Dicas para economizar gás de cozinha

Mudanças simples de hábitos podem ajudar em grandes economias no dia-a-dia. Na hora de cozinhar, por exemplo, é possível economizar o gás, e assim evitar desperdícios de recursos naturais, e ainda poupar dinheiro. Conheça algumas dicas que podem te ajudar, listadas pelo site Eco Consciente.
Escolha a boca certa
Não use uma panela pequena na maior boca do fogão, tentando ganhar tempo. Boa parte do calor nem chega a alcançar o fundo da panela, pois é perdido para as laterais.
Tampe bem as panelas
Durante o cozimento, mantenha as panelas sempre bem tampadas para aproveitar melhor o calor.
Prefira panelas de pressão
Sempre que possível, use panelas de pressão, que cozinham os alimentos em temperatura mais alta e, portanto, consomem menos gás. Use panelas de pressão com a certificação do Inmetro. A válvula de alívio deve estar desobstruída e a borracha de vedação em bom estado. Faça manutenção periódica da sua panela no serviço autorizado do fabricante.
Atenção para as chamas
As chamas do gás devem apresentar coloração azulada. A presença de tonalidades amareladas, que sujam o fundo da panela, é sinal de que os queimadores estão sujos ou desregulados, o que aumenta o consumo de gás. Mantenha os queimadores sempre limpos, lavando-os com água e detergente. Coloque-os no lugar somente quando estiverem completamente secos e verifique se estão corretamente acoplados.
Coma na mesma hora
Procure programar o horário das refeições da sua família para reduzir a necessidade de reaquecer os alimentos.
Evite abrir o forno
Evite abrir com frequência a porta do forno quando ele estiver funcionando e diminua a chama quando o forno chegar à temperatura desejada. O forno gasta o equivalente a dois ou três queimadores comuns.
Fonte: Portal do Consumidor - 07/03/2016 e Endividado

 

Condução coercitiva de Lula provoca debate sobre coerção de depoentes

 

Alex Rodrigues e Michelle Canes - Repórteres da Agência Brasil

O cumprimento de um mandado de condução coercitiva contra Lula na sexta-feira (4) deu início a um debate entre juristas e especialistas quanto à aplicação do dispositivo legal. Em entrevista à Agência Brasil, hoje (7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio, classificou o número de mandados de condução coercitiva como “violências praticadas”. 

O Poder Judiciário autorizou a Polícia Federal (PF) a executar pelo menos 45 mandados de condução coercitiva nos primeiros 64 dias de 2016. O ministro confirmou que a escolta policial forçada é legal, “mas deve ser precedida pela recusa do intimado em comparecer perante a autoridade que deve ouvi-lo”.

Presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, durante balanço, anunciou que houve crescimento de 4,43% no número de eleitores aptos a votar nas eleições de outubro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Marco Aurélio classificou o número de mandados de condução coercitiva como “violências praticadas”Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Precisamos sim consertar o Brasil, mas consertá-lo sem atropelos. Quando se cria o critério de plantão no afã de punir, de corrigir rumos, há um retrocesso”, disse o ministro, alegando que nunca tinha se pronunciado sobre as conduções coercitivas por nunca ter sido questionado a respeito.

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“Pela primeira vez fui indagado a respeito e, evidentemente, tive que revelar qual a ordem jurídica. A atuação judicante [de quem exerce a função de juiz], da administração pública, é uma atuação vinculada ao direito positivo. E fora das balizas da Constituição Federal não há salvação. Sob a minha ótica [o número de mandados de condução coercitiva são] violências praticadas”, concluiu o ministro.

Ao comentar o assunto, na sexta-feira, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, disse não ser possível analisar o caso específico do ex-presidente sem conhecer todos os elementos da operação policial, mas afirmou que, em regra, a condução coercitiva é admitida apenas se houver a intimação prévia para comparecer e o cidadão se recusar a depor. “Sem a negativa, a condução a força é desnecessária e ilegal”.

Falsa controvérsia
Em nota, os procuradores da força-tarefa responsável pela Lava Jato classificaram o debate em torno do uso intensivo das conduções coercitivas como uma “falsa controvérsia”. Os procuradores apontaram que o cumprimento dos demais mandados de condução coercitiva não provocou o mesmo “clamor”.

Os procuradores alegaram que, no caso de Lula, a condução coercitiva foi necessária para garantir a segurança pública, das equipes de agentes e para a segurança do próprio ex-presidente. Além disso, os procuradores julgavam necessário ouvir os vários depoimentos ao mesmo tempo, para evitar “a coordenação de versões”. Além de Lula, mais dez pessoas foram alvos de mandados de condução coercitiva durante a 24ª fase da Lava Jato, entre elas o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto.

Os procuradores também citam as duas vezes em que Lula foi intimado a depor ao Ministério Público de São Paulo sobre supostos desvios ocorridos na Bancoop e não compareceu. "Após ser intimado e ter tentado diversas medidas para protelar esse depoimento, incluindo umhabeas corpus perante o TJSP [Tribunal de Justiça de São Paulo], o senhor Luiz Inácio Lula da Silva manifestou sua recusa em comparecer", afirmam os procuradores.

"Assim, apesar de todo respeito que o senhor Luiz Inácio Lula da Silva merece, esse respeito é-lhe devido na exata medida do respeito que se deve a qualquer outro cidadão brasileiro, pois hoje não é ele titular de nenhuma prerrogativa que o torne imune a ser investigado na Operação Lava Jato", dizem os procuradores, para quem a polêmica em torno da condução coercitiva de Lula "nada mais é que uma cortina de fumaça sobre os fatos investigados".

Os advogados do ex-presidente, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, repudiaram as declarações dos procuradores alegando que, anteriormente, Lula prestou três depoimentos, dois à Polícia Federal e um ao Ministério Público Federal (MPF). Para os advogados, a condução coercitiva é “uma medida que cerceia a liberdade de ir e vir”.

 

Agência Brasil

 

Mulheres lutam por igualdade, mas problemas históricos persistem

 

Maiana Diniz - Repórter da Agência Brasil

Brasília - Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver em Brasília, reúne mulheres de todos os estados e regiões do Brasil (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Na internet e nas ruas, mais brasileiras estão se manifestando em defesa da igualdade de gênero e do fim da violência Marcello Casal Jr/Arquivo Agência Brasil

O feminismo tem ganhado cada vez mais força na sociedade brasileira. Na internet e nas ruas, mais brasileiras estão se manifestando em defesa da igualdade de gênero e do fim da violência. No ano passado, a Marcha das Margaridas e a das Mulheres Negras levaram milhares de militantes a Brasília para pedir melhorias para a vida de 51,4% da população brasileira.

A secretária de Autonomia Feminina da Secretaria de Política para as Mulheres, Tatau Godinho, avalia o que o fenômeno é muito positivo para o combate ao machismo do dia a dia. “Estamos assistindo a uma camada imensa de mulheres jovens darem um novo impulso à ideia de que a igualdade entre mulheres e homens é uma coisa legal, fundamental para se ter uma sociedade moderna, e que o feminismo não é uma pauta antiga, está nas questões cotidianas”, disse.

Apesar da popularização do debate, as brasileiras ainda precisam encarar problemas como as desigualdades salariais, a pouca representatividade política e a violência.

Tatau Godinho destaca que um dos principais obstáculos a ser superado é a desigualdade no mercado de trabalho. “As mulheres têm mais dificuldade de entrar e de chegar a cargos de chefia, e ganham menos que homens cumprindo a mesma função. O machismo faz com que mulheres sejam discriminadas no acesso aos melhores cargos”, avalia.

Natalia Fontoura, Ipea

Natália Fontoura, técnica do Ipea, diz que as mulheres encontram barreiras no mercado de trabalho Antonio Cruz/Arquivo Agência Brasil

Apesar de estudarem mais que os homens, elas encontram uma série de barreiras no ambiente profissional. “Elas têm mais dificuldade de ingressar no mercado. Em torno de 50% das brasileiras estão ocupadas ou procurando emprego, enquanto a taxa de participação dos homens é de 80%. É uma distância muito grande. Não combina com o século 21, não parece ser do nosso tempo essa informação. E tem mais, as que conseguem entrar, têm empregos mais precários”, avalia a técnica de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Natália de Oliveira Fontoura.

Segundo estudo da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), o salário médio de uma mulher brasileira com educação superior representa 62% do de um homem com a mesma escolaridade.

De acordo com o Ipea, a renda média dos homens brasileiros, em 2014, chegava a R$ 1.831,30. Entre as mulheres brancas, a renda média correspondia a 70,4% do salário deles: R$ 1.288,50. Já entre as mulheres negras, a média salarial era R$ 945,90.

Segundo a especialista do Ipea, um dos componentes que explica a diferença de rendimentos entre homens e mulheres é o fato de elas ocuparem espaços menos valorizados. “Os cursos em que as mulheres são mais de 90% dos alunos, como pedagogia, se traduzem em salários mais baixos no mercado. E os cursos em que eles são a maioria, como as engenharias e ciências exatas, têm os salários mais altos. Há uma divisão sexual do conhecimento”, explica.

Especialista no assunto, Natália ressalta que não é possível entender a dificuldade das mulheres de entrar no mercado de trabalho sem pensar que, via de regra, no Brasil, recai sobre elas toda a atribuição do trabalho reprodutivo, que inclui os afazeres domésticos não remunerados e os cuidados com a família, uma sobrecarga que dificulta a evolução nos ambientes profissionais.

“A responsabilização feminina sobre o trabalho reprodutivo explica a inserção de mulheres de forma mais precária no mercado de trabalho, por exemplo com jornadas menores, empregos informais e renda menor.”

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2014, 90,7% das mulheres ocupadas realizavam afazeres domésticos e de cuidados – entre os homens, esse percentual era 51,3%.

A pesquisadora defende que não dá para pensar na solução para o problema como um arranjo privado. “Hoje no Brasil a gente entende que as famílias têm que se virar e, dentro das famílias, são as mulheres que geralmente se responsabilizam. Isso é uma sobrecarga para as mulheres e vai impedir que participem da vida social, tenham mais bem-estar, participem da vida política e sindical, é um impeditivo para que mulheres ocupem uma série de espaços sociais.”

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“Para que a sociedade se reproduza e toda a população tenha bem-estar, alguém tem que garantir o cuidado a crianças e idosos. A quem cabe?”.

Ela analisa que é importante que haja uma mudança cultural para que o trabalho não remunerado seja visto como obrigação de todos e que haja divisão das tarefas com os homens e com os filhos. Ela ressalta, entretanto, que não se pode ficar esperando.

“O Estado precisa assumir esse papel e oferecer serviços – tem que ter creche, educação integral, transporte escolar, mais de uma refeição nas escolas, instituição para atendimento de idosos, visitas domiciliares –, é um leque de políticas públicas de cuidado que só estamos engatinhando. Não é uma agenda do Brasil hoje.”

A iniciativa privada também pode colaborar. “A gente ouve casos bem-sucedidos de maior flexibilização [de carga horária], promoção da igualdade, co-responsabilização das empresas. Mas, se não houver uma legislação para que as empresas sejam chamadas e obrigadas a compartilhar essa responsabilidade, não vai acontecer.”

Segundo Tatau Godinhho, a SPM trabalha com iniciativas que contribuem para a melhoria das condições da mulher no mercado trabalho. “As mudanças na legislação das trabalhadoras domésticas, por exemplo, significou uma melhoria do rendimento e das condições de trabalho dessas mulheres. Por outro lado, trabalhamos muito com as políticas que o governo vem desenvolvendo para o aumento de formalização do trabalho feminino. Quanto mais formal, melhor pago e estruturado. A informalidade é um elemento extremamente forte na desvalorização do trabalho feminino e na perda de rendimentos.”

O poder ainda é deles

Apesar de o Brasil ter escolhido uma mulher para Presidência da República, os cargos eletivos e os partidos políticos ainda são dominados por homens. O Brasil está na posição 154 em umranking da União Inter Parlamentar (Inter-Parliament Union (IPU)) que avaliou a participação das mulheres nas casas legislativas de 191 países.

Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, iluminado de verde e amarela para a Copa do Mundo (Valter Campanato/Agência Brasil)

Especialista defende uma reforma política radical que garanta paridade entre homens e mulheres nas listas partidárias Valter Campanato/Arquivo da Agência Brasil

A socióloga Carmen Silva, da organização SOS Corpo e da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), avalia que vários fatores incidem para a baixa representatividade de mulheres na política. “A primeira coisa é a estrutura de desigualdade entre homens e mulheres na sociedade, no mercado de trabalho. Existe uma imagem sobre o que é uma mulher na sociedade, e elas ainda não são vistas como alguém de decisão, que resolve, e a ideia da política é ligado a isso”, disse.

Carmen defende que o fato de elas serem minoria também é explicado pelo sistema político brasileiro, a base legal que rege o processo eleitoral e de formação dos partidos. “O tipo de estrutura que temos no Brasil inviabiliza a participação de setores que são minorias políticas na sociedade, apesar de serem maioria numérica. As mulheres são mais de metade da população, mas são menos de 10% nos cargos políticos, o mesmo acontece com os negros. As pessoas em situação de pobreza não conseguem nem se candidatar.”

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, 6.337 mulheres e 15.653 homens se candidataram às eleições de 2014. Em 2010, 3.757 mulheres e 14.807 homens estavam aptos a concorrer às eleições. Apesar do aumento da participação feminina de um pleito para o outro, a proporção ficou abaixo dos 30% estipulado como mínimo pela legislação eleitoral. “A sociedade ainda considera a representação política como um espaço pouco adequado para mulheres”, avalia Tatau.

A ativista explica que a AMB defende uma cota de eleitas, e não de candidatas. “Defendemos uma reserva de vagas no Congresso. A forma que temos proposto é que a eleição seja por partido, e não por pessoa. Votaríamos nos partidos e as listas seriam compostas metade por mulheres, metade por homens, e as vagas seriam divididas igualmente. Claro que isso tem que ser associado à formação política, campanhas culturais e melhores condições de vida para as mulheres”, diz.

Para Carmen, outro ponto crucial e que tem impacto sobre as mulheres é o financiamento das campanhas, que deveria ser público, tornando a ação política um direito republicano, mesmo que a pessoa não tenha dinheiro. Ela explicou que há projetos apresentados pela Frente pela Reforma do Sistema Político na Câmara dos Deputados, “mas que não têm avançado como a AMB julga necessário”.

Desde 1997 a legislação eleitoral determina que as mulheres devem representar 30% do total de candidatos, mas a eficácia da regra é questionada por especialistas por não prever nenhuma sanção aos partidos que não preenchem a cota mínima de mulheres. A lei diz que, nesse caso, as vagas que deveriam ser delas não podem ser ocupadas por homens, mas não garante a presença delas.

Em 2015, a Lei 13.165 criou mecanismos para incentivar mulheres no cenário político, ao determinar que 5% dos recursos do Fundo Partidário devem ser investidos na criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres.

Tatau avalia que essas legislações trouxeram avanços, mas que, para mudar esse cenário, é necessária uma reforma política radical que garanta paridade entre homens e mulheres nas listas partidárias. “Isso também precisa ser feito com um processo de mudança na organização político-partidária e eleitoral. Não é só a legislação que precisa mudar”, avalia.

Ela argumenta que a popularização do feminismo é importante, mas será ainda mais relevante na medida em que se vincule a uma plataforma de organização das mulheres por maior representação política.
Em 2015, a Secretaria de Política para as Mulheres perdeu o status de ministério e, junto com a Secretaria de Igualdade Racial e de Direitos Humanos, passou a fazer parte do Ministério da Cidadania. O fato foi avaliado pelos movimentos feministas como um retrocesso para a luta pelos direitos das mulheres.

“O governo federal está enfrentando um processo de pressão econômica e de pressão da sociedade muito forte. E foi nesse contexto que houve a junção das três secretarias. Então ainda que consideremos que um ministério específico é o ideal, porque foi isso que defendemos no processo de criação da SPM, temos certeza de que vamos fortalecer a pauta das mulheres e não perder com esse processo a necessidade de garantir que políticas para mulheres estejam presentes. É um desafio.”

 

Agência Brasil

 

Uma empresa pode proibir namoros? Até onde pode ir o regulamento interno? glo.bo/24MNNjA

Professora de direito tira dúvidas sobre relacionamentos no ambiente de trabalho

G1.GLOBO.COM

 

A crise é grave, mas calote do governo é improvável

por Samy Dana

O nível de incerteza da população quanto à administração do governo federal chegou ao ponto das pessoas temerem que o país dê um calote na dívida interna, ou seja, nos títulos públicos. Ainda que muita gente acredite que o pensamento faz sentido, é preciso analisar com cautela. A crise é grave e isso ninguém pode negar, mas um calote é improvável.
Antes de mais nada, vale fazer uma análise de países que deram calote para entender como esta ideia está distante do cenário brasileiro. Como o caso da Grécia no ano passado.
Um dos motivos que levou o governo grego ao colapso foi o fato da dívida estar em Euro, moeda que o país não pode emitir. A emissão de dinheiro é de responsabilidade do Banco Central Europeu – ou seja, quando as reservas internas da Grécia acabaram, a dívida inchou e o governo não teve mais condições de honrar seus compromissos.
No Brasil, por outro lado, a dívida interna é paga em reais. Ou seja, ainda que o déficit do país esteja crescendo, há sempre a opção de emitir mais títulos públicos e incentivar a população a investir nestes papeis para pagar a dívida ou até emitir moeda. Claro que a emissão de reais e injeção de dinheiro na economia se traduziria em inflação e até alta do dólar, mas isso ainda estaria longe de ser considerado um calote.
Devemos lembrar que há títulos indexados à inflação que ainda protegeriam o investidor nesse cenário. Alimentar este receio de calote, em parte sem fundamento, só vai aumentar a especulação no mercado e pressionar a cotação do dólar para cima, o que ajudaria a piorar o cenário econômico.
Fonte: G1 - 07/03/2016 e Endividado

 

 

Especialista brasileiro toma posse no Tribunal Internacional do Direito do Mar

 

José Romildo - Correspondente da Agência Brasil

Antonio Cachapuz de Medeiros

Antonio Cachapuz de MedeirosAssessoria de imprensa do Tribunal Internacional do Direito do Mar

O especialista brasileiro em direito internacional Antonio Cachapuz de Medeiros tomou posse ontem (7), em Hamburgo, na Alemanha, como juiz do Tribunal Internacional do Direito do Mar. “Vou desempenhar as minhas funções e exercer os meus poderes de juiz com honradez, fielmente, imparcialidade e consciência", disse ele, durante a solenidade.

O Tribunal Internacional do Direito do Mar é um órgão das Nações Unidas que estuda e julga questões referentes ao mar territorial dos países e que analisa e decide pedidos referentes a zonas contínuas marítimas, extensão do mar territorial e de plataformas continentais. A corte também analisa questões relacionadas com a proteção e preservação do meio ambiente marinho, a pesquisa científica marinha e o desenvolvimento e a transferência de tecnologia do mar.

Antonio Cachapuz de Medeiros é professor de direito internacional e já atuou na Corte Permanente de Arbitragem, em Haia, na Holanda, e na Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). Ele representou o Brasil em encontros internacionais que trataram sobre questões de direitos do mar.

 

Agência Brasil

 

Acordo da UE com Turquia sobre migrações deve ser fechado até dia 18

 

Da Agência Lusa

Os líderes da União Europeia (UE) têm uma semana e meia para fechar acordo com a Turquia sobre como lidar com o fluxo migratório, depois de 12 horas de negociações.

Saiba Mais

O acordo a ser firmado com o governo turco será analisado pelos 28 Estados-membros da UE na próxima reunião do Conselho Europeu, nos dias 17 e 18, segundo anunciou o primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, na rede social Twitter.

A reunião UE-Turquia começou nessa segunda-feira (7) e terminou cerca de 12 horas depois. Os trabalhos prolongaram-se porque a Turquia apresentou uma “proposta mais ambiciosa” do que o esperado, como disse o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, em declaração à imprensa.

O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, exigiu a antecipação da liberação dos vistos, a abertura de cinco novos capítulos nas negociações da adesão da Turquia à UE - principalmente nas áreas de energia e assuntos internos.

A Turquia quer ainda, numa proposta tratada durante almoço de trabalho, nova verba de 3 bilhões de euros em 2018 e o compromisso dos 28 Estados-membros para que recebam um refugiado por cada migrante econômico que seja devolvido ao país.

 

Agência Brasil

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