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Bancos fecham na segunda e terça-feira de carnaval
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou hoje (9) que as
agências bancárias fecharão as portas nos dias 16 e 17 de fevereiro,
segunda e terça-feira de carnaval. Na Quarta-Feira de Cinzas (18), os
bancos abrirão a partir do meio-dia. A entidade recomenda que, nos dias
em que os bancos fecham, a população use os canais eletrônicos para
realizar operações bancárias.
No caso de contas a pagar, as que
têm vencimento durante o feriado podem ser pagas no primeiro dia útil
subsequente, ou seja, na Quarta-Feira de Cinzas. No entanto, os clientes
que preferirem agendar o pagamento podem usar caixas eletrônicos, a
internet ou o telefone, dependendo do banco.
O pagamento pode ser
agendado ainda por débito direto autorizado (DDA), sistema que permite
receber boletos por meio eletrônico, em lugar de papel. Para usar essa
opção, no entanto, é preciso ter se cadastrado previamente.
Os feriados valem para todos os bancos associados à Febraban.
Dia Mundial da Internet Segura alerta jovens para cuidados no ambiente virtual
Com o tema "Vamos criar uma internet melhor juntos", ação é feita em mais de 100 paísesArquivo/Agência Brasil Diversas instituições brasileiras públicas e privadas fazem hoje (10) uma programação para lembrar o Dia Mundial da Internet Segura,
que ocorre nesta terça-feira. Com o tema "Vamos criar uma internet
melhor juntos", a ação é feita em mais de 100 países e tem como proposta
mobilizar crianças, adolescentes, pais e educadores para criar um
ambiente virtual seguro e alertar os internautas para os perigos de
expor informações pessoais na rede.
No Brasil, a data será
marcada pela apresentação de 61 atividades como palestras, aulas,
debates e exibição de filmes, com o engajamento de 40 instituições. A
expectativa é reunir cerca de 42 mil pessoas em 44 cidades de todos os
estados.
Na página do evento, há jogos e vídeos sobre segurança na internet. A ação também disponibiliza a Cartilha de Segurança para Internet,
que contém recomendações e dicas sobre como os usuários podem aumentar a
segurança na rede. A cartilha traz informações sobre privacidade, redes
sociais, contas e senhas, entre outros temas. O material é acompanhado
de um conjunto de slides que podem ser usados em palestras e aulas.
As
ações alusivas à data são promovidas no Brasil pela SaferNet,
organização não governamental (ONG) criada para combater crimes e
violações dos direitos humanos na rede, com patrocínio do Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR, do Comitê Gestor da Internet no
Brasil e das empresas Google e GVT. O evento tem apoio de instituições
como a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, o Fundo das Nações
Unidas para a Infância (Unicef), a Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência, além de colégios e ONGs.
A pesquisa TIC Kids Online Brasil 2013,
feita pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da
Sociedade da Informação, mostrou que 79% dos usuários brasileiros de
internet, entre 9 anos e 17 anos, têm perfil nas redes sociais, sendo o
Facebook o canal mais utilizado.
Em relação às situações de risco vividas online,
38% das crianças e dos adolescentes, entre 11 anos e 17 anos,
adicionaram pessoas que nunca conheceram pessoalmente à sua lista de
amigos ou contatos nas redes sociais. Quando o assunto é a mediação para
o uso seguro da internet, apenas 8% dos pais e responsáveis dos jovens
consultados na pesquisa acreditam que seu filho tenha passado por alguma
situação de incômodo ou constrangimento na rede – percentual semelhante
ao verificado em 2012 (6%).
Depois de encostar em R$ 2,80, dólar fecha com pequena queda
Depois de se aproximar de R$ 2,80, o dólar encerrou esta
segunda-feira (9) praticamente estável. O dólar comercial fechou o dia
vendido a R$ 2,777, com queda de 0,03%.
Ao longo do dia, a
divisa oscilou bastante, mas a cotação ficou em alta na maior parte de
sessão. Na máxima do dia, por volta das 12h30, o dólar chegou a ser
vendido a R$ 2,792. A moeda norte-americana acumula valorização de 3,27%
em fevereiro e de 4,46% em 2015.
O câmbio foi afetado não apenas
por fatores internos, mas também por turbulências externas. Números
divulgados hoje (9) comprovaram a desaceleração da economia da China,
segundo maior parceiro comercial do Brasil. Em janeiro, o país asiático
importou 20% a menos do que no mesmo mês de 2014. O recuo foi o maior
registrado desde maio de 2009, auge da crise econômica global.
O
acirramento das divergências entre a Grécia e a Alemanha foi outro fator
que contribuiu para a instabilidade do câmbio. O primeiro-ministro
grego, Alexis Tsipras, anunciou hoje que não pretende estender o acordo
que amplia as reformas econômicas na Grécia em troca do resgate
financeiro de 240 bilhões de euros. O programa de austeridade vence no
fim do mês. Tsipras também disse que pretende buscar compensações
financeiras da Alemanha por danos causados à Grécia durante a Segunda
Guerra Mundial.
Cai número de acidentes e mortes nas rodovias em 2014
A Polícia Rodoviária Federal faz balanço das atividades da corporação em 2014 Antônio Cruz/Agência Brasil O
número de acidentes, assim como o de mortos e feridos, nas rodovias do
país em 2014 caiu em relação ao de 2013, informa a Polícia Rodoviária
Federal (PRF), em balanço divulgado hoje (9). Os acidentes diminuíram de
186.698, em 2013, para 168.593, em 2014, queda de 9,6%.
Nos
acidentes em que houve feridos, a redução foi 3,2%. Nos casos de
acidentes com óbito no local, a diminuição apurada chegou a 2,3%. Em
números absolutos, o ano de 2014 terminou com 100.396 acidentes
envolvendo feridos, em comparação ao de 2013, que registrou 103.752
ocorrências. Em termos de acidentes com registro de óbito, houve 8.227
casos em 2014 e 8.425 em 2013.
A PRF informou ainda que a maioria
dos acidentes está relacionados à falta de obediência às leis de
trânsito. Das ocorrências que resultaram em mortes, por exemplo, a falta
de atenção correspondeu a 32% do total dos casos, enquanto a velocidade
incompatível com as normas de segurança nas estradas correspondeu a 20%
dos casos. As ultrapassagens indevidas foram apontadas como causa em
12% dos casos.
Os condutores dos veículos (motocicletas e
automóveis) representam 57% dos casos de óbitos. O maior número de
óbitos ocorre na faixa de condutores entre 25 e 38 anos. Passageiros e
pedestres, juntos, somam 43% das mortes.
Os acidentes ocorrem com
mais frequência em zonas urbanas: 53%. Quando há mortes, todavia, eles
estão mais concentrados nas zonas rurais: 70% dos casos.
Os dados
apresentados também indicam que houve um aumento na frota do país. Em
2013, o Brasil contava com pouco mais de 80 milhões de veículos em
circulação, número que subiu para 86,7 milhões em 2014. Desde 2003, o
aumento do número de veículos chega a 136%.
Ainda de acordo com o
balanço, as operações de fiscalização ocorrem com mais frequência às
sextas-feiras, aos sábados e domingos. Os dados já estão divulgados na
página da internet da PRF.
Dilma diz ao setor industrial que tomará medidas para resultados a curto prazo
Reunião
do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial teve a participação
da presidenta Dilma e representantes do governo e da indústraJosé Cruz/Agência Brasil A
presidenta da República, Dilma Rousseff, procurou passar confiança ao
setor da indústria hoje (9), durante a reunião do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto. De acordo com
o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando
Monteiro, Dilma disse que tomará medidas para conseguir resultados a
curto prazo.
“A
presidente fez um discurso em relação a esse momento, expressando a
confiança de que o Brasil vai fazer as medidas de ajuste que vão
proporcionar resultados em um prazo razoavelmente curto. Ela expressou
uma posição de confiança de que o setor privado e o governo, na medida
em que estreitem essa articulação e esse diálogo, podem buscar ações com
resultado a curto prazo”, disse Monteiro em coletiva à imprensa após o
encontro.
Na opinião do ministro, as medidas adotadas pelo
governo para reequilibrar a economia, como aumento de impostos e corte
de gastos públicos, podem surtir efeito ainda em 2015. “O ano está
começando e tenho certeza de que teremos já no segundo semestre, a meu
ver, uma recuperação da economia.”
Para Monteiro, a confiança do
mercado será fundamental para que o país reaja. “A economia vive mais de
expectativas do que propriamente do fato físico presente. O elemento
confiança, expectativa, será decisivo. Essas medidas de ajuste já
produziram resultados. Vamos recuperar o nível de confiança e vamos ter
melhores expectativas.”
A reunião do CNDI ocorre após um ano de
baixa para a indústria. De acordo com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), o setor terminou 2014 com queda de 3,2%
na produção industrial. O Conselho Nacional de Desenvolvimento
Industrial foi criado em 2005 com representantes do governo e da
indústria para melhorar a interação entre o governo e o setor privado.
Monteiro
foi um dos defensores da revitalização do conselho, que não se reunia
desde abril de 2013. “O conselho foi um espaço importante nos quatro
primeiros anos do governo Lula para formatar uma interface com o setor
produtivo. É um conselho pequeno, com foco. Um local importante para
fazer a agenda da competitividade avançar dentro do governo”, disse o
ministro no início de janeiro.
Especialistas cobram ações "duras" do Poder Público para enfrentar crise hídrica
O desperdício, a poluição e falta de planejamento provocaram a crise
de abastecimento de água que atinge a Região Sudeste, e é preciso ações
“duras” do Poder Público e políticas de longo prazo para resolver o
problema e evitar que volte a acontecer. A opinião é de Marcos Freitas,
professor e coordenador do Instituto de Mudanças Globais da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, e Maurício Broinizi, coordenador executivo
da Rede Nossa São Paulo. Eles participaram hoje (9) de um bate-papo
promovido pelo Portal EBC (https://www.youtube.com/watch?v=k2RVgTTuRGQ).
Para
Freitas, o cenário atual está longe de acabar. “O período chuvoso
termina em abril e os reservatórios continuam muito baixos. Se medidas
não forem tomadas e seguidas de maneira mais dura, a gente estará em
cinco anos discutindo a dessalinização de água e começando a discutir
mudanças de atividades econômicas para outras regiões do Brasil. Por
enquanto, há uma certa dificuldade do Poder Público de declarar a
gravidade do problema”, disse.
Na avaliação de Freitas, a interligação do Sistema Cantareira com a Bacia do Rio Paraíba do Sul, anunciada em janeiro, e a utilização do Aquífero Guarani
ainda precisam ser mais bem estudados. “É preciso levar em consideração
[que o Rio Paraíba do Sul] já abastece 14 milhões de pessoas e que o
consumo está aumentando. Quanto ao Aquífero Guarani, não se tem
informações de tempo de recarga, de qualidade da água”, destacou.
Segundo
Maurício Broinizi, houve falha de planejamento para enfrentar a crise.
“Em 2003 [...] a própria Sabesp [Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo] previa que a região da Grande São Paulo poderia
teria problema de abastecimento até 2010. E de lá para cá praticamente
nada foi feito para reforçar o abastecimento, reeducar a população”,
disse.
Broinizi ressaltou que é preciso promover campanhas de
orientação mais incisivas, e com mais informações, para que a população
saiba procurar alternativas, como a captação da água da chuva e o reuso
de água. “A era da abundância e do desperdício de água acabou. Vamos ter
que economizar muito, talvez entrar em racionamento pesado para que a
água se sustente nos próximos anos.”
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