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segunda-feira, 20 de junho de 2022

Coreia do Norte relata centenas de famílias com doença intestinal

 Sistema de saúde do país já sofre pressão com a Covid-19



A Coreia do Norte informou, na sexta-feira (17), que centenas de famílias sofriam de uma doença intestinal não identificada. O surto aumenta a pressão sobre seu frágil sistema de saúde, já atingido pela Covid-19.

Pyongyang anunciou seu primeiro caso de coronavírus no mês passado e ativou o "sistema de prevenção epidêmica de emergência máxima". O próprio líder Kim Jong-un se pôs à frente da resposta do governo ante o surto de contágios.

Até o momento, foram registrados mais de 4,5 milhões de casos de "febre" e 73 mortes, em uma população de 25 milhões de pessoas praticamente não vacinadas, segundo os dados divulgados pela imprensa estatal.

Além disso, agora há uma nova "epidemia entérica aguda" esta semana na província de Hwanghae do Sul, informou a agência oficial de notícias KCNA. Kim Jong-un exortou os responsáveis a "conterem a epidemia o mais rápido possível".

Em um sinal que pode mostrar a gravidade da situação, Kim Yo-jong, a poderosa irmã do líder norte-coreano, fez parte de um grupo de funcionários de alto escalão do governo que participou da doação de medicamentos para conter a situação.

O tratamento será entregue a "mais de 800 famílias que sofrem da epidemia entérica registrada em várias áreas da província de Hwanghae do Sul", disse a KCNA nesta sexta-feira. De acordo com esses dados, pelo menos 1.600 pessoas estariam sofrendo esses distúrbios intestinais. Vários informações sugeriram que pode se tratar de cólera, ou tifo.

AFP e Correio do Povo

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