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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Greve de professores tem paralisação parcial de escolas e conversa com deputados em Porto Alegre

Integrantes do Cpers irão à Assembleia Legislativa para tentar sensibilizar parlamentares

Ernesto Dornelles amanheceu com os portões fechados na região central de Porto Alegre

Ernesto Dornelles amanheceu com os portões fechados na região central de Porto Alegre | Foto: Gustavo Chagas / Rádio Guaíba / Especial / CP

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O primeiro dia da greve nos professores em Porto Alegre teve a paralisação parcial de algumas escolas da região central da cidade nesta segunda-feira. A categoria decidiu cruzar os braços na última quinta-feira, após a divulgação do pacote de medidas do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Hoje, o Cpers ainda irá conversar com deputados da Assembleia Legislativa para sensibilizá-los em relação ao prejuízo que pode ser causado pelas propostas.

As escolas estaduais Ernesto Dornelles e Júlio de Castilhos estão fechadas. O instituto Paula Soares, no entanto, funciona parcialmente, com algumas turmas com aulas normais. A instituição Dinah Néri Pereira está aberta no dia de hoje, diferentemente da Luciana de Abreu. A Escola Técnica Parobé abriu e tem aulas normais.

Em conversa com a Rádio Guaíba, a presidente do Cpers, Helenir Schürer, declarou que só se terá uma panorama real do primeiro dia de greve no final da tarde, quando o sindicato receber o parecer das instituições estaduais.

"Muitas escolas estão recebendo os alunos no dia de hoje para explicar a greve e os motivos da paralisação. No final da tarde, vamos mandar uma mensagem para ver como foi este primeiro dia. Nós continuamos com ações nas câmaras de vereadores e hoje à tarde vamos conversar com deputados na Assembleia Legislativa. Quando os parlamentares perceberem os malefícios do pacote para a escola pública, tenho certeza de que poderemos reverter o quadro, mesmo sabendo que é preciso menos votos para a aprovação das propostas relacionadas ao magistério", disse Helenir.

A reportagem da Rádio Guaíba também consultou a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), que declarou que só irá se pronunciar nesta terça-feira, depois do primeiro dia da greve. 


Correio do Povo


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