RS Notícias: Governo tira tributação de 60% de medicamentos importados

A medida vale para pessoa física que importa remédios por meio de encomenda aérea internacional, transportada por empresas e entregas expressas
Rio - O Ministério da Fazenda, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União, isentou de impostos de importação remédios que não são vendidos no Brasil. A medida vale para pessoa física que importa remédios por meio de encomenda aérea internacional, transportada por empresas e entregas expressas. A tributação era de 60%.
Segundo a Receita Federal, a medida permite na prática a isenção do recolhimento de produtos entregues pelas chamadas empresas de courier, a exemplo do que já ocorre com os medicamentos que chegam aos pacientes brasileiros por meio de remessas postais.
Ainda de acordo com a Receita, a mudança “vem ao encontro do anseio de inúmeras pessoas e famílias que necessitam de medicamentos encontrados apenas no exterior, de forma urgente ou continuada, a exemplo do canabidiol, usado no tratamento de epilepsia de difícil controle”.
TERCEIRA IDADE
Já o grupo de consumidores brasileiros acima de 60 anos sentiram no bolso a elevação dos preços no segundo trimestre de 2015. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) fechou o período com aumento de 2,46%. O IPC-3i verifica a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por pessoas com mais de 60 anos.
Dados indicam que os preços da cesta dessas famílias vêm subindo com mais força do que a inflação para as demais faixas. O Índice de Preços ao Consumidor — Brasil (IPC-Br), que mede a alta de preços em todas as faixas etárias, chegou a 2,17%.
O principal peso para a alta do indicador veio do grupo habitação. A taxa ficou em 2,53% no período. O item que mais influenciou o comportamento desta classe foi a conta de luz, que variou 2,91% no segundo trimestre.
Fonte: O Dia Online - 14/07/2015 e Endividado