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Borregaard foi fechada. O fim de uma era

Sete dias após o término do prazo para que a Borregaard tomasse medidas para amenizar a poluição, o governador do Estado, Euclides Triches, determinou às 17 horas do dia 6 de dezembro de 1973, o seu fechamento. A indústria de celulose localizada em Guaíba, não conseguiu provar a eficácia do filtro instalado para a oxidação da lixívia preta, substância causadora do maus cheiro que invadia toda a região da Grande Porto Alegre.
No dia em que a comunicação oficial da determinação foi entregue à empresa pelo secretário de saúde, Jair Soares, os moradores da Grande Porto Alegre sentiram mais uma vez o motivo do fechamento da fábrica.
Deviso à mudança do vento, o cheiro forte da lixívia tomou conta da zona sul da capital, causando náusea e vômito em parte da população. Apesar de o diretor superintendente da Borregaard, Aldo Sami, ter garantido que a empresa cumprirá a determinação judicial, a fábrica não parou dia 6/12/1973. Segundo Sami, a paralisação imediata das atividades da fábrica era impraticável, pois danificaria os equipamentos. Diante de Jair Soares, o diretor afirmou que o encerramento das atividades vai ser concluído. Até as 8h do dia 8/12/1973, as chaminés da Boregaard não emitirão mais nenhum poluente.
É o fim de uma era