Semana Santa deverá movimentar R$ 3,68 bilhões em viagens internas

As viagens dentro do país deverão movimentar R$ 3,68 bilhões durante a Semana Santa, com  as festas religiosas e as reuniões familiares que deverão impulsionar os gastos nesses dias, informou o Ministério do Turismo. A pasta estima a realização de 2,15 milhões de viagens internas, cada uma com custo médio de R$ 1.712,87, incluindo deslocamento, alimentação e turismo.

"A Semana Santa é um feriado mais intenso que outros. As pessoas aproveitam para usufruir de estruturas de lazer ou para visitar parentes e amigos, além da estrutura religiosa", explicou o diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco de Salles Lopes.

Pelas estimativas da pasta, São Paulo concentrará o maior número de viagens, com 407.346. Também será o estado com o maior gasto, R$ 570,1 milhões. O Rio Grande do Sul aparece em segundo lugar em relação ao valor movimentado, calculado em R$ 489,4 milhões para 136.482 viagens.
Em relação ao número de viagens, o Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com 174.277 e gasto estimado de R$ 292 milhões. Estados do Nordeste também têm peso significativo: juntos serão os responsáveis pela movimentação de aproximadamente R$ 1 bilhão. Somente a Bahia movimentará R$ 310,2 milhões em 163.778 viagens.

O consultor Diogo Duarte D'Alessandro, de 34 anos, é um dos que estão com viagem marcada no período. Ele mora em São Paulo com a esposa. Juntos, vão a Brasília para a Páscoa. "Além de a própria Páscoa ser um data familiar, vamos comemorar o aniversário da minha esposa e o do meu pai", conta disse D'Alessandro. O principal gasto que se prepara para ter é com alimentação. "Vou sair, encontrar os amigos."

A projeção do Ministério do Turismo é com base no gasto médio e na frequência de viagens em feriados nacionais. Foram usados os últimos dados anuais, de 2011, somados à inflação no período, que foi de cerca de 27%. Lopes explica serem dados inerciais, ou seja, sem influência de nenhum fator específico, e que podem variar.
De acordo com a pasta, os feriados impulsionam a economia turística e geram impacto em diversos setores, como a indústria de automóveis, o setor aéreo, bares e restaurantes, hotelaria e serviços.

 

Agência Brasil

 

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Governo lança segundo edital com locais para abertura de cursos de medicina

 

Aline Leal - Repórter da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg

Mais Médicos

O segundo edital de chamamento para municípios que poderão receber cursos particulares de medicina foi lançado hoje (2), como parte do Programa Mais Médicos. Foram escolhidos 22 municípios dentro da estratégia de equilibrar regionalmente o número de médicos por habitantes, levando faculdades para locais de difícil fixação desses profissionais.

O edital prevê a abertura de 1.887 vagas nas 22 cidades pré-selecionadas, em oito estados do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste. Todos os municípios apontados têm relação de vagas em cursos de medicina por 10 mil habitantes inferior a 1,34, e o índice de médicos por mil habitantes é menor que 2,7. A medida é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação.

As prefeituras pré-selecionadas que tiverem interesse em receber a faculdade devem confirmar participação entre os dias 13 e 24 deste mês pelo endereço eletrônico http://simec.mec.gov.br. Depois disso, o governo fará vistoria para saber se o local apresenta a infraestrutura necessária a um curso de medicina. O resultado será divulgado no dia 31 de julho e só então as instituições interessadas se candidatarão a abrir faculdade nos locais.

Antes de esse sistema ser adotado, a abertura de vagas privadas de medicina era proposta pelas instituições de ensino, que indicavam onde queriam abrir faculdade. Com o novo modelo, adotado pelo Programa Mais Médicos, é o governo quem indica onde tem interesse em abrir vagas. Em seguida, as faculdades se candidatam.

Os ministros da Educação, Luiz Cláudio Costa, e da Saúde, Arthur Chioro, apresentam edital para municípios que tenham interesse em receber curso de medicina para o Programa Mais Médicos (Wilson Dias/Agência Brasil)

Os ministros da Educação, Luiz Cláudio Costa, e da Saúde, Arthur Chioro, apresentam edital para municípios interessados em receber curso de medicinaWilson Dias/Agência Brasil

“Em vez de perguntar para a instituição privada onde ela quer abrir escola de medicina, o governo, com base em estudos técnicos, avaliando as necessidades e com critérios objetivos, identifica quais cidades e regiões precisam de novas vagas de medicina e têm condições técnicas [de receber o curso]”. explicou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Segundo o governo, estudos apontam que ter cursos de medicina e residência médica contribui para a fixação de médicos na região. Chioro ressaltou que a lógica anterior de abertura de faculdades de medicina ocasionou uma concentração de profissionais em capitais e nas regiões Sul e Sudeste.

Chioro acrescentou que essa mudança é um eixo estruturante do Mais Médicos e a contratação de médicos estrangeiros, um eixo emergencial. Até 2017, o governo pretende abrir 11.447 vagas de medicina para que, em 2026, o Brasil possa ter 600 mil médicos. Hoje o país tem em média 400 mil profissionais.

Para conseguir a autorização para abrir a faculdade de medicina, a instituição de ensino deve se comprometer a beneficiar a rede de saúde, dizendo especificamente o que vai fazer no local e, ainda, programar a abertura de residência médica no município.

A seleção dos 22 municípios leva em conta critérios como não ser capital e ter mais de 50 mil habitantes, a inexistência de curso de medicina no município e na região próxima, e a cidade ficar a, no mínimo, 75 quilômetros de distância de outra que tenha o curso.

Chiroro informou que a infraestrutura da cidade para receber os novos cursos também foi considerada para a seleção. Além disso, o ministro ressaltou que as faculdades que fizerem propostas de abertura de cursos terão de apresentar os benefícios que o município terá como benefícios na infraestrutura dos postos que receberão alunos e formação complementar dos profissionais que já trabalham na rede pública.

Segundo o ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, para o primeiro edital, mais de 200 instituições apresentaram propostas de abertura de cursos nos 39 municípios indicados pelo governo.

Os municípios que poderão receber cursos de medicina são: São Miguel dos Campos, em Alagoas; Parintins, no Amazonas; Brumado, Irecê, Euclides da Cunha e Senhor do Bonfim, na Bahia; Crateús, Iguatu, Itapipoca, Quixeramobim e Russas, no Ceará; Itumbiara, em Goiás; Chapadinha, Codó e Santa Inês, no Maranhão; Bragança, Breves, Cametá e Castanhal, no Pará; Araripina, Arcoverde e Salgueiro, em Pernambuco.

 

Agência Brasil

 

 

Serra Gaúcha deve atrair contingente de turistas - Crédito: Divulgação CP

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            Cai o ritmo de alta da inflação na cidade de São Paulo

             

            Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo

            O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo encerrou o mês de março com alta de 0,7%, inferior à variação registrada em fevereiro último, quando a taxa havia atingido 1,22%.

            Dos sete grupos pesquisados, habitação, mais uma vez, foi o que mais pressionou o orçamento das famílias com renda entre um e dez salários mínimos. Apesar de ultrapassar a média do IPC, ao atingir 1,21%, a variação do grupo habitação ficou abaixo da apurada no mês passado, quando aumentou 1,82%.

            O segundo maior peso inflacionário foi o grupo alimentação. A taxa, porém, indicou decréscimo, ao passar de 1%., em fevereiro, para 0,72% em março. No grupo transportes, houve expressiva queda no ritmo de alta: passou de 2,39% para 0,22%. E, em educação, a taxa voltou a perder força, caindo de 0,3% para 0,12%.

            Já no grupo despesas pessoais, ocorreu movimento oposto, com alta de 0,35% sobre um aumento em fevereiro de 0,07%. Foi o que ocorreu também no grupo saúde, com avanço de 0,52% sobre o aumento de 0,22%,no mês anterior. Também cresceu a intensidade de alta no grupo vestuário, com a reversão da queda de 0,45%, registrada em fevereiro, para uma alta de 0,59%.

             

            Agência Brasil

             

            Tiroteios deixam quatro mortos e uma pessoa ferida no Complexo do Alemão

             

            Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg

            Pelo menos quatro pessoas morreram desde ontem (1º) e uma ficou ferida durante tiroteios no conjunto de favelas do Alemão, que reúne 15 comunidades e 70 mil pessoas, na zona norte do Rio de Janeiro. Desde o começo de 2015, o conjunto de favelas registra alta letalidade e o maior número de policiais mortos em confrontos com bandidos da região.

            Segundo a organização não governamental (ONG) Voz da Comunidade, que administra um jornal local, Maynara Moura, de 16 anos, foi atingida no braço, dentro de casa, por uma bala perdida, e recebeu atendimento médico. Ela está na casa de parentes, se recuperando do ferimento e da perda da mãe, Elizabeth Moura, que chegou a ser socorrida pelos vizinhos, após também ser atingida por tiros, mas não resistiu.

            Outra vítima foi Rodrigo Farine, de 22 anos, que, ao sair de uma viela, foi baleado na cabeça, segundo moradores, por policiais. Mais dois jovens foram mortos no coração do complexo e colocados no carro blindado da corporação, de acordo com relatos de pessoas da comunidade. Hoje (2) moradores voltaram às redes sociais e tornaram a denunciar troca de tiros, mas as autoridades policiais não confirmaram as mortes ocorridas nos tiroteios.

            “Está cada dia e a cada hora muito difícil. Noites de terror e medo nas ruas e vielas, trabalhadores sem saber se podem voltar para suas casas e suas famílias”, conta Viviane Ribeiro, uma das fundadoras do jornal Alemão Notícias, que fez uma carta aberta, na internet. “São dias de massacre, sem hora certa para o tiroteio recomeçar. Mães indo e vindo sem saber se levam ou não e se buscam ou não as crianças nas escolas, mortes pelos caminhos e até dentro de casa. Onde deveríamos ter sossego e descanso, nos esquivamos, deitados no chão, ao som de tiros”, relata.

            Especialistas em segurança pública avaliam que a situação no complexo é grave e o momento é de recuo das forças de segurança pública, para conter a letalidade. “A situação é desesperadora e há poucas alternativas. A polícia está agindo mal porque não encontra alternativas para enfrentar o tráfico, sem ser a lógica do confronto”, analisou a cientista social e coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes, Silvia Ramos.

            Silvia lembra que no Alemão foram instaladas unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que podem estar no limite, encurraladas, segundo os relatos, tentando enfrentar o tráfico à base da força. A Polícia Militar e a Secretaria de Segurança não comentam os fatos e não responderam à Agência Brasil. Para o pesquisador do Instituto de Estudos da Religião (Iser) André de Jesus Rodrigues, , que estuda o tema há dez anos, o “endurecimento da resposta policial" tem levado a população ao limite e é preciso repensar o modelos das UPPs no Alemão. “É um momento de revisão. São mais de 90 dias de instabilidade e a violência policial está incidindo diretamente na população. Ou seja, em vez de proteger, a polícia está acuando."

            Especialistas concordam com o recuo, mas dizem que não há solução fácil. Eles recomendam que as forças discutam uma estratégia que resguarde a população, sem abrir brechas para a retomada do controle local por grupos criminosos. “Se a polícia sai, os moradores voltam a ficar reféns de grupos armados. E a população é a que mais sofre. Acho até que a situação agora é igual ou mais tensa do que antes da ocupação policial [em 2008]”, opina Silvia Ramos.

            Os moradores também pedem trégua e o fim da violência “Estamos no limite, chega de chorar e enterrar nossos mortos”, conclui Viviane Ribeiro.

             

            Agência Brasil

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