O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, visita o Aeroporto Internacional JK, em Brasília, para vistoria nas dependências e apresentar o reforço de segurança (foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
25 DE JULHO DE 2016 21:39
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou nesta segunda-feira (25) que o governo não trabalha com a hipótese de que um “segundo grupo” esteja planejando ações terroristas para a Olimpíada Rio 2016. Reportagem do “Fantástico” mostrou neste domingo (24) que há brasileiros que apoiam o grupo radical Estado Islâmico pela internet.
“Não há indício de um segundo grupo terrorista. Nós temos, na verdade, como eu já disse várias vezes, uma centena de pessoas que são monitoradas, mas que não tem indício de ato preparatório. Alguém que entre em um site que faça apologia ao terrorismo, essa pessoa terá uma atenção especial do monitoramento brasileiro, não significa que essa pessoa esteja pensando alguma coisa”, disse Moraes, ao comentar a reportagem.
Na quinta (21), dez pessoas foram presas em uma operação antiterrorismo da Polícia Federal em sete estados. Entre os detidos, segundo a corporação, havia suspeitos de ligação com o Estado Islâmico.
Na tarde desta segunda, o ministro participou de uma vistoria na área interna do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, uma das rotas de entrada de turistas e atletas olímpicos. O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, também participou da ação.
A declaração sobre um possível segundo grupo terrorista foi dada enquanto Moraes comentava a reportagem exibida neste domingo (24) pelo “Fantástico”. Um jornalista entrevistado pela TV Globo afirmou que há outros brasileiros “em contato permanente” com o Estado Islâmico para planejar ações no país.
Segurança nos Jogos
O ministro da Justiça também foi questionado sobre a falta de experiência da empresa contratada para recolher os bilhetes nas entradas dos ginásios, arenas e estádios na Olimpíada. Segundo Moraes, que quem vai cuidar da segurança é a Força Nacional.
“Não é verdade que a empresa não tem experiência. A empresa foi contratada através de licitação e não precisa ter experiência em segurança, mas, sim, em monitorar os equipamentos de raio-x. Caso o equipamento apite, a Força Nacional será responsável por todo o procedimento”, declarou.
A inspeção de segurança nos aeroportos começou nesta segunda, em Brasília, e deve se estender às outras cidades que receberão jogos. A partir desta terça, serão feitas inspeções nos terminais de São Paulo, Manaus, Belo Horizonte, Salvador e Rio de Janeiro.
“Nós vamos passar em cada aeroporto para demonstrar que o plano de segurança que foi estabelecido para a Olimpíada foi cumprido. Nós estamos nessa reta final de preparação para a olimpíada e vamos com força total para os jogos. A partir dessa semana os terminais participantes estarão com efetivo total e preparados para a Olimpíada”, disse o ministro. (AG)
Festival Latinidades discute o papel da mulher negra na comunicação
Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil
Abertura da 9ª edição do Festival Latinidades, maior diálogo e intercâmbio cultural de mulheres negras na América Latina sobre a temática afro Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A ocupação de parte da Rodoviária do Plano Piloto, no centro de Brasília, marcou hoje (25) o início do Festival Latinidades. Com balões, música e cerimônia religiosa, o evento celebrou também o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha. A comunicação, com foco no marketing, jornalismo e nas redes sociais, é o tema da nona edição do evento.
Este ano, o festival vai destacar o protagonismo das mulheres negras e o enfrentamento ao racismo nesses meios. O Latinidades vai dia 31 de julho, com atividades concentradas no Museu Nacional, na Esplanada dos Ministérios. A programação, disponível no sitewww.afrolatinas.com.br, inclui debates, conferências, lançamentos de livros, oficinas, cinema, feiras e shows, entre outras atividades.
“A ideia é pensar como os meios de comunicação podem ser usados no combate ao racismo e dar visibilidade à produção intelectual, cultural e jurídica dos negros em geral, especialmente das mulheres negras”, explicou a coordenadora de atividades formativas do Latinidades, Bruna Pereira. A expectativa da organização é receber 2 mil pessoas de todo o país durante o evento.
Para a publicitária baiana Larissa Santiago, do coletivo Blogueiras Negras, o evento é uma oportunidade para divulgar “como cada elemento do povo negro é comunicado à sociedade”. “A música, a religião, a forma de escrever e até mesmo o silêncio é uma forma de comunicar”, destacou.
O Latinidades também coloca em pauta a sororidade, termo usado para expressar empatia e companheirismo entre as mulheres, que tem ganhado força nas redes sociais e entre as militantes pela igualdade de gênero. “O termo é novo para uma prática antiga, que é irmandade, a solidariedade. É ter tempo de se ajudar, de olhar para o outro e ver o que nos une mais do que o que nos afasta”, ressaltou Larissa.
Programação
Nesta terça-feira (26), às 19h30, haverá debate no festival sobre a atual estrutura do sistema de comunicação brasileiro e a luta pela construção de um espaço público midiático plural e voltado à promoção da justiça social. Duas jornalistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) participarão do debate: Juliana Cézar Nunes (secretária-executiva do Conselho Curador da EBC) e Luciana Barreto (âncora do Repórter Brasil Tarde). Os outros debatedores serão o fundador da Casa de Cultura Tainã e da Rede Mocambos (que atuam para a apropriação de softwares livres por comunidades quilombolas, indígenas e periféricas), Mestre TC (SP), e o produtor cultural do Rio de Janeiro Dom Filó, um dos mentores, na década de 1970, do Movimento Black Rio.
A mídia tradicional e a falta de diversidade de vozes da sociedade brasileira serão tema da mesa de discussão da quarta-feira (27), às 10h. O debate vai mostrar como grupos marginalizados têm resistido à invisibilidade e aos estereótipos com projetos colaborativos, tecem redes, propõem outras formas de comunicar, e fazem soar as vozes das periferias. O feminismo negro e o empoderamento das mulheres negras nos meios de comunicação, por ferramentas digitais e redes é o tema do #ELLASDebatem, também na quarta, a partir das 17h30.
Na quinta-feira (28), às 15h, estarão em pauta arte e cultura como instrumentos de troca, denúncia e reinvenção. A artista visutal Renata Felinto, a advogada Eliane Dias, a escritora Jarid Arraes e a jornalista Sueide Kintê discutirão como imagens, palavras e ritmos falam de vivências, ao mesmo tempo em que desafiam desigualdades e injustiças, contestam certezas e articulam mudanças.
Na sexta-feira (29), às 19h30, haverá uma conferência com a escritora norte-americana Kimberlé Crenshaw sobre interseccionalidade, conceito que influenciou a elaboração da cláusula sobre equidade na Constituição sul-africana. Refêrencia em Direitos Civis, na Teoria Feminista Negra no Direito e no tema de raça, racismo e direito, Kimberlé Crenshaw é professora da Universidade da Califórnia e na Universidade de Columbia.
Ato na Rodoviária do Plano Piloto celebrou também o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e CaribenhaMarcello Casal Jr/Agência Brasil
O festival traz ainda uma exposição de fotos que retrata quilombolas de várias regiões do país e de diferentes faixas etárias que, em 18 de novembro de 2015, participaram, em Brasília, da Marcha das Mulheres Negras – Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem-Viver, evento que reuniu representantes das mais de 3 mil comunidades quilombolas.
Na programação musical do Latinidades estão as artistas Tati Quebra Barraco, MC Carol, Pretas Sonoras e DJs da festa Batekoo, de Salvador. Também estão entre os destaques a saxofonista norte-americana Hope Clayburn e a cantora nigeriana Veronny Okwei Odili. O festival também tem atrações para crianças no Espaço Infantil, com brincadeiras, roda de conversa e bailinho.
Organizado pelo Instituto Afrolatinas, o evento deste ano tem a parceria das Nações Unidas no Brasil e patrocínio do governo do Distrito Federal.
CBF e MP-AM não fecham acordo sobre ingresso de jogo da seleção em Manaus
Bianca Paiva - Correspondente da Agência Brasil
Marcada para o dia 6 de setembro, partida entre Brasil e Colômbia na Arena da Amazônia têm ingressos de R$ 110 a R$ 400Agência Brasil/Repórter Bianca Paiva
A realização da partida entre Brasil e Colômbia na Arena da Amazônia, em Manaus, no dia 6 de setembro, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, está ameaçada. O motivo são os preços dos ingressos, até 260% mais caros que os cobrados em jogos da seleção em outras arenas, segundo o Ministério Público do Amazonas (MP-AM). As entradas variam de R$ 110 (meia-entrada na arquibancada) a R$ 400 (camarote).
Na última quinta-feira (21), atendendo a pedido do Ministério Público, a Justiça suspendeu a venda dos ingressos. A juíza Mônica Cristina do Carmo determinou que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reduza os valores em 60%, que os consumidores que já compraram sejam ressarcidos, que os assentos sejam numerados e que seja estabelecido um valor único para a taxa cobrada quando a entrada é adquirida pela internet.
Hoje (25), a Promotoria de Defesa do Consumidor do MP-AM e a CBF participaram de uma audiência de conciliação para discutir a redução dos valores, mas terminou sem acordo.
Durante a audiência, determinada pela Justiça, o advogado da confederação, Roosevelt Jobim Filho, pediu 48 horas para que a entidade analise as exigências. “O que foi conversado hoje vai ser levado aos diretores e vamos decidir.” Uma nova audiência foi marcada para a próxima quarta-feira (27).
O promotor Otávio Gomes espera que haja um acordo que beneficie os consumidores. “Para o Ministério Público interessa também essa negociação e uma finalização que venha ao encontro do interesse também do torcedor consumidor”, disse.
Para o procurador-geral do município, Marcus Cavalcante, algumas exigências da Justiça podem ser atendidas, mas o principal impasse é o preço dos ingressos. “Há coisas que são bem possíveis, como a numeração dos assentos, e há coisas um pouco mais complicadas que aí não dá para decidir na audiência, como a redução do ingresso. Porque preço do ingresso, até onde eu sei, é colocado em razão do custo de operação, custo do jogo, e é isso que eles ficaram de decidir em 48 horas”, ponderou.
Por causa do impasse, a CBF já cogitou transferir o jogo para Brasília.
Programa A Voz do Brasil será flexibilizado durante Olimpíada e Paralimpíada
Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil
O presidente interino Michel Temer assinou medida provisória que flexibiliza o horário do programa A Voz do Brasil durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Com a mudança, as emissoras de rádio comerciais, comunitárias e legislativas poderão transmitir o programa entre as 19h e as 22h. A medida atende a uma demanda das emissoras de rádio, que agora poderão transmitir competições ao vivo para os ouvintes e, de acordo com a tabela dos Jogos, levar o programa A Voz do Brasil ao ar no horário mais adequado.
O programa tem duração de uma hora e apresenta notícias dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A flexibilização valerá entre os dias 5 de agosto e 18 de setembro, quando se encerra a Paralimpíada.
A medida provisória (MP) com as mudanças será publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (26).
Primeira-dama dos EUA convocou todos os democratas a se empenharem na busca de votos pela candidata. #GloboNews
Hillary é a candidata certa para assumir a Casa Branca, afirma Michelle Obama
G1.GLOBO.COM
Trata-se da primeira aeronave a alcançar essa façanha usando apenas energia solar: http://glo.bo/2asluRD
Solar Impulse 2 conclui primeira viagem de volta ao mundo de avião movido a energia solar
G1.GLOBO.COM
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, preço pode variar de R$ 132,76 a R$ 138,53: http://glo.bo/2at5ems
Anvisa libera comercialização da primeira vacina contra a dengue no Brasil
G1.GLOBO.COM
Renata Lo Prete e Gerson Camarotti analisam os desdobramentos da Operação Hashtag: http://glo.bo/2aat8Rq
Serviço de inteligência do Brasil tem colaboração dos EUA e da Europa, diz Camarotti
G1.GLOBO.COM
Gilmar Mendes disse que eleições deste ano vão ser um "experimento institucional" por causa das mudanças nas regras: http://glo.bo/29W0wNt
Presidente do TSE diz que investigações sobre corrupção vão inibir caixa 2 nas eleições
O presidente do TSE, Gilmar Mendes, disse acreditar que as investigações da Operação Lava-Jato vão inibir o uso de caixa dois nas campanhas, e que a…
G1.GLOBO.COM
Federação Internacional de Natação exclui sete atletas russos da Rio 2016
Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil
A Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou hoje (25) que sete atletas russos estão fora dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Segundo a federação, quatro deles foram cortados pelo próprio Comitê Olímpico Russo (ROC). Os demais foram citados no relatório do Comitê Executivo da Agência Mundial Antidoping (Wada) sobre a prática sistemática de doping no país.
Mikhail Dovgalyuk,Yulia Efimova, Natalia Lovtcova e Anastasia Krapivina, esta última da maratona aquática, já tiveram punições anteriores por doping e, por decisão do ROC, não competirão no Rio de Janeiro. Yulia Efimova, uma das nadadoras excluídas, é a atual campeã mundial dos 100 metros peito e foi bronze nos Jogos de Londres 2012 na prova dos 200m peito.
Os outros atletas são Nikita Lobintsev, Vladimir Morozov e Daria Ustinova, excluídos pela Fina por terem sido citados no relatório encomendado pelo Wada e assinado pelo professor Richard McLaren.
McLaren conduziu uma investigação baseada nas denúncias do ex-diretor do Laboratório de Moscou, Grigory Rodchenkov, sobre adulteração de testes antidoping para mascarar o uso de substâncias proibidas pela Wada.
Ontem (24), o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu não banir a Rússia da Olimpíada. Ao mesmo tempo, o COI deixou a cargo das federações internacionais a decisão de excluir atletas daquele país. A Fina elogiou a decisão do COI, “em respeito à participação de atletas russos limpos nos Jogos Olímpicos do Rio”.
TSE: mais de 144 milhões de pessoas estão aptas para votar na eleição deste ano
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil
Questão do caixa 2, do financiamento ilícito de campanhas preocupa, diz Gilmar MendesJosé Cruz/Agência Brasil
O número de eleitores aptos a votar no pleito municipal deste ano aumentou em relação ao de 2012: mais de 144 milhões os eleitores poderão votar para prefeito e vereador no dia 2 de outubro – na eleição de 2012, estavam aptas mais de 138 milhões de pessoas.
Os números foram divulgados hoje (25) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e não incluem o eleitorado do Distrito Federal e de Fernando de Noronha, onde não há eleição neste ano, nem os brasileiros residentes no exterior. São Paulo é o município com maior número de eleitores, mais de 8 milhões e 800 mil. Araguainha, em Mato Grosso, tem o menor número, 954 eleitores.
A maioria do eleitorado nacional é formada por mulheres, que, em 2016, representam 52,21% do total, com crescimento de 0,32 ponto percentual sobre 2012 (51,89%).
Os dados do TSE mostram também o número de municípios onde pode haver segundo turno. Dos mais de 5 mil municípios onde serão realizadas eleições, 92 podem ter segundo turno, já que têm mais de 200 mil eleitores.
Ao divulgar os dados, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, lembrou que o prazo para registro de candidatos termina no dia 15 de agosto. De acordo com Mendes, até o momento, foram feitos apenas 122 registros. A expectativa é haja cerca de 580 mil candidatos na eleição de outubro.
Gilmar Mendes falou ainda sobre a redução do prazo para registro de candidaturas e a realização de eleições suplementares. Segundo o ministro, a redução de prazo tem consequências no que diz respeito à judicialização e à insegurança jurídica quanto ao verdadeiramente eleito.
"Vamos ter também, inevitavelmente, anulação de eleições e realização de eleições suplementares. A legislação agora exige, no caso de cargos majoritários, que se façam novas eleições se houver anulação, e não aquela eleição do segundo colocado. Temos que contar também com a realização de eleições suplementares em maior número do que tínhamos até aqui”, disse Mendes.
Questionado sobre os limites de gastos previstos para os candidatos a prefeito e a vereador, Gilmar Mendes respondeu: “O que o legislador fez foi apanhar o maior gasto declarado e aplicar o redutor." Os valores-limite foram divulgados na semana passada e, em algumas localidades, o máximo previsto supera os de outros municípios com maior número de habitantes.
"O que se está a verificar é que, certamente, nesses municípios, por alguma razão, e acho que o caso de Manaus é o mais evidente, fez-se declaração que não correspondia minimamente aos fatos”, acrescentou Mendes. Ele explicou que o que o legislador quis fazer foi "uma fotografia" dos gastos aplicando-lhes um redutor e o resultado é esta fotografia um tanto quanto distorcida.
"É uma questão, sem dúvida, delicada e terá que ser submetida ao TSE, ao colegiado para uma deliberação. Mas a boa intenção, a boa-fé do legislador, é evidente. Agora, não contava ele com as distorções perpetradas por declarações que não correspondem minimamente à realidade”, afirmou o ministro.
Caixa 2
Na entrevista, o ministro defendeu a reforma política e falou também sobre a questão do caixa 2, do financiamento ilícito em campanhas eleitorais. Ele disse que a questão preocupa, tendo em vista os tetos estabelecidos e a possibilidade de falta de recursos regulares.
"Alguns jornais têm publicado, até mesmo têm trazido a possibilidade de que organizações criminosas participem das eleições de maneira mais enfática – não que elas já não participassem em outro momento – em função dessas restrições estabelecidas. [Para] aquele que está no ilícito, será mais um ilícito apenas. Por outro lado, acredito que as empresas regulares, diante de todas essas operações que ocorrem – Lava Jato e outras – não vão se animar, em princípio, a participar de uma operação de caixa 2, tendo em vista todas as consequências que estamos aí a assistir, a acompanhar. Portanto, temos uma realidade muito complexa que vamos ter que acompanhar”, afirmou Gilmar Mendes.
Planos de saúde: média de preços em estados varia até 66%
Da Agência Brasil
Dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que a variação de preços de planos de saúde chega a 66% entre os estados, considerando a média de preços mais baixa e a mais alta. A agência tomou como base os valores do ano de 2015 dos planos na faixa entre 44 a 48 anos, no segmento ambulatorial+hospitalar com contração individual/familiar.
São Paulo tem a média de preços mais baixa do país para essa faixa, R$ 423,41, enquanto Roraima tem a mais elevada, R$ 706,78. O valor médio nacional deste segmento ficou em R$ 610,24. Os números estão disponíveis Painel de Precificação de 2015, da ANS, que traz informações e análises sobre os valores médios praticados no mercado de planos de saúde no Brasil
Minas Gerais e Rio de Janeira estão em seguida na lista de preços mais baixos, respectivamente com R$ 441,91 e R$ 525,56. Na outra ponta da lista, estão Pará, com média de R$ 695, e Amazonas, com R$ 704,17
O levantamento também mostra que o reajuste médio por mudança de faixa etária ao se completar 34 anos apresenta a menor variação média (10,5%), enquanto o reajuste para o beneficiário que completa 59 anos apresenta a maior variação média (43,6%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário