O juiz federal Sérgio Moro aceitou hoje (9) denúncia oferecida pelos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato contra o ex-secretário do PT Silvio Pereira e mais quatro investigados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Com a decisão, todos os acusados se tornam réus.
A denúncia foi recebida pelo juiz em tempo recorde, 24 horas após a o documento ser registrado no sistema de processo eletrônico da Justiça Federal em Curitiba.
De acordo com a denúncia, em 2004, a empreiteira GDK pagou R$ 6,8 milhões de propina aos ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Pedro Barusco e Sílvio Pereira para ser favorecida em uma licitação para obras em um campo gás da estatal. Em troca do suposto favorecimento, Pereira recebeu um carro da marca Land Rover, segundo a acusação.
O recebimento do carro foi investigado no inquérito da Ação Penal 470, o mensalão, em 2005, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) fez um acordo judicial e Silvio Pereira não foi julgado. No entanto, durante as investigações da Lava Jato, delatores afirmaram que Pereira era responsável por acompanhar os contratos da Petrobras em nome do PT.
Silvio Pereira foi preso em abril durante a 27ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Carbono 14, mas foi solto posteriormente pelo juiz Moro.
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A Polícia Federal começou hoje a 36ª fase da operação Lava Jato, batizada de Dragão. Um dos mandados de prisão preventiva é para o operador Adir Assad, que já está preso em Curitiba.
Segundo a PF, esta fase investiga dois importantes operadores financeiros responsáveis pela movimentação de recursos de ilegais de empresas e de funcionários da Petrobras. Leia mais
A eleição de Donald Trump para a Presidência dos EUA provocou uma onda de protestos pelo país. Washington, Nova York, Chicago e outras grandes cidades tiveram manifestações contra o republicano.
Trump deve montar uma equipe com políticos que foram fiéis a ele durante a campanha. Entre eles estão Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, e Chris Christie, governador de Nova Jersey. Leia mais
O Senado aprovou em primeiro turno a proposta de reforma política. O projeto tem o objetivo de reduzir o número de partidos, que hoje somam 32. Na nova proposta, as eleições proporcionais, aquelas que "puxam" votos de candidatos pelo partido, vão acontecer só até 2020.
O projeto ainda tem que passar por uma segunda votação no Senado e, só depois, vai para a Câmara dos Deputados. Leia mais
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que acaba com a obrigatoriedade de a Petrobras ser a operadora única do pré-sal. A proposta amplia a participação da iniciativa privada na exploração do petróleo.
De acordo com especialistas, o investimento no setor pode subir dos atuais US$ 20 bilhões anuais para cerca de US$ 50 bilhões. O projeto agora tem que passar pela sanção do presidente Michel Temer. Leia mais
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