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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Asteroide com quase 20 vezes o tamanho do Cristo Redentor se aproxima da Terra

 


Um asteroide considerado pela NASA como “potencialmente perigoso” estará fazendo uma nova aproximação com a Terra no próximo dia 1º de novembro. O gigante 2022 RM4 tem cerca de 740 metros, o equivalente a mais de 20 vezes o tamanho do Cristo Redentor, e causaria um estrago gigante em uma colisão com nosso planeta. Felizmente, isso não vai acontecer. 

O asteroide está a quase 2,3 milhões de quilômetros da Terra, o equivalente a mais de 5 vezes a distância entre o nosso planeta e a Lua. Uma pechincha em termos de distâncias astronômicas, mas longe o suficiente para passar com segurança, sem nenhum risco de colisão.

Pelo nome, já dá pra saber que a detecção desse asteroide é recente. E de fato é, ele foi encontrado em setembro pelo telescópio Pan-STARRS 2, sediado no Havaí. Sua trajetória foi confirmada por uma análise feita no Observatório Steward, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

É estimado, inclusive, que esse asteroide tenha o tamanho do Dimorphos, a “vítima” da missão DART que teve sua órbita levemente alterada após colidir com a nave espacial da NASA em um momento histórico.


Existe risco de colisão com o asteroide?

Mesmo estando longe, pela classificação da NASA, esse objeto pode ser considerado potencialmente perigoso. A agência considera qualquer objeto espacial que chegue a 193 milhões de km da Terra como “próximo” e qualquer objeto em movimento rápido dentro de 7,5 milhões de quilômetros como um “risco em potencial”.

Mas você deve estar pensando: se esses asteroides estão tão distantes de nós, qual o motivo de serem classificados como “potencial risco”? Apesar da distância, podem ocorrer mudanças de rotas inesperadas, como a colisão com outro asteroide ou a influência da gravidade de outro planeta. Esse cenário também é visto como extremamente improvável, mas potencialmente catastrófico.

Para efeitos de comparação, no dia 7 de julho o asteroide 2022 NF passou a apenas 90 mil quilômetros de distância de nós, uma distância muito menor que o atual, e ainda assim segura. Por tanto, sem pânico, não é hoje que seremos destruídos por um asteroide.

Olhar Digital

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