MST invade prédio da afiliada da Rede Globo em Goiânia

Integrantes do movimento picharam paredes e gritaram palavras de ordem contra a empresa

Foto: Instagram/Reprodução
CORREIOBRAZILIENSE.COM.BR|POR CORREIO BRAZILIENSE


Maduro reafirma que não o afastarão da presidência da Venezuela


Da Agência Lusa


Nicolás Maduro
O presidente da Venezuela, Nicolás MaduroEPA/Palácio Miraflores/Agência Lusa

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, minimizou hoje (9) o anúncio da oposição, que tem maioria no Parlamento, de que vai acionar mecanismos para o afastar do poder.
"Maduro é o povo e é revolução. Que parte disso não entenderam?", disse, no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, durante encontro com milhares de mulheres que comemoram o Dia Internacional da Mulher e manifestaram apoio à revolução bolivariana e ao governo.
"Deixem a MUD [Mesa de Unidade Democrática] com as suas loucuras e obsessões, que com uma mão os paramos e os denunciamos e com a outra [vamos] trabalhar", afirmou.
Segundo o chefe de Estado, se os opositores "cruzarem a linha vão encontrar um povo com consciência clara. E eu [estarei] à frente, confrontando qualquer tentativa de desestabilizar o país", acrescentou.
A oposição venezuelana anunciou nessa terça-feira, durante entrevista em Caracas, que pretende realizar um referendo sobre a revogação do mandato de Nicolás Maduro.
"Afastar Maduro é um passo, o nosso objetivo é construir uma Venezuela unida", disse Jesus Chuo Torrealba, secretário executivo da MUD, acrescentando que a oposição vai avançar com uma reforma constitucional para reduzir a duração do mandado presidencial de seis para quatro anos.
A oposição apelou aos venezuelanos para se mobilizar e pedir a demissão de Nicolás Maduro.



Denúncia de agressão contra mulher poderá justificar pedido de cirurgia plástica


Brasília - A presidenta Dilma Rousseff na cerimônia de assinatura de portaria que institui as diretrizes para implementação da lei que dispõe sobre cirurgias reparadoras, pelo SUS, de sequelas causadas por atos de

A presidenta Dilma Rousseff na cerimônia de assinatura de portaria que instituiu diretrizes para implementação da lei sobre cirurgias reparadoras pelo SUSValter Campanato/Agência Brasil

O governo federal regulamentou hoje (8) a lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a promover cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por violência contra a mulher. As mudanças permitirão ampliar o atendimento das mulheres vítimas de agressões, de modo que possam reconstruir partes do corpo mutiladas ou fraturadas.
A partir desta terça-feira, as mulheres violentadas podem utilizar o registro de suas denúncias pelo Disque 180 para solicitar o atendimento em qualquer unidade básica de saúde. O governo também estabeleceu parceria com uma rede de aproximadamente 400 hospitais do Brasil, todos referência em cirurgia plástica.
Além de cirurgias reparadoras e reconstrutivas, passam a fazer parte dos procedimentos o tratamento de queimaduras, as cirurgias de pele, sistema nervoso, vias aéreas superiores, face, aparelho da visão, cabeça, pescoço e mama, entre outros.
A regulamentação ocorreu por meio da assinatura de uma portaria interministerial, que também estabelece a criação de um código para registar as cirurgias plásticas reparadoras, feitas especificamente para esse fim. Com isso, explicou o governo, será mais fácil sistematizar as estatísticas sobre atendimentos realizados por conta da violência contra a mulher, doméstica ou não.

Brasília - O ministro da Saúde, Marcelo Castro, e a secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, em entrevista coletiva após assinatura de portaria para cirurgias reparadoras em mulheres
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, e a secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, em entrevista coletiva após assinatura da portariaValter Campanato/Agência Brasil

De acordo com a secretária de Políticas para as Mulheres, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Eleonora Menicucci, além do registro no Disque 180 e do próprio boletim de ocorrência, caso haja, as vítimas poderão apresentar o prontuário médico do atendimento feito após a agressão sofrida, a fim de solicitar a cirurgia reparadora.
“Esta mulher será atendida em todo SUS e será informada pelo serviço Disque 180 de todo o processo para o serviço. A declaração oficial [por meio do Disque 180] significa que não necessariamente precisa ser declaração policial”, esclareceu Menicucci.
Ao participar da cerimônia de assinatura da portaria, a presidenta Dilma Rousseff disse que a regulamentação é uma “reivindicação histórica” dos movimentos feministas. Segundo a presidenta, a prestação do serviço é uma forma de se resgatar a autoestima da mulher e de impedir que ela fique com “sequela irreparável” e com o corpo marcado pela violência, que no ano passado passou a ser considerada crime.
“É certo que o caráter absolutamente universal do SUS trazia o direito implícito de todas as mulheres terem acesso ao atendimento, mas achamos importante colocar isso numa legislação, colocar como obrigação do Estado informar as mulheres sobre os direitos”, acrescentou Dilma..
Constam também na tabela de cirurgias a reconstrução da orelha, o tratamento de lesões, cirurgias no joelho, cotovelo, mãos e pés, tratamento cirúrgico para os lábios, pálpebras e coro cabeludo, cirurgias para tratar de fraturas, reconstrução craniana e tratamento cirúrgico de fístula reto-vaginal.
Após o evento, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, elogiou o papel da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica na constituição da rede credenciada de hospitais. “Esse é mais um passo do governo para diminuir a intolerância, o preconceito, a discriminação e, ao mesmo tempo, oferecendo resguardo e proteção às mulheres que sofrem violência pelo fato de ser mulher.”
Em entrevista após a solenidade, a secretária Eleonora Menicucci destacou o crescimento do número de relatos de violência por meio da Central de Violência contra a Mulher, o Disque 180. Segundo ela, aumentaram as denúncias sobre cárcere privado, tráfico de mulheres e estupro. Conforme a secretária, para o governo os números significam que os serviços especializados e os trabalhos das delegacias da mulher “estão dando certo”.
Eleonora Menicucci informou que os dados preocupam o governo. Acrescentou, no entanto, que eles indicam que as mulheres estão “perdendo medo” de denunciar. “As denúncias estão sendo mais eficazes. As mulheres estão tendo mais coragem para denunciar, mais vontade de resgatar sua autoestima e mais determinação para procurar ajuda”, concluiu a secretária.



Agência Brasil


Gates ainda é o mais rico


Nova Iorque – Bill Gates, o fundador da Microsoft, manteve o título de americano mais rico, de acordo com o ranking Forbes 400. Gates ocupou a primeira posição da lista dos 400 americanos mais ricos pelo 22º ano consecutivo, com patrimônio líquido de 76 bilhões de dólares, 5 bilhões de dólares a menos do que em 2014. Gates lidera também o ranking mundial da publicação, divulgado em março.
Warren Buffett, domo do conglomerado financeiro Berckshire Hathaway, aparece em segundo lugar, com 62 bilhões de dólares, enquanto o ex-chefe executivo da Oracle, Larry Ellison, é o terceiro, com 47,5 bilhões de dólares. A lista Forbes 400 reúne apenas nomes de bilionários americanos. Três fundadores de empresas on-line entraram neste ano no top 10 do ranking: o fundador da Amazon, Jeff Bezos, que passou da 15ª à quarta posição, com 47 bilhões de dólares; Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que pulou de 11º para sétimo, com 40,3 bilhões de dólares; e Larry Page, CEO do Google, em 10º lugar após a 13ª posição em 2014, com 33,3 bilhões de dólares.
A publicação também destacou o candidato presidencial republicano Donald Trump, com patrimônio declarado de 10 bilhões de dólares. A Forbes, no entanto, apresentou um valor mais baixo, colocando Trump na 121ª posição.




Fonte: Correio do Povo, página 6 de 3 de outubro de 2015.




Nenhum comentário:

Postar um comentário