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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Seis em cada dez brasileiros querem poupar mais em 2021, diz pesquisa

 Principal motivo da "resolução de fim de ano" é ter dinheiro para usar em uma situação de emergência, como ocorreu durante a pandemia



Praticamente seis em cada dez brasileiros, cerca de 59%, pretendem poupar mais em 2021 do que faziam antes da pandemia do novo coronavírus. É o que consta na pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, considerando a população que pretende poupar mais (ou iniciar poupança em 2021), a principal razão para guardar mais dinheiro, apontada por 54% dos entrevistados, é a vontade de ter recursos para usar em uma possível emergência.

Segundo o estudo, 28% da população que não guardava dinheiro antes da pandemia, passará a guardar no ano que vem. Já os que poupavam e pretendem continuar poupando são cerca de 16%.  Outros 15% que poupavam antes da pandemia, pretendem economizar ainda mais em 2021. Por outro lado, quase um quarto da população, cerca de 24%, não guardava dinheiro antes da pandemia e continuará sem guardar.

Efeito pandemia

Entre os que afirmaram que conseguiram guardar mais dinheiro ou gastar menos em relação ao período anterior à pandemia, para 56% o principal motivo está associado aos riscos e incertezas trazidos pela pandemia: “Não sabe quando as coisas voltarão ao normal”; “Reduziu gastos por precaução”; “Tem medo de perder sua renda”; ou “Tem medo de perder seu emprego”. Outros 42% disseram que não tiveram como gastar por conta da quarentena/ isolamento social, ou seja, por não saírem de casa.

Esse percentual cresce de acordo com a renda e a escolaridade do entrevistado, alcançando 57% entre aqueles com renda familiar superior a cinco salários mínimos e 48% daqueles que tem ensino superior. O levantamento é feito a partir de 2 mil entrevistas realizadas pelo Ibope Inteligência em 127 municípios no período 17 a 20 de setembro de 2020.

R7 e Correio do Povo

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