Estados devem seguir caminho do corte de gastos, diz o ministro Eliseu PadilhaValter Campanato/ABr
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (21) que a reunião do presidente Michel Temer com os governadores, marcada para amanhã (22), para discutir a situação financeira dos estados, será o momento apenas de colher propostas dos gestores para, posteriormente, serem avaliadas pela equipe do Ministério da Fazenda.
“Mas o ministro [Henrique] Meirelles [da Fazenda] tem deixado claro que o mais fácil é que se viabilize financiamentos diretos para os estados”, disse, explicando que é preciso ainda conhecer a situação de cada estado e que se espera que, assim como o governo federal está ajustando suas contas, as unidades da federação sigam o mesmo caminho de cortes de gastos.
“Há, por parte do governo federal, o entendimento de que há as responsabilidades que são da União e as responsabilidades que são dos estados. Mas ele [presidente Michel Temer] entende que esse é o momento para que haja convergência de interesse entre estados e a União, para que se possa ir resolvendo progressivamente a crise dos estados”, afirmou Padilha.
Repatriação de recursos
Na última semana, o ministro da Casa Civil disse que a equipe econômica já identificou as fontes de recursos para ajudar os estados a ajustarem suas contas. Segundo Padilha, o dinheiro a ser arrecadado com a repatriação de recursos de brasileiros mantidos no exterior “é pouco” para atingir esse objetivo.
Por isso, a outra fonte serão os R$ 100 bilhões em ativos a serem devolvidos pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro Nacional.
Esses recursos, que seriam usados para a concessão de financiamento, estavam ociosos no BNDES, causando "custo desnecessário". De acordo com o Ministério da Fazenda, o BNDES tem caixa suficiente para fazer as devoluções e cumprir a programação de concessão de financiamentos dos próximos dois anos.
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O número de PMs mortos no Rio de Janeiro em dez meses de 2016 já supera o total de mortes em 2015. Os dados são do Instituto de Segurança Pública. Até outubro, 114 policiais militares morreram, incluindo os que estavam em horário de folga.
Outro dado do instituto mostra mais violência. Para cada policial assassinado no Rio em 2015, outras 25 pessoas morreram por conta de ações policiais. Leia mais
A Câmara dos Deputados deve votar hoje o pacote de propostas contra a corrupção em meio a muita polêmica. Nos bastidores, parlamentares articulam aprovar uma explícita anistia aos alvos da Lava Jato.
Ou seja, quem cometeu crime de caixa dois eleitoral até agora, vai ser perdoado. A última manobra de integrantes de quase todos os partidos é aprovar o pacote no plenário de forma simbólica, sem a votação nominal, o que não vai permitir saber como cada deputado vota. Leia mais
O depoimento do ex-senador Delcídio Amaral, testemunha em ação penal contra Lula, foi marcado por um bate-boca entra os advogados do ex-presidente, promotores do Ministério Público e o juiz Sergio Moro.
Moro se irritou e disse que a defesa de Lula estava tumultuando o processo. No depoimento, Delcídio afirmou que a distribuição de cargos nas estatais aumentou depois do mensalão, mas disse que não soube da participação direta do petista no esquema da Petrobras.
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