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Participantes da Marcha para Jesus no DF pedem fim da corrupção


Cerca de 5 mil pessoas participaram da Marcha para Jesus - pela Família e pelo Brasil, em Taguatinga, cidade situada a 24 quilômetros de Brasília (José Cruz/Agência Brasil)
Pelos cálculos da PM, cerca de 5 mil pessoas participaram da Marcha para Jesus no DFJosé Cruz/Agência Brasil
Cerca de 5 mil pessoas participaram da Marcha para Jesus – pela Família e pelo Brasil, em Taguatinga, cidade situada a cerca de 30 quilômetros de Brasília, segundo a Polícia Militar do DF. A organização convocou 3 mil igrejas cristãs, a maioria evangélica, para participar da caminhada, de 3 quilômetros. Eram esperados 15 mil fiéis. A marcha teve o objetivo de promover os valores cristãos e protestar contra a corrupção.
O seminarista Mateus Carvalho, de 33 anos, da igreja Casa da Bênção, carregava uma bandeira do Brasil. Ele defendeu "menos corrupção, tanto nas grandes quanto nas pequenas instituições". A igreja distribuiu a bandeira para os fiés.
De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os evangélicos são 22,2% da população brasileira. Trata-se da religião que mais cresceu, na última década: houve um aumento de 16 milhões de pessoas que se declararam evangélicas.
Na Câmara dos Deputados, segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, a Frente Parlamentar Evangélica reúne 78 integrantes e tem a presidência da Câmara, com Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
"O Brasil está querendo avançar muito, mas ainda é um país conservador principalmente com relação à família. Há muita coisa que está querendo avançar e a sociedade não está aceitando", analisou um dos organizadores da marcha, pastor Josimar Francisco da Silva, presidente do Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal. "Avançar é bom, mas há que ter cautela para não misturar tudo", acrescentou.
A marcha englobou também pautas sociais, como o incentivo para participar do cadastro de doador de medula óssea. O grupo The Clowns of God, formado por várias igrejas, levou cartazes e jalecos para conscientizar quem por ali passasse. "A medula é uma das coisas mais difíceis [para a realização de um transplante, uma vez que é preciso haver compatibilidade entre o doador e o paciente]: estamos chamando o maior número de pessoas possível [para a doação]", disse Rafael Silva, de 17 anos, um dos integrantes do grupo.
Essa é a terceira marcha no DF este ano. Mais seis estão programadas até o dia 5 de setembro, quando ocorre a principal delas, no centro de Brasília. Além do DF, as marchas ocorrem em cidades como no Rio de Janeiro e São Paulo.