticas inerentes ao litoral sul-brasileiro. As estações do ano são bem caracterizadas, verão e inverno bem definidos, sendo o outono e a primavera de características semelhantes. É a quarta capital mais fria do país, ficando atrás apenas de CuritibaPorto Alegre e São Paulo[32][33]. A ilha de Santa Catarina sofre muita influência dos ventos, principalmente do quadrante Sul, comumente mais frios e secos, o que faz com que a sensação térmica no inverno geralmente seja inferior às temperaturas mínimas registradas.
Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em Florianópolis por meses (INMET)[34][nota 1]
Mês
Acumulado
Data
Mês
Acumulado
Data
Janeiro
144,4 mm
22/01/2011
Julho
146,2 mm
24/07/2015
Fevereiro
227,4 mm
22/02/1994
Agosto
103,9 mm
17/08/1977
Março
187,1 mm
22/03/1978
Setembro
123 mm
06/09/1977
Abril
120,8 mm
23/04/2009
Outubro
118 mm
01/10/2001
Maio
253 mm
19/05/2010
Novembro
93,2 mm
23/11/2008
Junho
63,9 mm
13/06/1983
Dezembro
206,6 mm
25/12/1995
Período: 01/07/1961 a 31/12/1983 e a partir de 01/01/1992.
precipitação é bastante significativa e bem distribuída durante o ano. A precipitação normal anual fica em torno de 1 500 milímetros (mm). Não existe uma estação seca, sendo o verão geralmente a estação que apresenta o maior índice pluviométrico (Hermann et alii, 1986). Elevadas precipitações ocorrem de janeiro a março, com médias acima de 170 mm mensais, sendo que de abril a agosto há pouca variação, com médias entre 70 mm e 140 mm. Os valores mais baixos ocorrem de abril a agosto.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), de julho de 1961 a dezembro de 1983 e a partir de janeiro de 1992, a menor temperatura já registrada em Florianópolis foi de 0,7 °C em 7 de setembro de 1980,[36] e a maior atingiu 40 °C em 3 de janeiro de 2019.[37] O maior acumulado de precipitação em 24 horas registrado no mesmo período foi de 253 mm em 19 de maio de 2010.[34][nota 1] Outros acumulados iguais ou superiores a 150 mm foram: 227,4 mm em 22 de fevereiro de 1994, 216,4 mm em 1 de fevereiro de 2008, 206,6 mm em 25 de dezembro de 1995, 203,4 mm em 16 de dezembro de 2008, 187,1 mm em 22 de março de 1978, 165,8 mm em 24 de dezembro de 1995 e 158,2 mm em 12 de março de 1978,[34] sendo o recorde mensal de 625 mm em janeiro de 1997.[38]
[Esconder]Dados climatológicos para Florianópolis-São José
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Ano
Temperatura máxima recorde (°C)
40
38,8
35,6
35,4
33,5
32
32,7
35
32,7
32,5
33,7
38,6
40
Temperatura máxima média (°C)
28,9
29,3
28,7
26,6
23,9
21,9
21
21,5
22
23,9
26
28
25,1
Temperatura média compensada (°C)
24,9
25,1
24,5
22,2
19,2
17,2
16,4
17
18,3
20,3
22,2
24
20,9
Temperatura mínima média (°C)
21,4
21,6
20,8
18,5
15,3
13,5
12,9
13,4
15,2
17,2
18,6
20,3
17,4
Temperatura mínima recorde (°C)
14,6
14,8
10,2
7,7
4,6
1,7
1,5
3,8
0,7
9,1
9,4
12,5
0,7
Precipitação (mm)
250,6
201,6
179,7
123,5
132,5
75,7
118
74
141
148,9
150,6
172,5
1 768,7
Dias com precipitação (≥ 1 mm)
16
15
14
9
9
7
9
7
11
13
13
12
135
Umidade relativa compensada (%)
80
80,4
80
80,1
81,1
82,1
83,2
81,3
80,3
80,2
78,2
77,7
80,4
Horas de sol
176,8
164,8
184,2
172
175,1
151,5
152,1
156,6
130,4
144,4
184
189,9
1 981,8
FonteInstituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[39] recordes de temperatura de 01/07/1961 a 31/12/1983 e a partir de 01/01/1992)[36][40][37]
Hidrografia
Na ilha de Santa Catarina existe uma grande laguna de água salgada, a Lagoa da Conceição, e uma grande lagoa de água doce, a Lagoa do Peri. Dois grandes aquíferos subterrâneos contribuem em parte para abastecimento público de água do município: o Aquífero Campeche, ao sul, e o Aquífero Ingleses, ao norte[41]. Já, os rios, em geral riachos pequenos, não recebem muita atenção: no Centro o rio da Bulha foi canalizado, enquanto que recentemente a poluição no rio do Brás e no rio Papaquara, no norte da ilha, só chamou a atenção por ter tirado a balneabilidade da praia de Canasvieiras.[42][43] Os outros mananciais importantes são as bacias do RatonesSaco GrandeItacorubi e Rio Tavares. Todas essas tem um manguezal em sua foz, sendo o do Itacorubi o 2º maior em área urbana do Brasil.[44]
Panorâmica completa da extensão do Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, que faz parte do Aquífero Campeche.
Meio ambiente
Geografia diversificada da Ilha de Santa Catarina, abrigando diferentes tipos de vegetação.
Em Florianópolis ocorrem naturalmente basicamente três grandes grupos de vegetação, todos considerados dentro do bioma Mata Atlântica[41]. São eles, de acordo com o Institudo de Planejamento Urbano de Florianópolis: Floresta Ombrófila DensaManguezal e Restinga.[41] Cada tipo de vegetação por sua vez apresenta diferentes subtipos e estágios de evolução, sendo que graças ao relevo acidentado da Ilha de Santa Catarina, os diferentes ecossistemas presentes são enriquecidos ainda mais por diferentes elementos geográficos, como lagoaslagunasriosdunascostões rochosos e praias, tornando a cidade riquíssima em paisagens naturais. Apesar da maior parte da vegetação original de Florianópolis ter sido destruída pela agricultura ao longo dos séculos, paradoxalmente, o processo de urbanização da cidade, que evoluiu a partir das décadas de 40 e 50 do século XX, fez com que a maior parte das atividades agrícolas extensivas fossem abandonadas, afastando o desmatamento de várias áreas, principalmente seus morros[41].
Mata atlântica preservada através da criação de Unidades de Conservação, como a Lagoa do Peri
Através de uma extensa pesquisa realizada em 2013, Florianópolis foi considerada a segunda capital brasileira com maior área de Mata Atlântica preservada de acordo com os critérios da Fundação SOS Mata Atlântica, ocupando 26% do seu território.[45] A cidade conta com várias áreas naturais legalmente protegidas,[46] que também integram a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, um importante conjunto de áreas prioritárias para conservação a nível mundial instituídas pela UNESCO/ONU.[47] Devido esta característica, a cidade tem sido cogitada para receber também o título internacional de Reserva da Biosfera Urbana.[47] Apesar da proteção legal de muitas áreas, várias ainda se encontram ameaçadas por atos ilegais como construções irregulares, esgoto e poluição de diferentes tipos.[46] Além disso, a cidade conta ainda com regiões naturais importantes sem proteção legal significativa, como a planície alagável do Pântano do SulDunas dos Ingleses, Dunas do Santinho e outros locais onde há proposta de se criar novas Unidades de Conservação.[46]
Instituídos por lei, a árvore símbolo da cidade é o garapuvú[48] e a flor símbolo é a orquídea Cattleya purpurata,[49] também símbolo do Estado de Santa Catarina. Já, a ave símbolo da cidade é o martim-pescador-verde.[50]

Demografia

Vista aérea do centro da cidade.
Imagem de satélite da região central.
De acordo com estimativa do IBGE de 2018, havia 492 977 pessoas que residem na cidade. A densidade de população era de 623,68 habitantes por quilômetro quadrado.[9]Florianópolis e Vitória, no Espírito Santo, são as únicas capitais no Brasil que não são as cidades mais populosas de seus respectivos estados. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) revelou os seguintes números: 366 mil pessoas brancas (90,0%), 37 mil pardos (9,0%), 4.000 pessoas negras (1,0%), 400 pessoas asiáticas ou ameríndia (0,1%).[51]
Região metropolitana
Composição étnica
Crescimento populacional
Censo
Pop.
1872
25 709
1900
32 229
1920
41 338
28,3%
1940
46 771
13,1%
1950
51 317
9,7%
1960
98 520
92,0%
1970
138 337
40,4%
1980
187 880
35,8%
1991
255 390
35,9%
2000
342 315
34,0%
2010
421 203
23,0%
Est. 2015
469 690
[52]
11,5%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2010).[53]
Florianópolis tem uma população na sua maioria composta de brasileiros de ascendência européia. Sua colonização em massa começou em meados do século XVIII, principalmente com a chegada dos colonizadores portugueses das ilhas dos Açores. Logo, a população de Florianópolis é composta, principalmente, por descendentes de portugueses açorianosalemães e italianos. Mais ao sul, alguns bairros também preservam a identidade de vila rural e a herança deixada pelos antepassados açorianos é perceptível em sua maneira de falar, em suas atividades de artesanato, na arquitetura e em festas tradicionais.
A pequena aldeia de Santo Antônio de Lisboa é um exemplo da arquitetura desse período e em Ribeirão da Ilha, a parte mais antiga da capital, os moradores ainda falam o dialeto açoriano, que é difícil de compreender à primeira vista. Em Ribeirão da Ilha está a Igreja de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, construída em 1806. A Lagoa da Conceição, com suas muitas dunas de areia, restaurantes e vida noturna à beira-mar e onde as mulheres fazem rendas para vender na rua, também conseguiu manter muitos traços de sua arquitetura colonial.[54]
Por outro lado, a cidade ganhou um ar cosmopolita com a chegada de brasileiros de outros estados e de estrangeiros que escolheram a ilha para viver. Florianópolis, que no início do período de colonização, era um importante centro de caça de baleias, é hoje um polo tecnológico na área de tecnologia da informação (TI). A cidade soma cerca de 15 mil novos moradores por ano,[55] sendo que sua população costuma dobrar durante a temporada de verão.

Política

O total de eleitores do município de Florianópolis era em julho de 2011 [56][57] de 316 621, divididos em quatro zonas eleitorais: zona 12 – 61 720; zona 13 – 56 574; zona 100 – 118.485 e zona 101 – 76 554. O atual prefeito da cidade é Gean Marques Loureiro, que tomou posse no dia 1 de janeiro de 2017.[58]
Cidades-irmãs
Cidades irmãs de Florianópolis são:

Subdivisões

Florianópolis vista a partir do Morro da Cruz
Existem atualmente 12 distritos em Florianópolis:

Economia

Gráfico das principais atividades econômicas em Florianópolis (2012)[59]
De acordo com estatísticas de 2002, as atividades agrícolas representaram 0,05%, a fabricação representa 3,41% e o setor do comércio e serviços 96,54% da economia de Florianópolis. O turismo é uma das bases da economia local e muitos habitantes e turistas vão para a cidade em busca de sua beleza singular, além dos fortes traços da cultura açoriana, observada na arquitetura, folclore, tradições culinárias e religiosas. Suas restrições ambientais sobre a construção e desenvolvimento comercial têm sido relativamente rigorosas, ajudando a cidade a manter o seu caráter original.[60]
Entre 1970 e 2004, a população de Florianópolis triplicou de tamanho, assim como o número de favelas. Mas a economia local cresceu cinco vezes e a renda também aumentou como consequência. Enquanto muitas cidades brasileiras estão se esforçando para tirar seus rendimentos da indústria e dos serviços, Florianópolis está tendo sucesso em outras áreas. Graças em parte a uma regra federal que por décadas barrou a indústria pesada na ilha, houve a fundação de várias universidades públicas e privadas que fazem desta uma das cidades mais acadêmicas do Brasil.
Shopping Iguatemi de Florianópolis.
Para atender às demandas de seu público acadêmico, a cidade investiu pesadamente em estradas e escolas, sendo agora bem classificada em diferentes aspectos do desenvolvimento, como alfabetização (97 por cento) e eletrificação (perto de 100 por cento). Ao final de 1990, as empresas privadas foram migrando para a ilha, ou emergindo das “incubadoras” da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Entre as inovações que eclodiram da cidade estão a criação da urna eletrônica brasileira, que tornaram as eleições brasileiras livres de fraudes e eficientes. As autoridades locais dizem agora que o seu objetivo é tornar a região o “Vale do Silício brasileiro“.[61]
Além de suas praias de areia branca, Florianópolis oferece muitas atrações históricas, incluindo os locais dos colonos açorianos originais, a Lagoa da Conceição e Santo Antônio de Lisboa. O turismo em Florianópolis tem crescido significativamente nos últimos anos, com um número crescente de visitantes vindos de outras grandes cidades no Brasil (especialmente Porto AlegreCuritibaSão Paulo e Rio de Janeiro), bem como de outros países da América do Sul (em especial a Argentina, com voos diretos oferecidos diariamente a partir Buenos Aires).[62]
Além disso, um número maior de turistas de outras regiões também começaram a visitar a ilha (particularmente da Europa e dos Estados Unidos). À medida que o número de visitantes cresce a cada ano, Florianópolis enfrenta o desafio constante de garantir que sua infraestrutura e recursos limitados sejam atualizados para acomodar todos os turistas adequadamente. Entre os problemas particularmente preocupantes estão a falta de saneamento básico em algumas áreas, que muitas vezes drenam o esgoto diretamente para o oceano, o que polui as praias que atraem tantos visitantes.
Florianópolis tem sua economia alicerçada principalmente no setor de tecnologia da informação e comunicação. Conforme dados oficiais de 2013, conta com um polo de base tecnológica de mais de 600 empresas de software[63], hardware e serviços de alta tecnologia, sendo este setor o maior arrecadador de impostos e responsável por mais de 45% do PIB no município.[64][65]
Turismo
Considerada por muitos habitantes e turistas que a visitam como detentora de uma beleza singular, dotada de fortes traços da cultura açoriana, observados nas edificações, artesanato, no folcloreculinária e nas tradições religiosas, Florianópolis tem no seu turismo diversificado uma de suas principais fontes de renda. Dentre os atrativos turísticos se destacam, presentemente, além das praias, as localidades onde se instalaram as primeiras comunidades de imigrantes açorianos, como Ribeirão da Ilha, Lagoa da Conceição, Santo Antônio de Lisboa e o próprio centro histórico. Ocorrem diversos eventos na cidade ao longo do ano inteiro, merecendo destaque pela sua peculiaridade, relevância econômica, projeção e consistência: a Festa Nacional da Ostra (FENAOSTRA) e a Ironman. Sedia, anualmente, a única etapa latino-americana do campeonato mundial de triatlo radical.
Praça XV de Novembro é o principal ponto de convergência da cidade. Destaca-se por seus valores arquitetônicos, culturais e comportamentais. Este logradouro existe com notável relevo desde a fundação de Florianópolis, época em que a ilha nem sequer se denominava Desterro. Tudo começou por intermédio do fundador, Francisco Dias Velho, que, no ponto local mais elevado, estabeleceu sua moradia e, ao lado desta, ergueu sua então denominada “casa de reza” (a atual Catedral Metropolitana). Somados a seus valores interiores, neste ponto principal do centro urbano se veem, além da bela e famosa figueira centenária, vários monumentos e hermas que reverenciam acontecimentos e vultos da história catarinense e brasileira. A Praça XV mostra, em seu derredor, construções históricas que não raro serviram para sediar governos que delas ditavam leis às gentes ilhoa e barriga-verde.
Vista panorâmica da Praia Mole.

Infraestrutura

Transportes e energia
Avenida Beira Mar, a principal avenida do município
Terminal Urbano de Florianópolis
Aeroporto Internacional Hercílio Luz[66] de Florianópolis se firmou, nas últimas temporadas de verão, como um dos principais destinos brasileiros de turistas domésticos e internacionais. Com capacidade para 980 mil usuários por ano, recebeu, em 2008, 2,080 milhões de passageiros. Está prevista para 2014 a entrega de um novo terminal de passageiros. O transporte marítimo é pouco utilizado no município, exceto em função do turismo. No entanto, existem linhas regulares de transporte lacustre na Lagoa da Conceição, ligando a localidade da Costa da Lagoa — isolada por terra — à sede do distrito e à margem oposta da Lagoa.[67]
Florianópolis tem a pior malha viária entre as 27 capitais brasileiras e a segunda pior do mundo num universo de 164 núcleos urbanos, conforme pesquisa da Universidade de Brasília (UnB, 2006),[68] com dados atualizados em 2015. Um dos principais critérios para a elaboração do ranking foi o valor de integração para cada uma das vias das cidades analisadas, isto é, a representação numérica do quão acessível é cada rua ou avenida em relação às demais.[69]
transporte público em Florianópolis é realizado principalmente através de ônibus. Destaca-se o Sistema Integrado de Mobilidade, formado por seis Terminais de Integração: na região central, o TICEN – Terminal de Integração do Centro (MAPA) e o TITRI – Terminal de Integração da Trindade (MAPA); no leste o TILAG – Terminal de Integração da Lagoa (MAPA); no sul o TIRIO – Terminal de Integração do Rio Tavares (MAPA); e no norte o TISAN – Terminal de Integração de Santo Antonio (MAPA) e o TICAN – Terminal de Integração de Canasvieiras (MAPA). Outros três terminais foram construídos mas nunca usados.[70][71]
Nesse sistema, as linhas alimentadoras ligam os bairros aos terminais regionais, que por sua vez se ligam ao TICEN pelas linhas principais. Ainda existe em Florianópolis o chamado Transporte Executivo, cujos ônibus são mais confortáveis e mais caros, que não possui pontos de parada predefinidos. O sistema de ônibus de Florianópolis é operado por cinco empresas – Transol, Estrela, Emflotur-Biguaçu, Insular e Canasvieiras – que formam o Consórcio Fênix .É também intenso o tráfego de ônibus coletivos vindos dos municípios vizinhos. O sistema intermunicipal urbano, que atende a região metropolitana, é operado por cinco empresas, sendo duas do grupo de empresas do Consórcio Fênix – Estrela e Emflotur-Biguaçu – e outras três distintas – Jotur, Santa Terezinha e Imperatriz. Além disso, as linhas intermunicipais, interestaduais e internacionais, tem operação no Terminal Rodoviário Rita Maria.[72]
Florianópolis é atendida com a rede de distribuição da Celesc e rede de transmissão da Eletrosul. É a sede de diversas empresas de energia, onde se destacam Eletrosul e Tractebel, além de empresas menores como BAESA, Enercan, Foz do Chapecó, Maesa e TSLE. Conta também com uma unidade do ONS.
Planejamento urbano
Florianópolis, apesar de suas particularidades, não é um caso extremo em comparativo com a realidade brasileira no que diz respeito ao processo histórico de planejamento urbano, ainda que a precariedade de alguns aspectos de sua infraestrutura urbana possa denotar o contrário. Como largamente discutido dentre pesquisadores em planejamento urbano,[73][74] o Brasil está marcado em sua história urbana por experiências de planejamento pontuais e/ou reformas de cunho infraestrutural ou paisagístico. Excetuando-se o planejamento e execução de cidades novas, a política urbana foi ser nacionalizada somente nos anos 1960,[75] o que pode ser visto em Florianópolis.
Na capital catarinense, os primeiros traços de planejamento puderam ser vistos nos núcleos de fundação dos séculos XVIII e XIX, de claro padrão da colonização portuguesa.[76] Posteriormente, foram realizadas reformas higienistas e de infraestrutura, especialmente no início do século XX, que alteraram a configuração urbana principalmente do centro da cidade. Estas reformas tiveram como principal consequência a segregação socioespacial de determinados grupos e também a deterioração da condição ambiental de rios e mananciais que cruzavam a região central neste período. A cidade, muito desarticulada neste momento, dependia da relação entre continente e o centro insular, por via do transporte marítimo e da ponte Hercílio Luz.[77]
Consequentemente, foi elaborado o primeiro plano diretor da cidade, no ano de 1954 por um escritório de urbanismo sediado em Porto Alegre. De cunho funcionalista e com poucas considerações sobre a configuração urbana já existente, o plano previa zoneamento e diretrizes para sua aplicação na área insular, visando um reforço do centro como vetor do crescimento em detrimento das zonas continentais. Sua versão final, no entanto, nunca foi aplicada.[78] Nas décadas de 1960 e 1970, já sob a égide da ditadura militar, ficou a cargo do urbanista Luís Felipe Gama D’Eça a releitura do plano anterior e a elaboração de um novo, que foi finalizado em 1976 com características regionalizantes e também de metropolização da ilha, de acordo com algumas das premissas do planejamento da Serviço Federal de Habitação e Urbanismo.[73][75] No entanto, Gama D’Eça, que constituiu um plano de caráter modernista, racionalista e desenvolvimentista, foi excluído do processo de implantação do plano e da criação do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), preconizado por ele e fundado em 1977.[78][79] Porém, mesmo com as significativas obras e reformas implementadas pelos militares nas décadas de 1970 e 1980, na prática o plano pouco alterou a dinâmica urbana local e os usos dados à cidade.[78]
Neste contexto foi elaborado o plano de 1997. Possuindo características neoliberais, mas sendo o primeiro elaborado integralmente pela equipe do IPUF, se mostrou contraditório em seus referenciais e sofreu críticas tanto de técnicos quanto da população. Já em 2001, com a promulgação do Estatuto da Cidade, percebeu-se a necessidade da elaboração de um novo plano, menos tecnocrático.[78] A elaboração e implantação do plano já sob a égide desta lei e com orientação do Ministério das Cidades se mostrou conturbada e com diferentes processos. Em um primeiro momento, por via de um processo participativo distribuído geograficamente, sendo substituído por um elaborado por uma consultoria privada de origem argentina, sofrendo várias alterações na câmara de vereadores e uma aprovação com diversos conflitos, entre os anos de 2013 e 2014.[80][81]
Desde aprovado, este Plano Diretor foi alvo de análises, críticas e reivindicações, especialmente por setores da sociedade civil e pesquisadores da área de planejamento urbano.[82] Desde 2014 tem sido alvo de disputas jurídicas dentre diferentes instâncias governamentais, como o município de Florianópolis, o Ministério Público Federal e o Superior Tribunal de Justiça.[83]

Cultura

Teatro
Há três teatros de médio e grande portes em Florianópolis: o Teatro Ademir Rosa, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC),[84] o Teatro Álvaro de Carvalho (TAC),[85]na Praça Pereira Oliveira e o Teatro Pedro Ivo Campos, situado no Centro Administrativo do Estado (SC 401). Existem ainda salas menores como o Teatro da Igrejinha na Universidade Federal de Santa Catarina, Teatro da UBRO, Teatro Armação e a sala de teatro do SESC e espaços teatrais alternativos como a Casa de Máquinas do Casarão da Lagoa, todas na parte insular da cidade. Além destes, existem espaços alternativos privados como a Célula Cultural Mané Paulo no bairro João Paulo, o Círculo Artístico Teodora e também o Circo da Dona Bilica, ambos no Sul da ilha.
Museus e galerias de arte
São variados os museus e galerias na capital catarinense. Na região central, destacam-se o Museu Victor Meirelles (casa onde viveu o pintor, com obras em exposição) e a galeria de arte da Fundação Cultural Badesc. No Centro Integrado de Cultura (CIC) destacam-se o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)Museu da Imagem e Som e Espaço Lindolf Bell. No Palácio Cruz e Souza, está instalado o Museu Histórico de Santa Catarina com relíquias que contam um pouco da história do estado. Outros espaços são o Museu de Armas Major Lara Ribas, localizado no Forte Sant’Ana (ao lado da Ponte Hercílio Luz), que expõe artigos bélicos e históricos, a Galeria de Arte e o Museu Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina e a galeria do Espaço Cultural Arquipélago, localizado no bairro Agronômica. A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (Fundação Franklin Cascaes) foi fundada em 29 de julho de 1987 e hoje está instalada no Forte de Santa Bárbara.[86]
Literatura e música
A cidade tem sua academia de letras, denominada Academia Desterrense de Letras, cujo patrono é o poeta barriga-verde Cruz e Sousa e fica localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC). Também abriga a Biblioteca Pública de Santa Catarina, a maior e mais antiga do estado. Em Florianópolis estão sediadas as seguintes orquestras: Orquestra Filarmonia Santa Catarina; Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (OSSCA);[87] Orquestra Sinfônica de Florianópolis;[88] Camerata Florianópolis; Orquestra Sinfônica das Comunidades (OSCOM);[89] Orquestra Experimental do Instituto Federal de Santa Catarina (OEXP)[90] e Orquestra de Cordas da Ilha[91].
Cinema
A cidade oferece 19 salas de cinema, a rede Cinemark no Floripa Shopping,[carece de fontes] a rede CineSystem no Shopping Iguatemi e a rede “CinEspaço” no Beiramar Shopping. Além disso, há salas de circuito de arte no Centro Integrado de Cultura (CIC) e no Espaço Cultural Sol da Terra. Florianópolis conta também com cineclubes como o Rogério Sganzerla da Universidade Federal de Santa Catarina, Cineclube da Alliance Française localizado na Fundação Cultural Badesc, Cineclube Ó Lhó Lhó no Instituto Federal de Santa Catarina, Cineclube Carijó no bairro Canasvieiras e Cinema Falado no Museu Victor Meirelles.[carece de fontes]
Esportes
Praticante de sandboard em uma das dunas do município
Possui destaque na história de Florianópolis, por diversas vezes, sendo a mais recente através do nadador Fernando Scherer, o Xuxa, que conquistou diversas medalhas e recordes mundiais e olímpicos. Gustavo Kuerten, o Guga, nasceu em Florianópolis e é considerado o maior tenista brasileiro de todos os tempos. Condecorado com posição no Hall da Fama da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e vencedor de três torneios Roland Garros (Grand Slam).[92] Como a cidade é principalmente localizada em uma ilha cercada de outras pequenas ilhas, é uma de suas atrações como atividades esportivas o mergulho livre e autônomo. As localidades mais frequentadas para este esporte são a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e a ilha do Campeche. Há dois clubes profissionais de futebol em Florianópolis. Juntos possuem 31 títulos catarinenses, o que é um recorde no estado. Desde 1924, disputam o chamado “Clássico da Capital”.
Avaí foi fundado em 1923 e tem como cores o azul e o branco. É conhecido como “o Leão da Ilha” ou “o Time da Raça”. Teve em seu plantel jogadores famosos no Brasil inteiro, como ZenonLico e Renato Sá, todos catarinenses. Foi campeão brasileiro da Série C em 1998, sendo a primeira equipe catarinense a vencer uma das divisões do Campeonato Brasileiro, e também foi campeão do Campeonato Catarinense por 16 vezes, a última em 2012. Na maior parte dos anos 2000 o clube permaneceu na Série B nacional, até 2008, quando subiu pela primeira vez nos pontos corridos, e desde então o clube alternou entre a primeira e a segunda divisão, tendo destaque para a campanha de 2009, quando terminou a Série A na sexta colocação, a melhor posição de um clube catarinense na competição. Disputará a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro em 2018. O Avaí tem seu estádio localizado no bairro Carianos, o estádio Aderbal Ramos da Silva, mais conhecido como Ressacada.[93]
Figueirense foi fundado em 1921, tem como cores o preto e o branco. Apelidado por seus torcedores de “Figueira”, também é conhecido como “O Furacão do Estreito”, “A Máquina do Estreito” ou “Esquadrão de Aço”. Conquistou 18 vezes o título estadual, sendo o mais recente o de 2018, o que faz dele o maior vencedor do Campeonato Catarinense. Em 2007, tornou-se o primeiro clube da capital a chegar a uma final nacional, sendo vice-campeão da Copa do Brasil. Atualmente o clube faz parte da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, tendo também alternado entre a Série A e a Série B desde 2009, sendo que no período de 2002 a 2008 esteve consecutivamente na Série A, o que nenhum outro clube catarinense jamais conseguiu. O Figueirense tem seu estádio localizado no bairro Estreito, parte continental da cidade, o Estádio Orlando Scarpelli.[94][95]
Além do futebol, o remo também é um esporte popular na cidade. Ainda hoje, há três clubes principais que formam atletas nas principais categorias disputadas: Clube de Regatas Aldo LuzClube Náutico Francisco Martinelli e Clube Náutico Riachuelo. Estes clubes formaram alguns dos atletas brasileiros que disputaram as Olimpíadas, como Gibran Vieira da Cunha e Fabiana Beltrame, que foi a primeira remadora brasileira a participar dos Jogos Olímpicos de Verão de 2004. Florianópolis também se destaca no cenário nacional do rugby. O Desterro Rugby Clube, fundado em 1995, foi Campeão Brasileiro em três oportunidades, em 1996, 2000 e 2005.
voleibol de Florianópolis teve destaque nacional, primeiramente com a equipe masculina da Unisul, a partir do final da década de 1990. Após conquistar a temporada 2003–04 da Superliga, a equipe se transferiu para a cidade vizinha de São José e depois para Joinville, onde ficou até a Unisul encerrar o time. Em 2005, Florianópolis passou a ser representada na Superliga Masculina pela Cimed, fundada naquele ano. Esta participou de seis edições da Superliga, sendo finalista em cinco delas e conquistando quatro títulos, o primeiro em 2005-06, o segundo em 2007-08, o terceiro em 2008-09 e o quarto em 2009-10, além do Sul-americano de 2009. O time continuou por mais um ano após a saída da Cimed em 2012, com o nome de Super Imperatriz Volêi.

Ver também

Notas

  1. O recorde absoluto de precipitação em 24 horas atingiu 404,8 milímetros em 1991 (o maior do Brasil).[35]

Referências

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  • http://www.floripanews.com.br/noticia/6254-natal-da-magia-sera-lancado-nesta-quinta-27-em-florianopolis


  • «Gustavo Kuerten, nosso Guga: o maior tenista brasileiro de todos os tempos». Torcedores.com


  • «Avaí». Futpédia


  • «Estatísticas – Figueirense». oGol

    1. «Figueirense». Futpédia

    Ligações externas

    Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
    Florianópolis

  • Wikipédia

    DE DESTERRO A FLORIANÓPOLIS – Como tudo Começou

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