O vice-presidente da República, Michel Temer, será o responsável pela
articulação política do governo, segundo nota divulgada na noite de
hoje (7) pelo Palácio do Planalto. A presidenta Dilma Rousseff decidiu
que o ministro Pepe Vargas deixa a Secretaria de Relações
Institucionais, que passa a integrar as competências do vice-presidente.
Dilma esteve reunida nesta tarde com presidentes e líderes de partidos
da base aliada no Congresso Nacional.
Na nota, Dilma agradece "o empenho, a lealdade e a competência" do ex-ministro. Vargas assumiu o cargo no início do ano, no segundo mandato presidencial de Dilma Rousseff.
Ontem (6), Temer, que é presidente nacional do PMDB, reuniu-se com correligionários para conversar sobre a então possível mudança ministerial. Foi cogitado que o ministro de Aviação Civil, Eliseu Padilha, ocupasse a pasta.
A Secretaria de Relações Institucionais responsável pelas relações da Presidência da República com o Congresso Nacional, a sociedade e os partidos políticos, além da interlocução com estados e municípios e o Distrito Federal.
Após o anúncio oficial, o chefe da Casa Civil, ministro Aloizio Mercadante, explicou que todas as funções da Secretaria de Relações Institucionais serão assumidas por Temer. Além da articulação política com os parlamentares, a secretaria é responsável pela relação do governo federal com as prefeituras.
De acordo com Mercadante, a mudança foi “fortemente apoiada por todos os partidos” da base. “Essa solução política, em um momento com tantos desafios, ajuda a melhorar as relações com o Congresso, entre os Poderes e entre base aliada.”
Ao falar com a imprensa, o chefe da Casa Civil enfatizou que Temer é um “homem público de larga experiência”, ressaltando sua biografia como constituinte, presidente da Câmara dos Deputados por mais de uma vez e presidente do PMDB.
“É a liderança que melhor reúne condições de fazer esse trabalho”, afirmou o ministro. Para ele, Temer tem perfil para conduzir a articulação política e “agregar a base aliada”. Sobre a possibilidade de essa “solução” ser considerada satisfatória por todas as diferentes alas do partido, Mercadante disse que a tarefa “é mais complexa” e “não diz respeito a um partido”. “Exige diálogo, construção com todos partidos da base, inclusive com oposição. Função que exige diálogo com todos.”
Mercadante destacou que todos as lideranças reconheceram a “dedicação, empenho, ética e comportamento” do ministro Pepe Vargas à frente da pasta. De acordo com o chefe da Casa Civil, a “seriedade e a ética” de Pepe não estão sendo discutidas neste momento de troca, e sim uma “melhor interlocução com todos os Poderes”.
Agência Brasil
Durante o feriado prolongado da Semana Santa, entre a última
quinta-feira (2) e ontem (6), 103 pessoas morreram e 1.441 ficaram
feridas em 2.323 acidentes – dos quais 163 considerados graves – nas
rodovias federais do país, mas, pelos critérios da Polícia Rodoviária
Federal (PRF), que leva em consideração a evolução da frota de veículos,
esse é o menor número de mortes neste feriado desde 2007.
O balanço foi divulgado hoje (7) pela Polícia Rodoviária Federal.
Os dados também apontam redução de 63% no índice de acidentes graves, 22% no de acidentes totais, e 31% no de mortos, em relação ao feriado do ano passado. A PRF considera acidente grave o que resulta em feridos graves ou mortes. Em 2014, a Operação Semana Santa também durou cinco dias e foram registrados 2.837 acidentes, sendo 417 graves. Ao todo, 140 pessoas morreram.
Neste ano, 1.151 pessoas foram impedidas de dirigir por estarem sob efeito de álcool e 255 foram presas por embriaguez. A polícia fiscalizou 168.588 veículos, 183.209 pessoas e fez 59.007 testes com bafômetro.
Cinco meses após o aumento das multas por ultrapassagem indevida, 7.560 manobras do tipo foram registradas. De acordo com a PRF, as ultrapassagens feitas em locais proibidos são as principais responsáveis pelas colisões frontais, um tipo de acidente que apresenta altos números de mortos.
Ao todo, 79.247 veículos foram flagrados transitando acima da velocidade permitida. O maior número de flagrantes de excesso de velocidade foi registrado no estado de São Paulo (12.283, 15% do total), seguido pelo Paraná (11.641) e por Minas Gerais (9.544).
Agência Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
corrigiu hoje (7) o percentual que será aplicado nas tarifas de energia
de seis distribuidoras. A mudança ocorreu por causa da aprovação do valor definitivo do
encargo Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), usado para amortizar
o empréstimo feito pelas distribuidoras para cobrir os custos com a
compra de energia no mercado livre e o uso maior de termelétricas.
Com
isso, o índice de Revisão Tarifária Extraordinária, aprovado pela Aneel
em fevereiro, ficará menor para algumas distribuidoras. Na Companhia
Paulista de Energia Elétrica (CPFL Leste Paulista), a previsão de 19,54%
cai para 14,52%; na CPFL Sul Paulista, a previsão de 21,95% baixa para
17,02%; na CPFL Jaguari, o aumento previsto, de 23%, cai para 16,8%; na
CPFL Mococa, o aumento foi retificado de 16,59% para 11,81%; na CPFL
Santa Cruz, a previsão de aumento baixou de 10% para 5,16%; e na
Energisa Borborema, a correção de preços, antes prevista em 5,79%, será
de 0,62%.
Além da Revisão Tarifária Extraordinária, essas distribuidoras foram beneficiadas no processo de reajuste anual das tarifas com aumentos médios entre 24,8% e 45,4%.
A Aneel também reduziu o percentual de reajuste tarifário anual que será aplicado à Distribuidora Ampla, que fornece energia a 2,5 milhões de consumidores de 66 municípios do Rio de Janeiro. Para o consumidor residencial, o índice aprovado no dia 10 de março, que seria de 34,95%, foi alterado para 30,25%. O motivo da mudança foi o mesmo: a homologação dos novaos valores da cota da CDE.
Agência Brasil
Na nota, Dilma agradece "o empenho, a lealdade e a competência" do ex-ministro. Vargas assumiu o cargo no início do ano, no segundo mandato presidencial de Dilma Rousseff.
Ontem (6), Temer, que é presidente nacional do PMDB, reuniu-se com correligionários para conversar sobre a então possível mudança ministerial. Foi cogitado que o ministro de Aviação Civil, Eliseu Padilha, ocupasse a pasta.
A Secretaria de Relações Institucionais responsável pelas relações da Presidência da República com o Congresso Nacional, a sociedade e os partidos políticos, além da interlocução com estados e municípios e o Distrito Federal.
Após o anúncio oficial, o chefe da Casa Civil, ministro Aloizio Mercadante, explicou que todas as funções da Secretaria de Relações Institucionais serão assumidas por Temer. Além da articulação política com os parlamentares, a secretaria é responsável pela relação do governo federal com as prefeituras.
De acordo com Mercadante, a mudança foi “fortemente apoiada por todos os partidos” da base. “Essa solução política, em um momento com tantos desafios, ajuda a melhorar as relações com o Congresso, entre os Poderes e entre base aliada.”
Ao falar com a imprensa, o chefe da Casa Civil enfatizou que Temer é um “homem público de larga experiência”, ressaltando sua biografia como constituinte, presidente da Câmara dos Deputados por mais de uma vez e presidente do PMDB.
“É a liderança que melhor reúne condições de fazer esse trabalho”, afirmou o ministro. Para ele, Temer tem perfil para conduzir a articulação política e “agregar a base aliada”. Sobre a possibilidade de essa “solução” ser considerada satisfatória por todas as diferentes alas do partido, Mercadante disse que a tarefa “é mais complexa” e “não diz respeito a um partido”. “Exige diálogo, construção com todos partidos da base, inclusive com oposição. Função que exige diálogo com todos.”
Mercadante destacou que todos as lideranças reconheceram a “dedicação, empenho, ética e comportamento” do ministro Pepe Vargas à frente da pasta. De acordo com o chefe da Casa Civil, a “seriedade e a ética” de Pepe não estão sendo discutidas neste momento de troca, e sim uma “melhor interlocução com todos os Poderes”.
Agência Brasil
Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS
Acidentes nas estradas têm menor número de mortos desde 2007 na Semana Santa
Da Agência Brasil
Edição: Jorge Wamburg
O balanço foi divulgado hoje (7) pela Polícia Rodoviária Federal.
Os dados também apontam redução de 63% no índice de acidentes graves, 22% no de acidentes totais, e 31% no de mortos, em relação ao feriado do ano passado. A PRF considera acidente grave o que resulta em feridos graves ou mortes. Em 2014, a Operação Semana Santa também durou cinco dias e foram registrados 2.837 acidentes, sendo 417 graves. Ao todo, 140 pessoas morreram.
Neste ano, 1.151 pessoas foram impedidas de dirigir por estarem sob efeito de álcool e 255 foram presas por embriaguez. A polícia fiscalizou 168.588 veículos, 183.209 pessoas e fez 59.007 testes com bafômetro.
Cinco meses após o aumento das multas por ultrapassagem indevida, 7.560 manobras do tipo foram registradas. De acordo com a PRF, as ultrapassagens feitas em locais proibidos são as principais responsáveis pelas colisões frontais, um tipo de acidente que apresenta altos números de mortos.
Ao todo, 79.247 veículos foram flagrados transitando acima da velocidade permitida. O maior número de flagrantes de excesso de velocidade foi registrado no estado de São Paulo (12.283, 15% do total), seguido pelo Paraná (11.641) e por Minas Gerais (9.544).
Agência Brasil
Aneel reduz índices de aumento nas contas de luz de seis distribuidoras
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
Edição: Stênio Ribeiro
Saiba Mais
Além da Revisão Tarifária Extraordinária, essas distribuidoras foram beneficiadas no processo de reajuste anual das tarifas com aumentos médios entre 24,8% e 45,4%.
A Aneel também reduziu o percentual de reajuste tarifário anual que será aplicado à Distribuidora Ampla, que fornece energia a 2,5 milhões de consumidores de 66 municípios do Rio de Janeiro. Para o consumidor residencial, o índice aprovado no dia 10 de março, que seria de 34,95%, foi alterado para 30,25%. O motivo da mudança foi o mesmo: a homologação dos novaos valores da cota da CDE.
Agência Brasil
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