Dificuldade para soltar cinto fez bandido atirar em rainha de bateria, diz delegado

Rainha de bateria da Imperatriz Dona Leopoldina foi morta em Cachoeirinha, na noite de quinta-feira

Vitor Rosa
vitor.rosa@rdgaucha.com.br

Foto: Brigada Militar /Divulgação

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O delegado que investiga o assassinato da rainha de bateria e comerciante Paola Serpa, 33 anos, em Cachoeirinha, acredita que a dificuldade da vítima em retirar o cinto de segurança do veículo, ao ser surpreendida, foi o que levou o criminoso a atirar.

"As imagens mostram de fato um rapaz tentando puxá-la (Paola) para dar lugar a ele, indo embora com o carro. Essa moça ficou presa no cinto de segurança, o que motivou a ação dele de atirar", afirma o delegado Newton Martins Filho.

A principal hipótese da polícia é de latrocínio (roubo seguido de morte), o que ganhou força após a análise das câmeras de segurança de um condomínio ao lado de onde ocorreu o crime. Os bandidos não levaram nada do Cruze da vítima, que estava aguardando a filha sair de uma aula de música.

 

Um suspeito foi identificado até o momento e deve prestar depoimento nos próximos dias. Morador de Canoas, ele é o proprietário do Voyage usado na fuga e flagrado em um pardal após furar uma sinaleira. A polícia garante que o homem possui antecedentes criminais.

O carro foi encontrado abandonado e incendiado na Estrada do Nazário, próximo das 12h desta sexta-feira. O veículo foi recolhido e passará por perícia, que procura impressões digitais que possam levar aos outros suspeitos e reforçar as provas.

Paola está sendo velada no Memorial Parque da Colina, em Cachoeirinha. A cerimônia é acompanhada por integrantes Imperatriz Dona Leopoldina, que devem fazer uma homenagem à rainha de bateria da escola.

Paola era rainha de bateria da Imperatriz Dona Leopoldina (foto: reprodução / Facebook)

 

Rádio Gaúcha

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