o acordo o embaixador suíço, André Regli, e o ministro José Eduardo Cardozo
Rocha Mattos foi preso em outubro de 2003 na Operação Anaconda, deflagrada pela Polícia Federal, que desarticulou um esquema criminoso de venda de sentenças judiciais.
O embaixador da Suíça explicou que todo o valor bloqueado será devolvido ao Brasil. “Geralmente os valores confiscados são divididos entre a Suíça e o Estado estrangeiro interessado, mas, no presente caso, a Suíça julgou ser apropriada uma restituição integral, levando em conta que os fundos eram provenientes essencialmente da corrupção que prejudicou o estado brasileiro.”
“Nos últimos anos, a Suíça adaptou sua legislação sobre lavagem de dinheiro para os novos padrões internacionais, demonstrando a firme decisão de combater o uso abusivo de sua praça financeira para fins criminosos e de restituir os bens de origem criminosa para os seus proprietários”, ressaltou o embaixador suíço.
O ministro da Justiça disse que, apesar de a repatriação ter sido baseada na condenação de Rocha Mattos na Suíça, este foi o primeiro caso em que ela foi viabilizada pelo trânsito em julgado da condenação no processo penal no Brasil.
“Há outros recursos que estão bloqueados aguardando estas prestações jurisdicionais, não só na Suíça mas também em outros países”, disse ele, explicando que, incluindo os valores repatriados hoje, o Brasil já trouxe de volta cerca de R$ 500 milhões e mais R$ 2 bilhões estão bloqueados aguardando julgamento no Brasil.
Agência Brasil
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