Frio e consumidor menos pessimista são apostas das lojas para aumentar vendas

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O frio sempre aumenta vendas e foi a salvação do varejo gaúcho no ano passado. Além disso, o consumidor está menos pessimista.

São estes dois fatores as apostas dos lojistas para aumentar vendas. A Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo projeta elevação nominal de 6% na comercialização na comparação com o ano passado.

É um pouco acima da inflação, ou seja, teríamos um aumento real nas vendas de 1,5%. Parece pouco, mas é um bom resultado com a crise que o País ainda enfrenta na economia, ressalta o presidente da AGV, Vilson Noer.

Tem gente ainda mais animada.

- Estamos esperando um número de vendas 12% maior do que ano passado porque, quando esfria, os negócios aumentam. – diz Jacques Eskenazi, da Sibrama, de Santa Maria.

Em Santa Cruz do Sul, a proprietária da Dalú Roupas e Acessórios, Luciane Fischer, que aumentar vendas já em abril.

- Projetamos vender 5% mais em relação ao ano passado. A reposição de estoque para as estações mais frias superou o mesmo período em 2016, mesmo com o aumento dos preços dos produtos novos variando entre 5% e 10%.

Os casacos, que praticamente sumiram dos estoques no inverno passado, tiveram aumento de preços.

- As vendas de inverno já começaram e estão boas, tanto que a busca por casacos está maior. E nós esperamos que o clima do período seja igual ao do ano passado, talvez não muito frio, mas longo. – projeta Sérgio Galbinski, da Casa Louro, de Porto Alegre.

Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Renner, Laurence Gomes, a empresa pela primeira vez aumentou estoques no fim do ano anterior já para lançar a coleção de outono/inverno antes do Carnaval, na segunda semana de fevereiro.

- Os indicativos eram de uma melhora gradual nas vendas e a Renner decidiu estar bem abastecida para 2017.

Pijamas, pantufas e lingeries ficaram com estoques zerados em 2016 com o Dia das Mães.

 

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