A meta de deter e reverter a propagação da aids estabelecida nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foi alcançada e superada, conforme o relatório divulgado hoje (14) pela Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (Unaids). A proposta agora é acabar com a epidemia de aids até 2030.
Divulgado em Addis Abeba, capital da Etiópia, durante a 3ª Conferência Internacional sobre o Financiamento para o Desenvolvimento, o relatório Como a Aids Mudou Tudo - ODM 6: 15 anos, 15 Lições de Esperança da Resposta à Aids mostra que a resposta global ao HIV evitou 30 milhões de novas infecções pelo vírus e 7,8 milhões de mortes relacionadas à doença desde 2000.
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A Unaids comemorou o alcance da meta de ter chegar a 15 milhões de pessoas em tratamento antirretroviral, algo que chegou a ser considerado impossível há 15 anos. Até o ano passado, 40% de todas as pessoas vivendo com HIV tinham acesso à terapia antirretroviral, um aumento de 22 vezes ao longo dos últimos 14 anos.
O levantamento mostra que, entre 2000 e 2014, novas infecções por HIV caíram de 3,1 milhões para 2 milhões, registrando uma redução de 35%. As mortes relacionadas à aids seguiram o padrão, com redução de 41% no mesmo período.
Impedir novas infecções por HIV entre as crianças foi um dos sucessos da resposta à aids apontados pelo Unaids. Em 2000, cerca de 520 mil crianças foram infectadas pelo vírus. Com o aumento de 73% de mulheres grávidas vivendo com HIV tendo acesso à terapia antirretroviral até 2014, novas infecções entre as crianças caíram 58% em todo o mundo.
A queda dos preços do tratamento contra a doença foi outra conquista do trabalho mundial conjunto contra a aids. Em 2000, menos de 1% das pessoas vivendo com HIV em países de baixa e média renda tinham acesso ao tratamento, que custava cerca de US$10 mil por pessoa por ano. Até o ano passado esse valor caiu 99%, chegando a US$100.
No Brasil, o Ministério da Saúde considera que a epidemia está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,6 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos de aids novos ao ano. O grande desafio agora é diminuir a incidência da doença entre os jovens. Em 2004, a taxa de detecção entre jovens de 15 a 24 anos era de 9,6 casos a cada 100 mil habitantes, o que equivale a cerca de 3,4 mil casos. Já em 2013, esse número foi de 4,4 mil casos, representando uma taxa de detecção de 12,7 casos por 100 mil habitantes.
São Paulo tem recorde de imóveis novos encalhados
por Maíra Teixeira
Número de unidades em estoque subiu de 27 mil para 28 mil
Os imóveis novos encalhados (ou em estoque) na cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do Brasil, já superam o recorde negativo de 2014, acumulando 28.021 unidades disponíveis para venda na cidade em abril – 1 mil acima dos 27 mil do encalhe histórico registrado em dezembro. Os dados são do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).
Segundo o Secovi-SP, a oferta equivale a um estoque para 23 meses – considerando a média de 12 meses de vendas, que é de 1.230 unidades. A oferta, explica o sindicato, corresponde a imóveis residenciais novos na planta, em construção e prontos (de um ciclo de produção que conta os últimos 36, lançamentos entre maio de 2012 e abril de 2015).
Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, a economia e a situação institucional atual do Brasil são complicadores para um mercado que vem patinando, depois de viver dias de glória, com grande oferta e preços abusivos, mas de grande liquidez possibilitada pelo bom momento econômico recente. “Precisamos que a confiança seja retomada, para que haja um inflexão, uma mudança de rumo no setor. Por conta da conjuntura ruim, de inflação e juros em alta, falta de crédito e insegurança com nível de emprego, estimamos uma redução de 25% nos lançamentos neste ano”, conta o economista.
De 2010 para 2014, o estoque na cidade, principal mercado habitacional do País, cresceu 250% e a velocidade de venda acompanhou o pessimismo, gradualmente.
“Chamamos de oferta não vendida, outros chamam de encalhe. Esses números representam o fluxo do mercado hoje e é impossível negar que 2015 e 2016 serão anos muito difíceis. É claro que queríamos estar com o movimento de 2010, quando os estoques eram de 8 mil unidades.”
Segundo dados do Secovi-SP, a velocidade de vendas, indicador que mede o desempenho entre a comercialização e a oferta de imóveis novos em determinado período, é de 42% neste ano (janeiro a abril), ante os seguintes percentuais:
2014: 51,9%
2013: 62,6%
2012: 60%
2011: 64,4%
2010: 75,7
Construtoras voltam à origem com financiamento direto
“A única alta que interrompeu momentaneamente o recuo na velocidade ocorreu em 2013, quando houve uma grande procura pelos apartamentos de um dormitório, com boa localização, atendendo a um público específico”, explica Petrucci.
Compra com 13º salário
Em um ambiente no qual os negócios ficam raros, as construtoras estão usando a criatividade ou voltando às antigas formas de financiamentos para vender os estoques do mercado imobiliário. Para aumentar a velocidade de vendas de um empreendimento em Osasco, a Construtora e Incorporadora Danpris está vinculando a entrada ao pagamento do 13º salário do comprador.
“Queremos melhorar as vendas e para isso estamos usando a criatividade. O comprador faz o contrato agora e paga mensalidades a partir de R$ 499, quando chegar em dezembro, ele paga a entrada. O negócio fica invertido no primeiro momento, mas depois se acerta o passo”, explica Dante Seferian, diretor da Danpris, empresa que há 40 anos atua na zona oeste de São Paulo e em Osasco.
Para João da Rocha Lima, professor titular de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o encalhe de imóveis residenciais hoje é falta de confiança. “O mercado residencial é feito de gente que compra uma única vez. A decisão de compra ocorre de uma forma lenta e tem de ter fundamento na confiança. O cenário atual, de escassez de poupança e dificuldades de liberação de crédito pelos bancos, faz com que as pessoas pensem muito antes de tomar a decisão de fazer um financiamento que impacta de 20% a 30% do orçamento ao longo de 20 anos ou mais”, pondera.
O professor explica que os indicadores de mercado impedem a recuperação da confiança e a previsão de melhoras no curto e médio prazos. “Está imprevisível como a estimativa do PIB [Produto Interno Bruto]. Fizemos projeções bem conservadoras, mas a realidade tem sido ainda pior. No caso dos imóveis comerciais corporativos, por exemplo, o nível de vazio [ociosidade] está perto de 30% neste semestre, com preços de aluguéis despencando. Para que o investidor volte a colocar dinheiro no segmento comercial, o nível de vazio tem de ser 10%. Estamos bem longe disse e acredito que a crise do setor ainda leva uns cinco, seis anos para ser superada. Eu previa o fundo do poço para 2015, mas se o segundo semestre começar ruim como foi o primeiro, terei de adiar a previsão de fundo do poço para 2016.”
Rocha Lima aponta ainda uma consequência do mal resultado. “Há um aumento no número de distratos [rompimento de contrato] hoje porque as empresas venderam empreendimentos há três anos e estão entregando agora. Aí, quem comprou há três anos vê que o imóvel hoje vale menos do que o acordado lá atrás e não quer perder dinheiro, desfaz o negócio. Por outro lado, tem o aumento da taxa de juro e redução de crédito. Há uma inadequação entre o mercado passado e hoje. Já a pessoa que compra hoje fica se questionando se está pagando caro, se preços vão cair no futuro próximo. É a avaliação do risco e da perda de dinheiro que inibe e acentua o período negativo do mercado.
Fonte: IG Economia - 14/07/2015 e Endividado
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Posted by Time for Three on Quinta, 19 de março de 2015
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Posted by Tuvaldeki Sanat on Domingo, 15 de fevereiro de 2015
Eita beijinho gostoso!Da Bella Bazzan no seu cachorrinho... E tem mais no Instagram: @bella_bazzan Biologia com o Prof. Jubilutwww.biologiatotal.com.br
Posted by Biologia com o Prof. Jubilut on Domingo, 18 de janeiro de 2015
Maria Do Carmo compartilhou a foto de Patins Cascavel.
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Barbosa diz que governo discute adoção de margem de tolerância para superávit
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
Um dia depois de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, negar que o governo esteja analisando a possibilidade de reduzir a meta de superávit primário para este ano, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, não descartou hoje (14) ajustes na economia que o governo faz para pagar a dívida pública.
Segundo Barbosa, os ministros que compõem a Junta de Execução Orçamentária (Fazenda, Casa Civil e Planejamento) estão constantemente "analisando, atualizando e revisando o cenário fiscal". Perguntado sobre a possibilidade da adoção de uma “banda de flutuação para a meta de superávit”, que permitiria ao governo criar uma margem de tolerância para baixo e para cima para a meta de superávit, como já ocorre com o regime de metas de inflação, o ministro disse que “as discussões continuam”.
“Nesse tipo de debate, você faz várias análises sobre diversas hipóteses, sobre as medidas em tramitação no Congresso e sobre que ações [serão] necessárias para manter o equilíbrio fiscal. Neste momento, estamos todos empenhados em elevar o resultado primário para cumprir a meta estabelecida, e estamos avaliando como isso poderá ser feito diante da frustração de receita que se verificou no primeiro semestre”, argumentou Barbosa ao deixar audiência no Senado.
Atualmente, a meta do governo é 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Na semana passada, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) apresentou proposta para reduzir a meta para 0,4% do PIB.
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