Crime "cabeludo": assaltante rouba 12 quilos de cabelo de loja no Centro de Porto Alegre. Veja o vídeo: zhora.co/1Bzm3MZ
Supremo terá 20% das vagas de concursos destinadas a negros
Aline Leal - Repórter da Agência BrasilEdição: Marcos Chagas
Lewandowski diz que exemplo do Supremo deve ser seguido por outros tribnaisJosé Cruz/Agência Brasil Os
concursos para cargos efetivos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) terão 20% das vagas reservadas para
candidatos negros e pardos. Segundo o texto da resolução assinada hoje
(18) pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski , as cotas serão
aplicadas sempre que o número de vagas for superior a três. Os editais
deverão especificar o total de vagas correspondentes à reserva para cada
cargo oferecido.
Poderão concorrer às vagas reservadas os
candidatos que se autodeclararem negros ou pardos no ato da inscrição no
concurso público, conforme o quesito cor ou raça usado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. Durante a solenidade em que
assinou a resolução que cria a norma, Lewandowski disse que, em breve, o
CNJ vai deliberar sobre o assunto, para estender a política de reserva
de vagas em concursos públicos a todo o Judiciário.
“Eu penso que
o exemplo deve ser seguido, quanto aos servidores, por outros
tribunais. Sei que alguns estão discutindo o tema, mas esse assunto
deverá dentro em breve ser submetido ao CNJ. Eu tenho certeza de que o
plenário terá a sensibilidade de compreender esse grande problema que é a
segregação racial, os conflitos raciais, que infelizmente ainda
persistem em nosso país”, disse o ministro.
A resolução
regulamenta a Lei 12.990, de 9 de junho de 2014, que institui a reserva
de vagas para negros no âmbito da administração pública federal, das
autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das
sociedades de economia mista controladas pela União.
Fim de contratos temporários, crise na Petrobras e Operação Lava Jato elevaram demissões
Rio - A combinação do fim do contrato de empresas terceirizadas da
Petrobras com o fechamento das vagas temporárias abertas pelo comércio e
o setor de turismo nos primeiros meses do ano fez o Estado do Rio
liderar o ranking do desemprego em fevereiro. No mês passado 11.101
vagas formais de trabalho foram fechadas no estado, segundo dados do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem
pelo Ministério do Trabalho. É o pior resultado para o mês desde 1999.
Itaboraí, sede das obras do Comperj, foi a
segunda cidade com o pior desempenho. A cidade teve 1.216 vagas fechadas
em fevereiro Foto: Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
O comércio foi o setor mais atingido, com a redução de 6.010 vagas,
seguido da construção civil, com saldo negativo de 4.043 postos de
trabalho. A indústria de transformação perdeu 2.544 vagas. O setor de
serviços foi responsável por minimizar os danos, com a abertura de
2.325 oportunidades.
Segundo o ministro da pasta, Manoel Dias, o resultado negativo em todo o
país decorre, em parte, dos efeitos da Operação Lava Jato, que apura
pagamento de propinas em obras contratadas pela estatal, o que impactou
o setor da construção civil e naval em todo o território nacional.
“Certamente, nesse primeiro momento, a Lava Jato influenciou em redução
de emprego”, afirmou o ministro.
No estado, as cidades ligadas à atividade petrolífera lideram o ranking
de vagas fechadas. “Isso mostra a importância da Petrobras para o
estado”, afirma o economista Mauro Osório. Ele também avalia que o
clima de instabilidade política interfere na dinâmica do comércio.
“Quando você tem um cenário de confusão, a tendência das pessoas é
reter o consumo. Está se criando um clima em que fica parecendo que o
Brasil está numa situação dantesca. O cenário real é melhor do que o
que está na cabeça das pessoas”. A capital teve o maior saldo negativo,
com eliminação de 1.993 postos. Itaboraí foi a segunda cidade com o
pior desempenho. Foram 1.216 vagas fechadas. A cidade tem sido palco de
tensões devido às demissões e greves nas obras do Comperj, afetada
pelo escândalo de corrupção na Petrobras. Ontem, três mil funcionários
do complexo decidiram manter uma greve que completa 11 dias. Cidades
como Macaé e Niterói, fortemente ligadas ao setores naval e de
petróleo, também foram afetadas. Em Niterói, 681 vagas foram
eliminadas. Em Macaé, 890.
No país, queda de 2.415 empregos
No Brasil, o mercado de trabalho teve retração de 0,01% em fevereiro,
em relação a janeiro, com a redução de 2.415 postos de trabalho
formais. No segundo mês do ano, foram registradas 1.646.703 admissões e
1.649.118 demissões. O resultado foi o pior para o período desde 1999,
quando 78 mil postos de trabalho foram fechados.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, minimizou o resultado.
“Fevereiro foi bom, na expectativa de que estabilizou, pois janeiro
dizia que seria muito pior. Vamos aguardar o 1º semestre do ano para
termos uma expectativa de como será o comportamento do emprego no ano”,
avaliou ontem, durante a apresentação dos dados do Caged.
Os setores mais atingidos foram o comércio, com o fechamento de 30.354
postos, e a construção civil, com perda de 25.823 vagas. A agricultura
extinguiu 9.471 postos. No setor de serviços, houve acréscimo de 52.261
vagas. Fonte: O Dia Online - 18/03/2015 e Endividado
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