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sexta-feira, 15 de julho de 2022

Bolsonaro agradece ao Congresso por aprovar a PEC dos Benefícios

 Presidente parabenizou a coragem do parlamento para buscar alternativas à população mais pobre; governo gastará R$ 41,2 bilhões



O presidente Jair Bolsonaro parabenizou o Congresso Nacional nesta quinta-feira (14) por aprovar e promulgar a proposta que permite ao governo federal criar e ampliar benefícios sociais até o fim deste ano. Segundo ele, o parlamento foi corajoso na busca de uma saída para atenuar os impactos da inflação no bolso dos mais pobres.

"A coragem de tomar iniciativa e buscar alternativas não faltou de ambas as Casas [Câmara e Senado]. Tenho muito a agradecer por esse dia de hoje, que vem contemplar propostas saudáveis e bastante úteis para nossa população de maneira geral, como a majoração do Auxílio Brasil. Até novembro de 2021, tinha o Bolsa Família, que em média equivalia a R$ 190. Em janeiro, passou para R$ 400. E, agora, vai para R$ 600", destacou.

Bolsonaro participou da solenidade de promulgação da medida e disse estar feliz e orgulhoso por ser presidente do país neste momento. "Cada vez mais estamos partindo para o futuro tão sonhado por todos. Muitas coisas a caminho", comentou o presidente, que também ressaltou a boa relação entre o governo e o Congresso.

"O parlamento, a Câmara e o Senado são essenciais. Somos parceiros. Parlamento e Executivo são irmãos xifópagos [gêmeos siameses que nascem conectados por alguma parte do corpo]. Estaremos juntos sempre. Dependemos um do outro e vivemos em plena harmonia. Nesse momento, todos estão de parabéns", disse.

Gastos de R$ 41,2 bilhões

A proposta promulgada permite que o Executivo gaste R$ 41,2 milhões, apenas neste ano, em prol de benefícios. Será instruído um subsídio mensal a caminhoneiros no valor de R$ 1 mil, que será pago entre julho e dezembro deste ano a quase 900 mil profissionais. Os gastos com o benefício serão de R$ 5,4 bilhões.

O benefício aos taxistas deve custar R$ 2 bilhões e também será concedido de julho a dezembro. O Congresso não estabeleceu um valor fixo a ser repassado aos profissionais da classe e nem quantas pessoas serão contempladas. Caberá ao governo federal definir o total de beneficiários e quanto eles receberão.

O Auxílio Brasil passará de R$ 400 para R$ 600, o que deve representar um custo de R$ 26 bilhões. O novo valor será pago entre agosto e dezembro. Além disso, o governo vai zerar a fila para recebimento do benefício, o que vai ampliar o público-alvo da iniciativa para 19,8 milhões de famílias.

Além disso, o valor do Auxílio Gás será dobrado. Hoje, as famílias atendidas pelo programa têm direito, a cada dois meses, a um valor equivalente ao preço de meio botijão de gás de 13 kg. O auxílio será elevado para o equivalente ao preço de um botijão de gás por bimestre. A medida terá um custo de R$ 1,05 bilhão.

Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), "com tais medidas, objetivamos combater em diversas frentes os efeitos inflacionários suportados pelos brasileiros, seja aumentando diretamente a renda das parcelas mais vulneráveis e mais afetadas da população, seja reduzindo os custos atrelados ao preço dos combustíveis".

Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), frisou que "esse conjunto de medidas provocará um impacto muito positivo na redução da pobreza no nosso país, minimizando seus efeitos tão deletérios para nosso povo".

R7 e Correio do Povo

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