por FLÁVIA FOREQUE
O Brasil passa por um período de "transição econômica" e "dificuldades temporárias", mas não está paralisado. Esta é a avaliação feita pela presidente Dilma Rousseff em entrevista, neste domingo (24), ao jornal ′El Comercio′, do Equador.
A presidente viaja amanhã para Quito, capital do país, onde participa de cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos). Em entrevista por escrito, ela comentou temas como a situação política em países vizinhos, os Jogos Olímpicos no Rio e as investigações sobre corrupção na Petrobras.
"Confio que a economia brasileira vai superar estes desafios e emergir mais forte e mais competitiva. () O Brasil não parou nem vai parar", afirmou. Questionada sobre a manutenção de políticas sociais, Dilma disse que as ações estão mantidas.
"Não vamos retroceder em políticas exitosas de inclusão social e não vamos nos descuidar daqueles que mais necessitam. Mesmo em um contexto de ajuste, mantivemos os programas sociais e os principais investimentos", defendeu.
′MOMENTOS DIFÍCEIS′ NA VENEZUELA
Questionada sobre mudanças no rumo político da região, a presidente afirmou ver com "naturalidade a alternância de poder". Ela ainda minimizou eventuais impactos nas relações do Brasil com países como a Argentina e Venezuela, diante da eleição de Maurício Macri e da vitória da oposição nas eleições legislativas, respectivamente.
"As relações do Brasil com seus vizinhos sul-americanos são, antes de tudo, relações entre Estados, fundamentadas em interesses compartilhados e projetos muito concretos de integração."
Dilma foi enfática ao ser questionada sobre a postura brasileira diante do cenário de crise política e econômica na Venezuela. "Ocorreu de tudo, menos silêncio por parte do Brasil em relação à Venezuela", argumentou a presidente, citando os "princípios básicos de não ingerência e autodeterminação dos povos".
Ela reconheceu, entretanto, que o país vizinho passa por "momentos difíceis" e que a expectativa do Brasil é que governo e oposição "mantenham e aperfeiçoem o diálogo e a boa convivência".
PETROBRAS
Dilma também foi questionada sobre as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga desvios de verba na Petrobras. Ela ponderou que seu govenro é "implacável" com o combate à corrupção.
"A Polícia Federal sempre teve total autonomia para investigar as denúncias de corrupção, e a Justiça brasileira, respeitando a Constituição e a legislação nacional, tem atuado de maneira independente", disse. Dilma voltou a se posicionar contra o impeachment de seu mandato.
"Não é aceitável, numa sociedade democrática e participativa, tirar um presidente apenas por divergência política, sem nenhum respaldo jurídico."
Fonte: Folha Online - 25/01/2016 e Endividado
Fronteira-Oeste: rio poderá voltar a subir
A previsão de chuva em Santa Catarina, na cabeceira do rio Uruguai, deixou em alerta a Defesa Civil de Itaqui e Uruguaiana pelo temor de repique das águas na Fronteira-Oeste. Conforme o órgão em Uruguaiana, só cinco das 235 famílias atingidas pela cheia retornaram para casa. O rio baixou ontem, mas por segurança, a Defesa Civil decidiu adiar para a próxima semana a volta dos ribeirinhos.
Em Itaqui, o rio também recuou, porém a Defesa Civil ainda não recomenda o retorno dos atingidos. Em São Borja, a prefeitura e instituições coordenam campanha de arrecadação de donativos às famílias afetadas pela cheia no município e pelo granizo em Santiago.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de 24 de outubro de 2015.
Frente vai combater a sonegação fiscal
Foi lançada na Assembleia Legislativa a Frente Parlamentar de Combate à Sonegação Fiscal, à Pirataria e ao Contrabando. A primeira ação do grupo, formado por deputados e técnicos, será carta aberta pedindo maior fiscalização, controle das fronteiras, reativação de postos fiscais fechados e nomeação dos aprovados nos concursos da Receita Estadual, anunciou o coordenador da Frente, deputado Juliano Roso (PCdoB). A sugestão de criação da Frente foi do presidente do Afocefe Sindicato, Carlos De Martini Duarte.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 11 de setembro de 2015.
Funcionário da Procergs paralisa
Funcionários da Companhia de Processamento de Dados no RS (Procergs) paralisam hoje das 15h às 17h. Os trabalhadores estão em campanha salarial há mais de um mês e aguardam avanços na negociação da pauta que foi entregue em junho. Eles irão se mobilizar nas terças e quintas-feiras, por duas horas, à tarde. A Procergs informou que já se reuniu com o governo, mas sem propostas.
Fonte: Correio do Povo, página 14 de 20 de agosto de 2015.
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