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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Guerra contra Irã é impossível, diz Guarda Revolucionária

Sanções econômicas serão únicas alternativas para opositores a Teerã, segundo subcomandante do corpo de elite iraniano

Por Da Redação


Mísseis israelenses sobrevoam o céu de Damasco, na Síria, em direção a bases militares. 10/05/2018 (Syrian Central Military Media/AP)

A Guarda Revolucionária do Irã assegurou nesta quinta-feira que será impossível o desencadeamento de uma guerra contra o país devido ao sucesso de Teerã em desenvolver seu poder militar dissuasório e defensivo.

“O Irã bloqueou o caminho dos seus inimigos para a opção militar”, afirmou subcomandante da Guarda, Hosein Salimi, com o cuidado de não mencionar diretamente as recentes agressões entre Irã e Israel.  “O inimigo nunca vai escolher uma ação militar contra o Irã, mas optará pelas sanções econômicas como sua única alternativa”, completou.

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Nas primeiras horas de hoje, as forças de Israel bombardearam “dezenas” de alvos do Irã na Síria e mataram 23 combatentes, em resposta a um ataque iraniano com foguetes a posições militares israelenses nas Colinas de Golã. Os mísseis iranianos foram lançados pelo corpo de elite dos Guardiões.  Israel também informou ter destruído vários sistemas de defesa aérea da Síria.

Salimi criticou as decisões dos Estados Unidos de se retirar do acordo nuclear de 2015 e de reimpor sanções econômicas ao Irã. Mas destacou que o Irã aprendeu a superar as ameaças externas e desenvolveu suas capacidades defensivas aéreas, marítimas e terrestres.

A Guarda Revolucionária é o braço mais poderoso das Forças Armadas comprometido ideologicamente com o movimento que pôs fim à monarquia persa, em 1979, e instaurou um regime islâmico xiita no Irã. Sua criação foi determinada pelo aitolá Khomeini, líder da revolução.

(Com EFE)



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Netanyahu: ‘Irã cruzou uma linha vermelha e respondemos’


O confronto é o mais grave já ocorrido entre os dois países; Israel bombardeou bases iranianas na Síria após mísseis atingirem as Colinas de Golã

Por Da Redação


Primeiro Ministro Israelense, Benjamin Netanyahu

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: resposta proporcional. (Gali Tibbon/Pool/Reuters)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira (10) que os ataques aéreos israelenses contra alvos do Irã na Síria são uma resposta “proporcional” aos bombardeios que a República Islâmica efetuou contra soldados israelenses posicionados nas Colinas de Golã na noite de quarta-feira.

“O Irã cruzou uma linha vermelha. Nós respondemos proporcionalmente”, afirma o líder israelense. Em uma breve declaração por vídeo, ele diz que Israel executou um “ataque muito amplo contra alvos iranianos na Síria”.

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“Estamos em meio a uma batalha prolongada, e a nossa política é clara: não permitiremos que o Irã se consolide militarmente na Síria. Ontem enviei uma mensagem clara ao regime de Assad: nossa operação foi contra alvos iranianos na Síria. Mas se o Exército sírio agir contra nós, responderemos a isso. Foi o que aconteceu ontem”, disse o primeiro-ministro.

O confronto é o mais grave já ocorrido entre israelenses e iranianos. Vinte foguetes foram disparados em direção ao norte de Israel na noite de quarta-feira, mas nenhum dos projéteis chegou a atingir o território israelense – quatro deles foram abatidos e os demais caíram na Síria.

Em resposta, Israel bombardeou “dezenas” de estoques de armas e centros logísticos e de centros de inteligência iranianos na Síria, matando 23 combatentes – entre eles, cinco sírios.

Nesta quinta-feira, o Líbano acusou Israel de desviar dois dos mísseis usados no ataque às bases iranianas para atingir o território libanês, porém autoridades israelenses negaram essa afirmação.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aliado do governo israelense, apoiou a reação de Israel frente aos ataques do Irã. “Os Estados Unidos condenam os ataques provocativos de mísseis do regime iraniano, a partir da Síria, contra cidadãos israelenses, e nós apoiamos fortemente o direito de Israel de agir em sua autodefesa”, diz comunicado divulgado pela Casa Branca.

(Com Reuters)


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Com mísseis, Israel ataca alvos do Irã na Síria e mata mais de 20

Crédito: Handout /Sana/AFP

Combinação de fotos mostra, segundo a agência oficial da Síria, sistema de defesa aérea interceptando mísseis israelenses lançados contra o território Sírio (Crédito: Handout /Sana/AFP)

Ansa


MOSCOU, 10 MAI (ANSA) – O Exército de Israel lançou na madrugada desta quinta-feira(10) cerca de 70 mísseis contra as infraestruturas iranianas na Síria em resposta aos disparos do Irã nas Colinas de Golã. Segundo dados de Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), pelo menos 23 pessoas morreram. “Vinte e oito aviões israelenses F-15 e F-16 participaram nos bombardeios e dispararam 60 mísseis do tipo ar-terra contra várias regiões sírias e outros 10 mísseis terra-terra disparados a partir de Israel”, disse o ministério da Defesa da Rússia. De acordo com o governo russo, metade dos projéteis foram destruídos pelo sistema de defesa antiaéreo da Síria. Entre as vítimas, há militares sírios e estrangeiros, informou a OSDH.

O Exército israelense chamou a resposta de “o maior ataque aéreo nos últimos anos” e afirmou que após os bombardeios espera que o Irã “tenha entendido a mensagem”.

“Atacamos quase todas as estruturas iranianas na Síria e eles não devem esquecer o ditado de que se uma chuva cair sobre nós, uma tempestade cairá sobre eles”, explicou Avigdor Lieberman, ministro da Defesa de Israel. Na última terça-feira (8), um ataque atribuído a Israel nas proximidades de Damasco, na Síria, matou 15 combatentes ao regime de Bashar al-Assad. Já ontem(9), as Colinas de Golã, na fronteira com a Síria, foram alvos de cerca de 20 mísseis lançados pela Força Quds, unidade especial do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica do Irã.

A tensão na região registrou um crescimento depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a saída do acordo nuclear com o Irã, aliado do regime sírio. (ANSA)


IstoÉ


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