O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, pediu hoje (9) ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que o novo prazo para repatriação de ativos não declarados de brasileiros no exterior não ultrapasse o dia 10 de março do próximo ano. Em reunião com Renan, Oliveira ressaltou a importância desse prazo para a programação orçamentária de 2017.
“Tendo a adesão na repatriação até o final de fevereiro, nós teríamos já em março o valor dessa arrecadação, e poderíamos programar de uma maneira mais equilibrada e mais adequada a programação do orçamento e da execução em 2017”, disse o ministro.
Ontem (8), Renan apresentou o projeto de lei para reabertura do prazo de repatriação do dinheiro que está no exterior com previsão de que o período de adesão seja de 90 dias. O pedido do Oliveira deve levar a uma revisão dessa janela, reduzindo o tempo disponível para que os donos do dinheiro façam a adesão à repatriação.
Saiba Mais
- Relator do Orçamento diz que novo prazo para repatriação vai reduzir cortes
- Renan apresenta projeto para reabrir prazo de repatriação de ativos brasileiros
O projeto apresentado por Renan Calheiros prevê que o dinheiro enviado ao exterior sem declaração à Receita Federal seja regularizado mediante o pagamento de 17,5% de Imposto de Renda e mais 17,5% de multa.
Dyogo Oliveira evitou fazer uma previsão de quanto poderá ser arrecadado pelo governo com a nova etapa de regularização de ativos. Na primeira fase, encerrada em 31 de outubro, o governo arrecadou cerca de R$ 50 bilhões. “Muito difícil fazer uma estimativa, mas acreditamos que pode, sim, haver uma boa arrecadação com essa medida”, disse.
MP do Fies
Oliveira participou da reunião com o presidente do Senado junto com o ministro da Educação, Mendonça Filho. Ambos também reforçaram a Renan o pedido para que a Medida Provisória do Fies seja votada hoje porque perderá a validade por vencer na próxima sexta-feira (11).
Segundo o ministro do Planejamento, a expectativa é que a transferência dos custos das operações bancárias do financiamento estudantil para as universidades não resulte em encarecimento do crédito para os estudantes. Na opinião dele, as instituições de ensino têm condição de arcar com esses encargos.
“Eu acho que elas têm capacidade de absorver. É importante que isso não seja repassado para o estudante, que já é a parte mais fraca desse contrato”, afirmou.
Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS
http://www.primeciaimobiliaria.com.br/
Obama diz que torce para que Trump tenha sucesso em unir o país
José Romildo – Correspondente da Agência Brasil
O presidente Barack Obama disse hoje (9) que está pronto para receber o presidente eleito Donald Trump na Casa Branca amanhã (10) para assegurar uma "transição bem sucedida entre nossas presidências". Em um comunicado à imprensa na Casa Branca Obama disse: "Estamos agora torcendo para que [Donald Trump] tenha sucesso em unir e liderar o país".
Em um telefonema a Trump, mais cedo, o presidente Obama o convidou para uma visita amanhã à Casa Branca. Hillary Clinton, a candidata derrotada pelo Partido Democrata, também foi convidada.
O secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, disse que o presidente Obama expressou "admiração" pela forte campanha empreendida por Hillary Clinton em todo o país.
Líderes mundiais vão de espanto a euforia com vitória de Trump
Da Agência Ansa
Os líderes internacionais demonstraram reações diversas após os Estados Unidos elegerem o magnata Donald Trump nesta quarta-feira (9) como seu futuro presidente. As informações são da Agência Ansa.
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que quer manter uma "colaboração estreita" com o novo governo e ressaltou que os dois países estão ligados por "valores em comum" como a "democracia, liberdade e o respeito às pessoas".
Seguindo a mesma linha, a premier britânica, Theresa May, ressaltou que os norte-americanos são parceiros "estreitos e vizinhos" e que isso não mudará com as eleições. Ela parabenizou Trump e disse querer debater a "relação especial" entre as duas nações "na primeira ocasião possível".
Já o presidente chinês, Xi Jinping, disse em telegrama enviado a Trump que está "ansioso" para ter novas conversas com o presidente que devem se seguir "sem conflito e sem confrontação" com base "no princípio de respeito mútuo". O mandatário ainda ressaltou que espera uma relação "win win" com o novo governo, ou seja, boa para os dois lados.
A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, solicitou uma rápida cooperação com a nova administração, ressaltando a importância de trabalhar em constante contato perante à crescente ameaça nuclear representada pela Coreia do Nort
O governo turco também parabenizou Trump através de seu presidente, Recep Tayyip Erdogan, e por seu premier, Binali Yildrim. "O povo norte-americano fez sua escolha e com essa escolha os EUA iniciam uma nova fase. Desejo um futuro feliz para os Estados Unidos, interpretando favoravelmente a escolha do povo", disse Erdogan.
Saiba Mais
- Putin parabeniza Trump e diz que Guerra Fria acabou
- América Latina reage à eleição de Donald Trump para a Presidência dos EUA
Já Yildrim lembrou do imbróglio político envolvendo o clérigo Fethullah Gullen, acusado por Ancara de tentar um golpe de Estado no país, e que mora nos EUA. "Parabenizo Trump e convido abertamente o novo presidente a fazer a extradição urgente de Fethullah Gulen, mente, executor e autor da tentativa fracassada de golpe de Estado em 15 de julho", afirmou o premier.
Entre as reações mais positivas, está a do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que afirmou que Trump "é um amigo sincero do Estado de Israel" e que ambos agirão para levar "a segurança, a estabilidade e a paz" para a região.
"O forte laço entre EUA e Israel baseia-se em valores, interesses e destinos em comum. Estou seguro que Trump e eu continuaremos a reforçar a especial aliança entre os dois países e a elevaremos a novos níveis", disse Netanyahu.
Quem também felicitou o magnata foi o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, que foi o primeiro líder internacional a telefonar para o novo titular da Casa Branca. "Desejo sucesso em seu trabalho e desejo uma nova era de relacionamento entre os dois países com um reforço nas relações de cooperação em todos os níveis", disse al-Sisi.
O premier húngaro, Viktor Orbán, também comemorou a eleição de Trump dizendo que essa era uma "notícia magnífica" e que a democracia "ainda está viva"
Na América do Sul, além do presidente brasileiro Michel Temer, o argentino Mauricio Macri, parabenizou o novo chefe de Estado e disse que "espera poder trabalhar juntos pelo bem de nosso povo".
ONU
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, parabenizou presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pela sua vitória sobre Hillary Clinton.
O sul-coreano está em seus últimos meses no cargo, já que será substituído pelo português António Guterres. "Parabenizo Donald Trump pela sua eleição como 45º presidente dos Estados Unidos, ao fim de uma campanha dividida. A unidade na diversidade é um dos maiores pontos de força desse país, e encorajo todos os americanos a permanecerem fiéis a esse espírito", disse.
Novo presidente dos Estados Unidos teve a maioria de seus votos entre homens brancos e da zona rural, que acreditaram na promessa de recuperar empregos e fazer o país "grande novamente". Foto: Mandel Ngan/ AFP
A onda conservadora e antiglobalização
Para especialistas, vitória do bilionário Donald Trump na eleição americana podereforçar candidaturas de líderes de extrema direita, como a francesa Marine Le Pen.
Sem favorito no Mineirão
Tite não diz como planeja parar Messi e aposta no jogo coletivo do Brasil contra a Argentina nesta quinta.
Piratini promete vagas para presos, mas faltam servidores
Secretário da Segurança não fala em contratações, embora garanta que vai abrigar detentos provisórios.
Na economia da reputação, qual é a sua nota?
Avaliações pessoais de usuários e prestadores de serviço viram moda no mundo digital e podem ser adotadas até por governos que dariam notas aos cidadãos.
Juiz nega pedido para anular redação do Enem
Ministério Público Federal do Ceará ingressou na segunda-feira com a açãoalegando que houve vazamento do tema.
O que o Inter perde se for rebaixado
Queda de prestígio e da receita podem entrar no horizonte colorado. Apesar do quadro nebuloso, nem tudo seria prejuízo.
O que o Grêmio ganha se levar a Copa do Brasil
Conquista de um título pode render R$ 6 milhões em prêmios pagos pela CBF eabre perspectivas de negócios represados há anos.
Chico com sotaque luso
Português António Zambujo mostra em Porto Alegre disco dedicado a Chico Buarque.
Abafamento e pancadas de chuva marcam a quinta no Estado
A instabilidade ainda segue atuando no Rio Grande do Sul. Pancadas isoladas atingem a Serra, Região Metropolitana de Porto Alegre e parte do Litoral. Já no Sul, Oeste e Norte, a previsão é de tempo firme e apenas com variação da nebulosidade. As temperaturas ficam elevadas e o calor predomina à tarde, podendo chegar a 32ºC em Alegrete.
Manifestantes protestam contra eleição de Trump nos EUA
Da Agência Ansa
A eleição do republicano Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos provocou manifestações no país. Cidades como Oakland, Los Angeles, Portland e Nova York registraram protestos na manhã desta quarta-feira (9), logo após a confirmação da vitória de Trump sobre a democrata Hillary Clinton. Na Universidade da Califórnia, centenas de estudantes se reuniram para protestar contra Trump. Em Portland, manifestantes fizeram uma fogueira e também foram registradas reações na Universidade de Columbia, em Nova York. As informações são da Agência Ansa.
A vitória de Trump foi confirmada nesta madrugada. Apesar das previsões, ele foi o vencedor na Flórida, onde há grande concentração de latinos, e em todo o centro-sul dos Estados Unidos. Já a democrata se consolidou em toda Costa Oeste e no Nordeste dos Estados Unidos.
América Latina reage à eleição de Donald Trump para a Presidência dos EUA
Monica Yanakiew - Correspondente da Agência Brasil
Antes mesmo de saber os resultados das eleições presidenciais norte-americanas, o governo mexicano reagiu na madrugada (9) de hoje a uma eventual vitória do candidato republicano Donald Trump, que provocou queda no valor do peso. As autoridades da área econômica convocaram uma entrevista para esta quarta-feira, com o objetivo de acalmar os mercados.
Quando a contagem de votos terminou, o jornal El Universal anunciou: “Trump ganha a presidência dos EUA; o peso (mexicano) em queda livre”. Os mercados reagiram às declarações de Trump que, durante a campanha, propôs acabar com o Nafta – o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio com o Canadá e o México, em vigor desde 1994.
Saiba Mais
- Putin parabeniza Trump e diz que Guerra Fria acabou
- Premier italiano deseja “bom trabalho” a Donald Trump
O acordo, que reduz barreiras alfandegárias, levou ao fechamento de fábricas nos Estados Unidos. As empresas reduziram seus custos, mudando-se para o território mexicano, onde a mão de obra é mais barata. Montavam eletrodomésticos e automóveis com componentes importados e exportavam o produto acabado para o mercado norte-americano e terceiros mercados.
Trump sugeriu cobrar um imposto de 35% sobre as importações mexicanas, o que teria sério impacto no país vizinho, além de construir um muro na fronteira, para impedir a entrada de imigrantes ilegais.
Na Bolívia, o presidente Evo Morales reagiu pelo Twitter. Ele disse que nos Estados Unidos “valem mais as armas que os votos” e elogiou as revoluções populares da Venezuela, do Equador e da Nicarágua. O jornal Granma, de Cuba, tinha na capa a notícia de segunda-feira: a eleição do ex-guerrilheiro Daniel Ortega para um terceiro mandato consecutivo na Nicarágua. O presidente Obama tinha iniciado um processo de reaproximação com o governo comunista cubano, depois de mais de meio século de guerra fria.
Na Argentina, o jornal La Nación lembra que o país teve uma relação de altos e baixos com os Estados Unidos: na década de 90, foram mais que próximas. Nos últimos 12 anos, foram distantes. Em março, os argentinos inauguraram uma nova etapa quando o presidente Barack Obama visitou o país para se encontrar com Maurício Macri, que tinha assumido o poder há três meses. A maioria dos analistas ouvidos considera incerto o futuro com Trump.
Na América Latina, como nos Estados Unidos, as manchetes dos jornais online noticiaram a vitória de Trump como algo inesperado e surpreendente, cujos desdobramentos são ainda imprevisíveis.
No Chile será realizado nesta quinta-feira (10) o seminário sobre os Novos Desafios da América Latina, com a participação dos presidentes do Banco Central da Argentina, Federico Sturzenegger, e do Brasil, Ilan Goldfajn, além do ministro da Fazenda chileno, Rodrigo Valdés, e do diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alejandro Werner. O impacto da vitória de Trump no comércio internacional provavelmente será incluído na agenda.
Juiz nega pedido do MPF do Ceará para anular redação do Enem
Da Agência Brasil
A 4ª Vara da Justiça Federal no Ceará negou o pedido do Ministério Público Federal no estado para anulação da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A decisão foi tomada em primeira instância pelo juiz federal José Vidal Silva Neto.
O Ministério Público Federal no Ceará ingressou na segunda-feira (7) com a ação com o argumento de que houve suposto vazamento do tema da prova. Para o procurador Oscar Costa Filho, caso seja confirmado o vazamento, o tratamento isonômico entre os candidatos teria sido desrespeitado. Na última quarta-feira, o procurador já havia entrado com uma ação pedindo a suspensão da aplicação Enem devido à decisão do Ministério da Educação de adiar o exame nas escolas ocupadas por estudantes.
Saiba Mais
O MPF/CE alega que a operação realizada pela Polícia Federal (PF) no Ceará prendeu um candidato que entrou em local de realização do Enem com rascunho da redação dentro do bolso e com ponto eletrônico. No entendimento do procurador, isso comprovaria o vazamento de informações relativas à redação.
O procurador sustentou ainda que o tema da redação - Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil - também apareceu em publicação do MEC divulgada no ano passado para desmentir uma prova falsa às vésperas do Enem daquele ano.
Para o juiz José Vidal, não houve quebra de isonomia. "A tentativa de adivinhação frustrada de um tema cobrado em 2015 não acarreta obviamente a quebra de sigilo do exame do ano subseqüente apenas por se aproximar ou relacionar com o tema que muito depois seria efetivamente cobrado", disse o juiz ao negar o pedido do MPF. "A meu ver, não houve conhecimento antecipado pelos candidatos de qual seria o tema da redação do Enem2016. A divulgação certa do tema apenas no início da prova assegurou que a capacidade de elaboração individual de texto escrito concatenado fosse medida efetivamente a partir e no tempo de duração da redação, em igualdade de condições para todos os candidatos", acrescentou o magistrado.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) classificou a ação como “tentativa de tumultuar” o Enem e descartou possibilidade de anulação do exame.
Nenhum comentário:
Postar um comentário