Em excesso, o sal pode ser prejudicial. Foto: Handmade Pictures / Divulgação / CP
Junte a correria dos dias atuais, a praticidade dos alimentos industrializados, as refeições fora de casa e a falta de atenção na hora de fazer as compras, ou de fazer o prato, e pronto: formou-se uma bomba cheia de cloreto de sódio, o bom e velho sal de cozinha. E a “bomba”, que vai crescendo à medida que os cuidados com a alimentação e a saúde vão diminuindo, pode explodir a pressão arterial de quem consome o produto em excesso. Cristiano Pederneiras Jaeger, cardiologista gestor do serviço de cardiologia do Hospital Mãe de Deus, afirma que, especialmente no Rio Grande do Sul, as pessoas ingerem muito sal.
Segundo ele, a necessidade diária de um adulto é de 4 a 5 gramas, e no RS o consumo chega a dobrar. “Muitos conseguem expelir, mas, quando isso não acontece, a hipertensão pode se agravar, assim como a insuficiência cardíaca”, declara. Jaeger ressalta que o maior prejuízo do consumo excessivo do sal não acontece em pessoas saudáveis, mas naquelas que já apresentam hipertensão, pré-hipertensão, problemas renais ou uma tendência a ficarem hipertensas, o que acontece, mais comumente, em filhos de pais com a doença ou pessoas que apresentam insuficiência cardíaca.
Assim como o coração, os ossos sofrem com o excesso de cloreto de sódio. Além de reduzir a capacidade de absorção de cálcio no organismo, a densidade óssea diminui, fazendo surgir a osteoporose. Problemas como a retenção de líquido e o envelhecimento precoce também podem aparecer. Para evitar, substitua o sal por limão, pimenta, vinagre ou azeite. “Pode-se usar o cloreto de potássio, um composto salino, desde que não seja usado puro, pois perde-se sabor”, comenta Jaeger. A dica, segundo o cardiologista, é misturar 50% de cloreto de sódio e os outros 50% de cloreto de potássio.
Mas o sal não é de todo vilão, bem pelo contrário, ele é essencial, tanto que já foi usado como dinheiro na antiguidade. Sua função é controlar as substâncias que entram e saem das células, regulando a quantidade de nutrientes e água. “O sal é fundamental e faz parte do metabolismo celular”, relata. Na quantidade adequada, ele aumenta os movimentos peristálticos do intestino e contribui para uma boa digestão, além de ser importante para quem se exercita muito, pois ajuda a repor o sódio perdido com o suor. “A vida sem sal não existe”, diz o cardiologista.
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