Procuradoria diz que Garotinho ofereceu suborno para não ser preso; defesa nega

O juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes, Glaucenir Silva de Oliveira, acusou o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e o filho Wladimir Matheus de terem oferecido, por intermédio de terceiros, R$ 5 milhões a pessoas conhecidas pelo juiz para evitar a prisão de ambos. A denúncia foi feita pelo juiz à Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro.

A procuradoria requereu à Polícia Federal que instaure inquérito para investigar o caso. Na acusação, o juiz afirmou que inicialmente foi feita uma proposta de R$ 1,5 milhão e depois de R$ 5 milhões em troca de decisões judiciais favoráveis aos investigados.

Garotinho foi preso na quarta-feira (16) pela Polícia Federal suspeito de participar de um esquema de compra de votos investigado pelo Ministério Público Eleitoral e pela Polícia Federal. Segundo as investigações, as irregularidades ocorreram por meio da concessão de um benefício social chamado Cheque Cidadão.

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“Os fatos serão apurados, em caráter urgente, pelo Ministério Público e Polícia Federal, pois a situação retratada pelo magistrado é extremamente grave", disse o procurador regional eleitoral Sidney Madruga.

Na noite dessa sexta-feira (18), a procuradoria também expediu ofícios em caráter de urgência ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal Regional Eleitoral para que a Promotoria em Campos tome as medidas necessárias para reprimir possíveis ilícitos criminais e eleitorais cometidos por Garotinho e pelo filho.

De acordo com Madruga, há indícios de que Garotinho tentou ainda interferir no trabalho de investigação da Polícia Federal e ameaçou um dos promotores que estão à frente do caso do Cheque Cidadão.

Defesa de Garotinho

O advogado da família de Garotinho, Fernando Augusto Fernandes, informou que a defesa irá representar contra o juiz pelo crime de denunciação caluniosa. "O relatado pelo juiz, após seus abusos de autoridade e cenas grotescas da semana, merece resposta unicamente jurídica e ele irá responder criminalmente por denunciação caluniosa", declarou Fernandes.

 

Agência Brasil

 

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Primeira fase do vestibular da Unicamp será aplicada em 30 cidades

 

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

A primeira fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) será realizada neste domingo (20). Devem fazer as provas 73,5 mil candidatos, disputando 3,3 mil vagas para 70 cursos de graduação. A concorrência é 5,5% menor do que nos exames para 2016, quando 77,7 mil vestibulandos se inscreveram para tentar uma vaga na instituição.

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As provas serão realizadas em 29 cidades do estado de São Paulo e também em Brasília. Neste ano, quatro municípios foram incluídos nos locais de aplicação dos exames:  Botucatu, Bragança Paulista, Marília e Registro.

As carreiras mais concorridas são medicina, que tem 24,3 mil candidatos para disputar as 110 vagas oferecidas, o que resulta em uma relação de 221 interessados para cada possibilidade de colocação. Em seguida vem arquitetura e urbanismo, que terá 96,3 candidatos para cada uma das 30 vagas abertas, totalizando 2,9 mil candidatos.

Os portões serão abertos a partir das 12h30 e a entrada só será permitida até as 13h. A organização do vestibular recomenda aos candidatos que cheguem nos locais de prova às 12h. É necessário levar documento de identidade original, o mesmo indicado na inscrição, canetas de tinta preta com material transparente, lápis preto e borracha. É permitido o uso de régua transparente e compasso. Proibido portar celulares ou qualquer outro tipo de aparelho eletrônico.

A prova desta primeira fase é composta de 90 questões de múltipla escolha, abordando temas de língua portuguesa, literatura, matemática, história, geografia (abrangendo filosofia e sociologia), física, química, biologia e inglês. O exame terá ainda 12 questões interdisciplinares. Cada item tem quatro alternativas.

 

Agência Brasil

 

 

Papa nomeia 17 novos cardeais e pede união na Igreja

 

Da Agência Ansa

O papa Francisco nomeou hoje (19) 17 novos cardeais, entre eles o arcebispo de Brasília, Sergio da Rocha. A informação é da Agência Ansa.

Na homilia da missa do consistório, o pontífice alertou sobre o "vírus da polarização" e disse que, apesar de todos serem diferentes, é preciso não ser "inimigo" dentro da Igreja.

"Nós viemos de terras distantes, temos costumes, cores de pele, línguas e condições sociais diversas. Pensamos de maneiras diferentes e celebramos a fé também com ritos diferentes. E nada disso nos torna inimigos, ao contrário, é uma de nossas maiores riquezas", disse o papa.

A fala de Francisco é uma crítica velada aos recentes momentos de tensão entre os cardeais. Nesta semana mesmo, foi tornada pública uma carta de questionamentos ao papa por cardeais conservadores, liderados pelo norte-americano Raymond Leo Burke.

Nomeações

Dos 17 novos cardeais noemados por Francisco, 13 terão direito a voto em um possível conclave – quando é eleito um novo pontífice para a Igreja Católica. Assim como nos dois consistórios anteriores, o papa optou por "descentralizar" as escolhas da Europa e nomeou novos cardeais latino-americanos, asiáticos e africanos em um número maior que seus antecessores.

Com as nomeações de hoje, Francisco já indicou 44 dos 121 cardeais que podem votar. Mas esse número diminuirá para 120 no dia 28 de novembro, quando o cardeal senegalês Sarr completará 80 anos e deixará de estar apto ao voto.

Agora, são 121 cardeais eleitores e 107 não eleitores na Igreja Católica. Do total de cardeais, 112 são europeus (54 eleitores), 62 das Américas do Norte, Central e do Sul (34 votantes), 24 da África (15 eleitores), 24 da Ásia (14 votantes) e quatro da Oceania (quatro eleitores).

Os 13 novos cardeais votantes são: Mario Zenari (Itália), Dieudonne Nzapalainga (República Centro-Africana), Carlos Osoro Sierra (Espanha), Sergio da Rocha (Brasil), Blase Cupich (EUA), Patrick D'Rozario (Bangladesh), Baltazar Enrique Porras Cardozo (Venezuela), Josef De Kesell (Bélgica), Maurice Piat (Ilhas Maurício), Kevin Farrel (EUA), Carlos Aguiar Retes (México), John Ribat (Papua Nova Guiné), Joseph William Tobin (EUA).

Encontro com papa emérito Bento XVI

Após a cerimônia de nomeação, o papa e os 17 novos cardeais foram à capela do ex-convento Mater Ecclesiae, onde foram abençoados pelo papa emérito Bento XVI.

Nas imagens divulgadas pela Central Televisiva do Vaticano (CTV), é possível ver que para Francisco abraçou Joseph Ratzinger, em gesto repetido por todos os novos cardeais. A benção ocorreu após uma oração na capela e, apesar de aparentar estar mais magro, o papa emérito estava muito sorridente e participando de todos os atos.

 

Agência Brasil

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