O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky chegou ao Canadá neste sábado (27) para se reunir com o primeiro-ministro Mark Carney, antes de um encontro crucial com o presidente americano Donald Trump, previsto para ocorrer na Flórida.
🔥 Bombardeios em Kiev
Horas antes da reunião, a Rússia lançou ataques massivos contra a capital ucraniana, deixando mais de um milhão de residências sem energia elétrica.
Segundo a Força Aérea da Ucrânia, Kiev foi alvo de 519 drones e 40 mísseis, dos quais 474 drones e 29 mísseis foram derrubados.
Um dos projéteis incendiou um prédio residencial, causando duas mortes e deixando 28 feridos, conforme o prefeito Vitali Klitschko.
A operadora privada DTEK informou que mais de 700 mil clientes ficaram sem eletricidade pela manhã, e outros 400 mil foram afetados na região metropolitana.
🤝 Reunião em Halifax
Em Halifax, Carney condenou a “barbárie” dos ataques russos:
“Temos as condições para uma paz justa e duradoura, mas isso exige uma Rússia disposta.”
Zelensky respondeu que os bombardeios mostram que Moscou “não quer o fim da guerra” e busca aumentar o sofrimento da população ucraniana.
O presidente francês Emmanuel Macron também afirmou que os ataques evidenciam a determinação da Rússia em continuar o conflito.
⚔️ Avanços russos
O Exército russo declarou ter atingido instalações militares e infraestruturas energéticas.
Moscou reivindicou a tomada das localidades de Mirnograd e Guliaipolé, no leste da Ucrânia.
📄 Plano de paz atualizado
O plano mais recente dos Estados Unidos, com 20 pontos, prevê:
Congelamento da linha de frente nas posições atuais.
Possibilidade de criação de zonas desmilitarizadas no leste.
Controle conjunto da usina nuclear de Zaporizhzhia por EUA, Ucrânia e Rússia.
Washington pressiona Kiev a retirar tropas de 20% do território de Donetsk, exigência central da Rússia.
Zelensky afirmou que qualquer concessão territorial precisa ser aprovada em referendo popular.
O novo plano elimina exigências anteriores, como a renúncia da Ucrânia à entrada na Otan e o reconhecimento dos territórios ocupados desde 2014 como russos.
Inclui ainda garantias de segurança, reconstrução e apoio econômico europeu.
Moscou criticou a proposta, acusando Kiev de tentar “prejudicar” as negociações.
Fonte: Correio do Povo

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