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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Força Armada da Venezuela “em alerta” para evitar violação de fronteiras | Clic Noticias



Militares reforçaram lealdade a Maduro
Força Armada da Venezuela reforçou lealdade a Maduro
Força Armada da Venezuela reforçou lealdade a Maduro | Foto: Yuri Cortez / AFP / CP
A Força Armada venezuelana se declarou nesta terça-feira em “alerta” para evitar uma violação do território com a entrada anunciada de ajuda humanitária no sábado e reiterou “lealdade” ao presidente Nicolás Maduro, em um pronunciamento de rechaço ao chamado do presidente americano, Donald Trump. “A Força Armada permanecerá mobilizada e alerta ao longo das fronteiras para evitar qualquer violação à integridade de seu território”, disse o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, quem, em nome do alto comando militar, reiterou “irrestritamente, obediência, subordinação e lealdade” a Maduro.
Nessa segunda-feira, o presidente americano, Donald Trump, incentivou os militares venezuelanos a aceitarem a anistia oferecida pelo líder opositor Juan Guaidó. Trump ameaçou os militares de “perderem tudo” caso não haja a aceitação. “Podem escolher entre aceitar a generosa oferta de anistia do (autoproclamado) presidente Guaidó e viver sua vida em paz com suas famílias e seus compatriotas, ou podem eleger o segundo caminho: continuar apoiando (o presidente Nicolás) Maduro. Se elegerem este caminho, não encontrarão um refúgio, não haverá uma saída fácil. Perderão tudo”, disse Trump a cerca de 300 venezuelanos em Miami, referindo-se aos militares.
De Caracas, Maduro respondeu: “Donald Trump acredita na potestade de dar ordens e que a Força Armada Nacional Bolivariana vai cumprir as ordens dele”. “A Donald Trump, o chefe do império, vamos responder com a moral, com a verdade, com união. Subestimam um país inteiro”, disse durante ato de governo transmitido pela TV venezuelana.
As remessas de assistência realizadas em aviões militares dos Estados Unidos permanecem nos armazéns da cidade colombiana de Cúcuta, perto da ponte fronteiriça de Tienditas, bloqueada por militares venezuelanos com caminhões e outros obstáculos. Um segundo centro de armazenamento no Brasil será aberto no estado fronteiriço de Roraima e nesta terça-feira um avião chegará de Miami a Curaçao com mais ajuda americana, segundo a equipe de Guaidó.
AFP e Correio do Povo

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