A investigação foi aberta a partir de uma representação feita pelo diretório municipal do PT
A investigação foi aberta a partir de uma representação feita pelo diretório municipal do PT | Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil / CP
O Ministério Público Estadual (MPE) decidiu abrir investigação para apurar as viagens feitas durante horário de trabalho pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que tem sido cotado como um dos candidatos à Presidência da República no ano que vem. A investigação foi aberta pela Promotoria do Patrimônio Público e Social da capital, a pedido da Procuradoria-Geral de Justiça, a partir de uma representação feita pelo diretório municipal do PT.
Doria terá 20 dias para apresentar suas explicações ao promotor público Marcelo Milani, que conduz a investigação. "A Prefeitura de São Paulo responderá em breve os questionamentos do Ministério Público para comprovar a total legalidade nas ações. Ressalta-se que as viagens são custeadas pelo próprio prefeito", informa a Prefeitura, em nota.
Uma das linhas da investigação é apurar justamente quem se há recursos públicos no custeio das viagens. "Tais viagens teriam como objeto sua promoção pessoal e poderiam ter gerado custo ao erário, especialmente em virtude do uso de estruturas da Prefeitura, deslocamento ao aeroporto, agendamento de reuniões, bem ainda funcionários e servidores estariam sendo pagos pelo erário no acompanhamento dessa empreitada, rumo às eleições de 2018", escreveu o promotor, na portaria de abertura do procedimento preparatório do inquérito civil.
Para exemplificar essa motivação, a representação cita faixas com os dizeres "Tocantins quer Doria presidente", dispostos durante sua visita à cidade de Palmas, ocorrida no dia 14 de agosto. Apenas no mês passado, o prefeito esteve nas cidades de Curitiba, Salvador, Palmas, Natal, Fortaleza e Recife, segundo o texto. "Todas estas viagens tiveram com ingrediente principal tornar o prefeito mais conhecido, principalmente na região do Nordeste", diz o texto.
O presidente do diretório petista, Paulo Fiorilo, afirma que "as foram viagens feitas em horário de trabalho para fazer campanha política", daí a motivação para acionar o MPE.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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