Candidato do PSL à Presidência quer resposta às acusações feitas por petistas contra seus eleitores, após caso de suástica de Porto Alegre
"Vai ficar por isso mesmo?", questiona Bolsonaro | Foto: Mauro Pimentel / AFP / CP
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro, do PSL, partiu para o ataque contra o PT nesta quarta-feira (24), após a Polícia Civil do Rio Grande do Sul anunciar que era falsa a denúncia feita por uma jovem de Porto Alegre, há duas semanas, de que teria sido agredida e talhada no corpo com uma suástica nazista. Laudo pericial aponta que a jovem teria praticado automutilação.
"Quem espalha notícias falsas? CANALHAS! VAGABUNDOS! Sem mentir o PT não existe!", escreveu Bolsonaro em seu perfil no Twitter, onde ele concentra sua campanha ao Palácio do Planalto.
Logo após o primeiro turno das eleições, a jovem de 19 anos, moradora de Porto Alegre, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por lesão corporal na noite de segunda-feira, dia 8 de outubro. Segundo o relato feito aos policiais, ela teria sido abordada por três homens e agredida por possuir adesivos LGBT colados na mochila.
De acordo com a versão contada à época pela jovem, após diversas ofensas e ameaças, um trio a rendeu e marcou o corpo dela com o símbolo nazista. Quatro dias depois, ela teria desistido da ação "por questões emocionais".
Nesta quarta, contudo, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu que os cortes eram um caso de "autolesão". Segundo o delegado Paulo Sérgio Jardim, há indícios de automutilação ou de que tenham sido feitos de forma consentida. A jovem será indiciada por falsa comunicação de crime.
O episódio foi usado por Fernando Haddad, candidato do PT ao Planalto, para criticar a violência de "bolsonaristas" durante a eleição. "Hoje uma jovem de 19 anos foi praticamente sequestrada por três apoiadores do Bolsonaro e teve uma suástica entalhada no seu corpo com um canivete. Isso precisa parar", escreveu à época.
Apesar de Haddad não ter usado a expressão "nazista", Bolsonaro cobrou uma resposta pelo que chamou de "atitude suja".
"Vão cobrar resposta sobre mais essa atitude suja ou fingir que nada aconteceu? Chamaram nossos apoiadores, homens, mulheres, idosos, pessoas de família, de nazistas a semana inteira e vai ficar por isso mesmo?", cobrou.
Esperamos uma retratação de todos os que, mesmo com nosso repúdio, irresponsavelmente e sem provas associaram a nós os casos de pichações e "agressões" nazistas, hoje revelados falsos pelas autoridades e orquestrados por eleitores de nossos adversários.
— Jair Bolsonaro 1️⃣7️⃣ (@jairbolsonaro) 24 de outubro de 2018
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