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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

STF mantém Janot em processos contra Temer

Defesa do presidente havia feito solicitação de suspeição do Procurador-Geral da República

Ministros do STF rejeitaram suspeição de Janot nos processos de Temer | Foto: Carlos Moura / STF / CP

Ministros do STF rejeitaram suspeição de Janot nos processos de Temer | Foto: Carlos Moura / STF / CP

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta quarta-feira pedido feito pela defesa do presidente Michel Temer para seja declarada a suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para atuar em investigações relacionadas ao presidente, iniciadas a partir das delações da JBS.

Os nove ministros votaram se pronunciaram contra a suspeição de Janot. O relator do processo, Edson Fachin, abriu o voto contrário ao pedido da defesa de Temer. Ele teve o voto seguido por Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Cármen Lúcia. Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso não compareceram em plenário para proferir o voto.

No voto proferido na sessão desta tarde, o relator disse não há indícios de Janot atuou de forma imparcial e com “inimizade em relação a Temer. Segundo Fachin, declarações do procurador à imprensa não podem ser consideradas como causa de suspeição. Na ação, a defesa de Temer também cita uma palestra na qual Janot disse que, "enquanto houver bambu, lá vai flecha", fazendo referência ao processo de investigação contra o presidente.

No início do julgamento, a defesa do presidente Temer voltou a afirmar que Janot agiu de forma parcial nas investigações envolvendo o presidente. Ao subir à tribuna da Corte, o advogado Antônio Claudio Mariz, representante de Temer, disse que a prisão dos empresários Joesley e Wesley Batista, em cujas delações foram baseadas as acusações, podem indicar que Janot não teve os devidos cuidados na investigação.


Agência Brasil e Correio do Povo


Caso de Polícia: preso suspeito de assaltar e tentar matar motorista do Uber em Porto Alegre


Vítima, que teve pés e mãos amarrados, foi baleada e conseguiu escapar após fingir estar morta

Foto: Polícia Civil /Divulgação

Saiba mais

Agentes da 14ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre prenderam na manhã desta quarta-feira (13) Diego Tarigo, 32 anos, no bairro Jardim Itu-Sabará, zona norte da cidade. Ele e mais um comparsa são suspeitos de assaltar e tentar matar motorista do Uber no dia 24 de julho deste ano. A vítima teve pés e mãos amarrados, além disso, foi colocada no porta-malas do próprio veículo e levou um tiro na região do abdômen.

Pouco antes do roubo, na Cidade Baixa, o motorista foi acionado para transportar quatro pessoas. Os passageiros foram até a Vila Jardim. Após descerem do veículo, segundo o delegado Cléber Lima, responsável pela investigação, Tarigo e mais um homem, ambos armados, se aproximaram do carro e anunciaram o assalto. Eles trafegaram com a vítima até a região do bairro Sarandi, também na zona norte da Capital. Nesta localidade, amarraram pés e mãos do condutor e o colocaram no porta-malas. Um tiro foi dado para o alto e o outro no abdômen da vítima.

O motorista do aplicativo só conseguiu escapar dos bandidos após fingir estar morto. Eles estavam na região do Beco Recanto do Chimarrão. Após ser abandonado pelos ladrões, a vítima caminhou baleada até a 22ª Delegacia de Polícia, onde recebeu os primeiros socorros.

"Ele caminhou baleado, pediu ajuda e ninguém parava o carro. Ele nos contou que ouviu Tarigo dizer que precisava matá-lo para evitar reconhecimento e que não queria voltar para a cadeia", ressalta Lima.

Lima destaca que Tarigo foi preso temporariamente e já foi reconhecido por testemunhas. O policial vai pedir ainda hoje a prisão preventiva dele e do comparsa. Este segundo suspeito já foi identificado, mas ainda não foi detido. Tarigo tem vários antecedentes criminais, entre eles, pelos crimes de roubo e homicídio. Ele e o comparsa roubaram o carro do motorista e mais R$ 140 em dinheiro, documentos e celular. A polícia não descarta a participação de um terceiro suspeito.

GAÚCHA

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