Vítima foi surpreendida por três homens após sair do local
Imagens de câmera de segurança do hospital capturaram instante da execução de homem | Foto: Reprodução / CP
Imagens das câmeras de segurança do Hospital São Lucas da PUC capturaram o instante em que um Fabiano Lemos foi executado na entrada do local, na tarde desta quarta-feira. Os autores do crime aguardavam a saída da vítima do hospital e o surpreenderam. Assim quando ele passou da porta, um deles começou a alvejá-lo e os outros dois também sacaram as armas e executaram a vítima com tiros na cabeça, nos braços e nas costas. O trio fugiu em um veículo Corolla prata que havia sido roubado.
De acordo com o delegado Rodrigo Reis, da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (1ªDHPP), Fabiano era transplantado e estava no hospital para fazer exames de rotina. “Estamos analisando a motivação do crime, mas ao que tudo indica os três criminosos vieram ao local para executar Fabiano”, informou o delegado.
A investigação começou pela análise das imagens das câmeras de segurança do local e também com as testemunhas que presenciaram o crime. Outro rapaz que estava no local foi atingido por um estilhaço de bala. Ele foi atendido na emergência e não corre perigo.
O veículo Corolla prata utilizado pelos homens para fugir do hospital foi encontrado na rua Jacob Vontobel, no bairro Jardim Botânico, próximo ao hospital. Logo depois eles ingressaram em um veículo Captiva vermelho, que também foi encontrado pelos policiais, mas nas proximidades do Morro Santa Teresa, na zona Sul de Porto Alegre. A Polícia Civil informou que os responsáveis pelo crime ainda não foram encontrados.
Esta foi a primeira execução que ocorreu no HSL. Em nota à imprensa, a instituição lamentou o ocorrido e informou que já prestou informações às autoridades policiais, responsáveis pela investigação do caso.
Na terça-feira representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) se reuniram com o secretário estadual de Segurança Pública, Wantuir Jacini, para falar justamente sobre a falta de segurança nas unidades de saúde do Estado. A Secretaria promoteu intensificar a vigilência nos postos e hospitais, mas o crime aconteceu no dia posterior à reunião. “A gente já vem batendo há bastante tempo nesta tecla da falta de segurança que existe na rede de saúde. Não existe mais segurança. O Governo do Estado tem que agir. Nós precisamos de segurança”, declarou o diretor do Simers, Jorge Eltez.
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