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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Selic a 2,25%?; Novo ministro; Premier League de volta

A decisão do Copom sobre a taxa básica de juros no Brasil é a pauta mais aguardada do dia no cenário brasileiro. A Desperta destaca ainda a posse do novo ministro das Comunicações e a volta do futebol na Inglaterra. Boa leitura.
IBOVESPA: alta de 47% desde 23 de março, mas queda de 5% nos últimos dias (Rahel Patrasso/Reuters)
1 - SELIC A CAMINHO
O Comitê de Política Monetária do Banco Central divulga nesta quarta-feira, 17, a nova taxa básica de juros, a Selic, que já está em sua mínima histórica, de 3% ao ano. Na última reunião, em 6 de maio, a instituição cortou a Selic em 0,75 ponto percentual, no sétimo corte consecutivo. Mais um corte é certo — e analistas preveem nova redução de 0,75 p.p., levando a taxa para 2,25%. O corte tende a impulsionar os investimentos para recuperação da economia em meio à crise do coronavírus. Ontem, foi anunciado que as vendas do varejo de abril caíram 16,8%, ante previsão de contração de 12%, mostrando que o tombo da economia pode ser maior que o esperado. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse também ontem que a recuperação será longa e não vai correr feito um "elefante" para o mercado de títulos. O dilema entre ver o copo meio cheio ou meio vazio segue entre os investidores. A alta desde 23 de março no Ibovespa é de 47%, mas a queda é de 5% desde 8 de junho. 
2 - MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES
O novo ministro das Comunicações, o deputado Fábio Faria (PSD-RN), toma posse nesta quarta-feira, 17, em meio a preocupações e resistências de aliados do presidente Jair Bolsonaro sobre a decisão de nomear o primeiro nome do centrão para um cargo no primeiro escalão. Faria assume a função da pasta recém-criada, considerada estratégica pelos governos brasileiros. Ele terá duas missões a cumprir: pacificar a relação do Planalto com o Congresso, que está desgastada, e melhorar o relacionamento do Executivo com imprensa. Faria terá nas mãos o comando da Anatel e das estatais Correios, EBC (Empresa Brasil de Comunicação) e Telebras (Telecomunicações Brasileiras). Ficará também sob sua responsabilidade o leilão da oferta do 5G, tecnologia de interesse para o país e que tem reflexos na política externa.
3 - DESAVENÇAS NA OTAN
A pandemia do novo coronavírus reforçou as já existentes desavenças entre o presidente americano, Donald Trump, e os líderes europeus, com troca de farpas entre as partes ao longo dos últimos meses. Em meio a tudo isso, mais um ponto de discórdia, desta vez no campo militar, deve ficar marcado nesta quarta-feira, 17, quando começa uma reunião de dois dias entre ministros da Defesa dos países membros da Otan, aliança militar formada após a Segunda Guerra. Uma possível decisão de Trump (ainda não confirmada) de retirar soldados americanos da Europa irritou os aliados. As bases são usadas para missões na África e no Oriente Médio, o que deve fazer o tema ser uma das pautas hoje, além da oferta de 5G da Huawei na Europa, que desagrada os EUA. A Otan também prometeu discutir como pode ajudar o mundo em uma eventual segunda onda do novo coronavírus. 
4 - PREMIER LEAGUE DE VOLTA
Depois de 100 dias de paralisação, a Premier League inglesa, a liga de futebol mais rica do mundo, reinicia nesta quarta-feira, 17. Serão dois jogos: Aston Villa e Sheffield United, às 14h15, e o clássico Manchester City e Arsenal, às 16h15 (horários de Brasília). Os estádios não terão torcida. Disputada por 20 clubes, a Premier League tem uma receita anual de cerca de 6 bilhões de euros, perdendo só para ligas de futebol americano e beisebol nos EUA. Antes da Inglaterra, a Alemanha, a Espanha, a Itália e Portugal haviam retomado os campeonatos interrompidos pela pandemia. No Brasil, o Rio de Janeiro tenta retomar o Campeonato Carioca amanhã, mas sofre oposição de alguns clubes, com reuniões entre os representantes marcadas para hoje.
 
O Brasil registrou 1.338 novas mortes por covid-19 na terça-feira, mais um recorde de novos óbitos em 24 horas. Ao todo, são 45.456 vítimas e 928.798 casos, segundo informações coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias. Veja os números.

A Índia registrou mais de 2.000 mortes por coronavírus na terça-feira, passando o Brasil em número de mortes diárias.

A China decidiu por fechar novamente escolas em Pequim, em meio aos mais de 100 novos casos na cidade nos últimos dias.

Nos Estados Unidos, também houve recorde no número de novos casos diários em seis estados em meio à reabertura no país.

A Organização Mundial da Saúde comemorou os resultados da Universidade de Oxford com a droga dexametasona, que se mostrou eficaz para evitar mortes por coronavírus.

A BizCapital, fintech de crédito para PMEs, recebeu aporte de 65 milhões de reais, liderado pelo braço de investimento do banco alemão KfW.

A Oi abriu seu desenho de futuro ao mercado. A companhia apresentou complemento de plano de recuperação judicial e explicou como pretende quintuplicar seu valor na bolsa, chegando a 30 bilhões de reais. Saiba mais
"Quem não se preparou, comeu bola". É o que diz Davi Holanda, um dos fundadores do PagSeguro, sobre a função de pagamentos do WhatsApp e a concorrência que pode impor no mercado brasileiro. Leia a entrevista.

Por ora, há algumas barreiras: a taxa do WhatsApp, de 3,99%, é a mais cara do Brasil no débito. Veja os preços e o que há de comum entre os avanços do WhatsApp e o chinês WeChat, que já domina finanças na China.

O megainvestidor Warren Buffett se tornou alvo de críticas pelo desempenho. Na última década e na crise do coronavírus, sua holding Berkshire Hathaway perde para o índice americano S&P 500. Sinal de que os investidores de varejo estão se dando melhor na crise? Leia aqui.

Com mesas separadas e álcool em gel em todos os cantos, veja como as empresas estão adaptando os escritórios para receber os funcionários.
 
Bolsa
HOJE | Xangai / +0,14%
Tóquio / -0,56%
Londres / +0,30% (às 7h)

ONTEM | Ibovespa / +1,25%
S&P 500 / +1,90%
Dólar / 5,23 reais (+1,76%)
Começa a funcionar nesta quarta-feira, 17, o Belas Artes Drive-in no Memorial da América Latina, em São Paulo, uma parceria entre o Memorial e o cinema Petra Belas Artes. O filme é visto em um estacionamento, cada um em seu carro. O formato de drive-in, que parecia esquecido antes da quarentena, vem crescendo em todo o mundo. Na Alemanha, chegou a ser usado até para o futebol (como na foto abaixo). Na EXAMEleia mais sobre a ação do Petra Belas Artes e a ascensão do drive-in.
Drive-in na Alemanha em junho: o modelo serviu até para ver jogos de futebol da Bundesliga, cujos jogos voltaram sem torcida | Andreas Rentz/Getty Images
ERRAMOS: O texto da edição de terça-feira afirmava que a oferta de ações da Via Varejo teve três vezes mais oferta, quando o correto seria três vezes mais demanda em relação à oferta. 

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