No dia 6 de dezembro de 2017, Donald Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel. O país existe há setenta anos, mas todos os ex-presidentes americanos não reconheceram Jerusalém como a capital de Israel. A direita Israelense não gostou porque Donald Trump sinalizou em nomear Jerusalém Oriental como a capital da Palestina. Israel controla Jerusalém mas na prática, Jerusalém Oriental é dominada pelos palestinos. Israel é uma das democracias mais bem sucedidas do mundo.
A justificativa dos Estados Unidos para apoiarem que a capital de Israel seja Jerusalém é pelo fato de Israel ser aliado dos Estados Unidos e pelo fato de que como Israel é uma democracia, deixará que os palestinos e os católicos utilizem o espaço. A mesma certeza não temos, caso Jerusalém fosse totalmente dominada pelos palestinos. O risco para os Estados Unidos é de perder aliados como a Arábia Saudita na região. A Arábia Saudita por conta deste episódio, começou a se aproximar de Moscou e da China. Pode haver uma cisão entre o Hamas e a Autoridade Palestina e também há o risco de ocorrer uma nova Intifada na região.
Reconhecer Jerusalém como capital de Israel, foi uma das promessas de campanha de Donald Trump. Trump não tem muita habilidade política, mas ele tem procurado cumprir todas as suas promessas de campanha. Trump já disse que apoia Israel em todas as suas reivindicações.
Israel é um pilar importante naquela região e isso é reconhecido também por Inglaterra e França, apesar desses dois países terem algumas divergências com Israel. Ambos sabem que se Israel cair no Oriente Médio, a segurança na Europa estará completamente ameaçada.
*Editor do site RS Notícias
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