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O choro do Judiciário por melhores salários, por Lúcio Machado Borges*

Antes tarde do que nunca: a presidente Silma Rousseff já anunciou que vai vetar o aumento de 75% para o Judiciário. O pessoal do Judiciário é sem noção e pelo jeito, estão desconectados da grave situação econômica que vive o nosso pais.
Nesta semana, em uma entrevista concedida ao jornal Correio do Povo, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), José Aquino Flôres de Camargo fez duras críticas ao governador José Ivo Sartori, que quer congelar os vencimentos em 2016 do funcionalismo estadual, devido a séria crise econômica que o Estado do Rio Grande do Sul está enfrentando. Aquino é um dos principais críticos ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO).
Além dos altos salários e dos privilégios do Judiciário, Aquino deve ter esquecido que os juízes estaduais receberam agora no mês de junho R$ 38 mil reais referente ao auxílio alimentação, retroativo ao ano de 2011.
A magistratura recebe além dos altos salários, auxílio moradia, auxílio alimentação, auxílio creche, etc. Outra coisa que eles esquecem é que além dos três meses de “recesso”, eles ainda podem tirar um mês de férias. Por isso eu desafio: se algum magistrado acha que além dos seus altos vencimentos e das demais benesses que nenhuma outra categoria de funcionários públicos tem direito, sem falar nos quatro meses de “descanso” que estão previsto em lei, sugiro que eles solicitem exoneração de seus cargos, já que a maioria se sente insatisfeita, é descontente e se sente injustiçada com o salário que recebe.
Ninguém é obrigado a trabalhar em um local onde se sente desvalorizado profissionalmente e que não recebe um salário digno.

*Editor do site RS Notícias


Artigo escrito no dia 2 de julho de 2015.