Primeiro dia do julgamento do impeachment tem depoimentos, bate-boca e acusações

O primeiro dia do julgamento do processo de impeachment da presidenta afastada, Dilma Rousseff, terminou com o depoimento da testemunha da acusação, o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Antônio Carlos Costa D'Ávila Carvalho Júnior, após sessões seguidas que somaram mais de 15 horas de perguntas, respostas, bate-bocas, troca de acusações, tudo sob a presidência de Ricardo Lewandrowski, presidentente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, durante o primeiro dia da sessão de julgamento do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff (Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag

O ministro Ricardo Lewandowski presidiu o primeiro dia do julgamento do impeachment, que durou mais de 15 horasFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A defesa de Dilma comemorou o fato de a principal testemunha da acusação, o procurador do TCU, Júlio Marcelo de Oliveira, ter sido ouvida como informante. O principal argumento usado pelo advogado de defesa José Eduardo Cardozo que convenceu  Lewandowski a dispensá-lo como testemunha foi o de que o procurador participou do movimento “Vem pra Rampa”.

Por meio desse movimento Júlio Marcelo teria pressionado, segundo Cardozo, ministros do Tribunal de Contas da União a rejeitar as contas de Dilma. “O procurador atuou como militante político de uma causa”, disse o advogado da petista, questionando sua insenção como testemunha no processo.

Tratamento isonômico

A medida alterou as estratégias da defesa e acusação. Senadores que apoiam o impeachmentafirmaram que tentarão fazer o mesmo com as testemunhas de defesa. “O que nós vamos solicitar é um tratamento isonômico”, disse o senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB). "Vamos nos reunir antes da sessão para decidir quais pedidos de suspensão serão feitos".

O senador minimizou o fato do procurador ter sido ouvido como informante e disse que o depoimento de Júlio Marcelo foi “devastador”. “O depoimento de Júlio Marcelo foi devastador na comprovação daquilo que todos nós já sabemos: que a presidente Dilma cometeu crime de responsabilidade”, disse.

Cardozo disse que mesmo que algumas testemunhas de defesa sejam ouvidas como informantes, o impacto será menor do que o que aconteceu com acusação. “Nós teremos uma situação de absoluta tranquilidade em relação às testemunhas de defesa, pois, para nós, nenhuma testemunha é vital como era o Júlio Marcelo para eles”, disse. “Se for o caso, podemos estudar substituir alguma”.

Bate-boca e acusação

Brasília - Plenário do Senado durante depoimento do auditor fiscal do TCU, Antonio Carlos Costa D'ávila, na sessão de julgamento do impeachment de Dilma (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Plenário do Senado foi palco de discussões, debates e acusações durante o primeiro dia do julgamento Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ao longo das sessões de quatro horas, que eram interrompidas por intervalos antes de serem reiniciadas, a manhã começou com muitas questões de ordem e Júlio Marcelo de Oliveira só começou a ser ouvido após as 14h.Ao longo do dia e da noite, o plenário do Senado foi palco de muitas discussões entre senadores, depoentes e até acusações.

Durante as sessões, várias vezes houve bate-boca entre senadores da situação e da oposição, como quando o  senador Paulo Rocha (PT-PA) acusou o ministro do STF Gilmar Mendes de ter uma “posição política clara nos [seus] julgamento, sem nenhuma independência”, o que causou um grande debate no plenário e que praticamente fugiu do controle do ministro Lewandowski, que não conseguiu dar continuidade ao depoimento de Oliveira até os ânimos se acalmarem.

Outra situação de conflito foi o fim do depoimento do procurador  Júlio Marcelo de Oliveira, quando houve uma troca de farpas entre ele e o advogado de defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que o primeiro dia do julgamento“sempre é mais tenso, conturbado, as partes conflitam mais nos pontos de vista". "Meramente transformar a sessão de julgamento em confronto político pouco acrescentará ao processo. Era fundamental mais objetividade, tanto de quem vai perguntar quanto de quem vai responder”, disse.

A sessão será retomada amanhã, às 9h com o depoimento das testemunhas de defesa: consultor jurídico Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, o ex-secretário-executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa e o professor deDireito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Ricardo Lodi Ribeiro.

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Agência Brasil

 

Ministro diz que segurança dos Jogos Paralímpicos será igual à da Olimpíada

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Segurança para cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016 no Estádio do Maracanã (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Militares em atuação durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016 no Estádio do Maracanã Fernando Frazão/Agência Brasil

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O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse hoje (25) que as estratégias de segurança de turistas, atletas e moradores do Rio de Janeiro durante a Olimpíada não foram encerradas com o fim da competição e que a Força Nacional continuará na cidade até o fim dos Jogos Paralímpicos.

“Toda a questão de segurança não parou em nenhum momento. Haverá uma adaptação em relação ao efetivo naquelas praças em que não haverá mais jogos. Então, nesses locais, não haverá necessidade. Mas em relação às praças olímpicas em que acontecerão as disputas, é exatamente igual, o mesmo efetivo.”

O esquema de segurança foi mantido mesmo após a morte do soldado Hélio Vieira Andrade, baleado no dia 10 de agosto após entrar por engano em uma comunidade do Complexo da Maré junto a outros dois colegas de operação. Na ocasião, o governo assegurou que o episódio foi uma fatalidade "lamentável" porém "pontual".

 

Agência Brasil

 

Tocha paralímpica é acesa em Brasília; revezamento começa no dia 1°

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

O presidente interino Michel Temer e o velocista Johansson Nascimento acendem a tocha paralímpica no Palácio do Planalto

O presidente interino Michel Temer e o velocista Yohansson Nascimento acendem a tocha paralímpica no Palácio do PlanaltoBeto Barata/Presidência da República 

O revezamento da tocha paralímpica, que vai percorrer regiões brasileiras antes da abertura oficial dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, no dia 7 de setembro, começou hoje (25) com uma cerimônia no Palácio do Planalto.

Ao lado de atletas paralímpicos, de organizadores da Paralimpíada e membros do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o presidente interino Michel Temer acendeu a tocha a partir de uma lanterna com o fogo olímpico e depois a entregou ao atleta Yohansson do Nascimento Ferreira, que vai participar dos jogos.

Embora o revezamento da tocha comece apenas no início de setembro, a chama foi acesa hoje porque, caso o impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff seja aprovado nos próximos dias, Temer planeja ir à China participar da cúpula de líderes do G-20 e de encontro com investidores internacionais. Em seu discurso na cerimônia de hoje, o presidente interino confirmou sua intenção de participar da abertura dos Jogos Paralímpicos, no Maracanã.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, defendeu aportes financeiros do governo federal para ajudar nas despesas da organização. “Acho inconcebível que não se veja isso [repasse de verbas] como investimento. Num país de 45 milhões de pessoas com deficientes, o governo apoiar decisivamente um evento que é um catalisador de mudança, que muda a concepção da sociedade, para mim parece absurdo [as críticas aos repasses].”

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Segundo Parsons, os primeiros recordes da Paralimpíada estão sendo batidos antes mesmo do início dos jogos, com a venda, ontem (24), de 145 mil ingressos em um só dia.

Ao todo, 41 atletas paralímpicos participaram da cerimônia no Palácio do Planalto. Os demais competidores estão em treinamentos e preparações no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Também participaram representantes de entidades como a Associação Pestalozzi de Brasília, que presta atendimento gratuito a pessoas com deficiência e suas famílias.

O caminho da tocha

A partir do próximo dia 1º, durante sete dias, cerca de 700 condutores vão participar do revezamento que terminará na cidade do Rio de Janeiro, sede dos jogos.

Com 21 arenas, 23 modalidades e 528 provas, os Jogos Paralímpicos Rio 2016 vão receber atletas de 176 países de 7 a 18 de setembro. A meta estipulada pelo governo brasileiro, que vai contar com a maior delegação de sua história, é ficar no 5º lugar do quadro de medalhas.

Antes de pegar a tocha paralímpica, o velocista Yohanson do Nascimento aceitou o desafio: “Nós, atletas, vamos cumprir com essa meta. Vamos continuar deixando essa chama [olímpica] acesa, com pensamentos positivos, dando mais orgulho à população brasileira. Daqui a pouco não tenho dúvidas que vocês vão estar escutando o Hino Nacional todo dia com a gente no lugar mais alto do pódio”, disse.

Os Jogos Paralímpicos 2016 serão transmitidos pela TV Brasil, em parceria com emissoras da Rede Pública de Televisão dos estados.

 

Agência Brasil

 

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Primeiro dia de julgamento de Dilma tem quase 15 horas de sessão
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Com saída da Rússia, Brasil terá mais seis atletas na Paralimpíada do Rio

 

Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

O nadador paralímpico Ronystony Cordeiro é um dos atletas que passaram a integrar a delegação brasileira após a exclusão da Rússia

O nadador paralímpico Ronystony Cordeiro é um dos atletas que passaram a integrar a delegação brasileira após a exclusão da RússiaDivulgação/CPB

A delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos terá mais seis atletas, com a suspensão da Rússia da disputa, que ocorre a partir do dia 7 de setembro, no Rio de Janeiro. O Comitê Paralímpico Brasileiro comunicou hoje (25) a inclusão na lista dos nomes de Mariana D’Andrea (halterofilismo), Ronystony Cordeiro, Adriano de Lima e Alan Augusto Santos (natação), Vanderson Chaves (esgrima) e Patrícia Layolle (tiro com arco).

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Com isso, a delegação brasileira será composta por 285 atletas (185 homens e 100 mulheres), o que representa um recorde absoluto nas participações do Brasil em paralimpíadas. Com os 23 acompanhantes e 195 oficiais, a equipe brasileira será composta por 503 pessoas.

Os novos nomes foram convocados em decorrência da realocação de vagaspromovida pelo Comitê Paralímpico Internacional, após a suspensão dos atletas da Rússia por envolvimento com doping e uma desistência ocorrida na modalidade tiro com arco.

O Brasil tem como objetivo chegar ao quinto lugar no quadro geral de medalhas da Paralimpíada. A melhor participação até o momento ocorreu em Londres 2012, quando a delegação brasileira conquistou o sétimo lugar, com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze.

Os Jogos Paralímpicos 2016 serão transmitidos pela TV Brasil, em parceria com emissoras da Rede Pública de Televisão dos estados. O evento, que termina no dia 18 de setembro, terá a presença de cerca de 4.350 atletas de 160 países, competindo em 22 modalidades . Serão entregues 528 medalhas durante a competição.

 

Agência Brasil

 

Seleção brasileira de futebol de 7 faz últimos ajustes antes da Paralimpíada

 

Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil

Cotia (SP) - Jogadores paralímpicos do futebol de 7 fazem aclimatação para as Paraolimpíadas no Centro de Treinamento do São Paulo Futebol Clube(Rovena Rosa/Agência Brasil)

Jogadores paralímpicos do futebol de 7 fazem aclimatação para a Paraolimpíada no Centro de Treinamento do São Paulo Futebol Clube(Rovena Rosa/Agência Brasil)Rovena Rosa/Agência Brasil

A seleção brasileira de futebol de 7 está concentrada no Centro de Treinamento do São Paulo Futebol Clube, na cidade de Cotia, Grande São Paulo, desde o último dia 22, fazendo os últimos ajustes antes da Paralimpíada Rio 2016. A modalidade é praticada por atletas que tiveram paralisia cerebral.

Cotia (SP) - Jogadores paralímpicos do futebol de 7 fazem aclimatação para as Paraolimpíadas no Centro de Treinamento do São Paulo Futebol Clube(Rovena Rosa/Agência Brasil)

Jogadores treinam em São Paulo até o final do mèsRovena Rosa/Agência Brasil

Segundo a assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro, a equipe viaja para o Rio de Janeiro no dia 5 de setembro, dois dias antes do início dos jogos. O técnico Paulo Cabral disse que a fase agora é de “polimento” dos atletas. “É quando você vai decidir a equipe, o sistema de jogo adotado na hora. São só os ajustes”, disse.

Hoje (25), a equipe treinou no período da manhã. Esta é a oitava fase de treinamento dos jogadores, que se preparam para as Paralimpíadas desde janeiro. A seleção ganhou medalha de ouro, em 2015, nos Jogos Parapan-Americanos, vencendo da Argentina na fase final. Em Paralimpíadas, a seleção já conquistou uma medalha de prata em Antenas, em 2004, e uma de bronze na disputa em Sydney, em 2000.

O goleiro Marcos dos Santos Ferreira, de 38 anos, disputará a sexta Paralimpíada de sua vida e, mesmo assim, não deixa de demonstrar a ansiedade. “É uma coisa magnífica, emocionante, porque você nasce com deficiência e jamais imagina que poderia estar numa seleção representando o país. Quando surgiu [a oportunidade] foi uma coisa até difícil de explicar”, disse.

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Wanderson Silva de Oliveira, de 27 anos, meio-campista, eleito por duas vezes o melhor jogador paralímpico do mundo, participou das duas últimas Paralimpíadas, em que a seleção não conquistou medalhas. “O pensamento hoje é diferente, houve uma renovação na seleção e a gente tem grandes chances de ganhar essa tão sonhada medalha de ouro”, disse.

Regras

A partida do futebol de 7 é disputada entre sete jogadores de cada seleção, além de sete reservas, em um campo com dimensões menores que o convencional, de, no máximo, 75 metros por 55 metros. A duração também é menor, de 60 minutos, divididos em dois tempos de 30 minutos. Não existe impedimento e a cobrança lateral é feita com uma mão e com a bola rolando.

Cotia (SP) - Jogadores paralímpicos do futebol de 7 fazem aclimatação para as Paraolimpíadas no Centro de Treinamento do São Paulo Futebol Clube(Rovena Rosa/Agência Brasil)

SGoleiro do futebol de 7  treina em Cotia (SP)Rovena Rosa/Agência Brasil

Os jogadores são divididos por níveis da paralisia, variando de 5 a 8, sendo que quanto maior o número, menor o grau de comprometimento. Durante a partida, o time precisa ter no máximo dois atletas da classe 8 e, no mínimo, um de classe 5 ou 6.

Além do futebol de 7, outras 12 modalidades esportivas - de um total de 22 - treinam em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, próximo à Rodovia dos Imigrantes, zona sul de São Paulo. O tênis de cadeira de roda, que treinaria inicialmente no mesmo local, foi transferido para o Clube Hebraica, em São Paulo, por problemas na rede da quadra.

O halterofilismo usa as instalações da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O remo e a canoagem fazem os treinos na Raia Olímpica da Universidade de São Paulo (USP). Os atletas paralímpicos do ciclismo estão no interior de São Paulo.

O atletas viajam para o Rio de Janeiro divididos em três grupos, sendo o primeiro no dia 31 de agosto, o segundo no dia 2 de setembro e o último no dia 4 de setembro.

 

Agência Brasil

 

 

Polícia conclui inquérito sobre Ryan Lochte e indicia nadador norte-americano

 

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

O nadador norte-americano Ryan Lochte teria sido assaltado no Rio. Comitê Rio 2016 não confirma

O nadador norte-americano Ryan Lochte será indiciado por falsa comunicação de crimeReuters/David Gray/Direitos Reservados

A Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), da Polícia Civil fluminense, concluiu hoje (25) as investigações sobre o caso do falso roubo a nadadores olímpicos norte-americanos. O medalhista de ouro Ryan Lochte foi indiciado por falsa comunicação de crime. O inquérito foi encaminhado ao Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos da Justiça do Rio de Janeiro.

A polícia sugeriu que a Justiça faça a expedição de uma carta rogatória para que Lochte, que está nos Estados Unidos, seja informado sobre o processo. Além disso, houve um pedido para que os autos sejam enviados à Comissão de Ética do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Ao sair de uma festa de madrugada, durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, Lochte e mais três nadadores norte-americanos vandalizaram o banheiro de um posto de gasolina. Eles foram abordados por seguranças do posto, que cobraram o ressarcimento de danos ao local. No mesmo dia, Lochte deu entrevista a uma rede de TV americana dizendo que foi roubado e também registrou a suposta ocorrência na Polícia Civil.

Nadadores americanos Jack Conger e Gunnar Bentz comparecem à delegacia depois de terem sido impedidos de embarcar em um voo para os Estados Unidos

Nadadores americanos Jack Conger e Gunnar Bentz comparecem à delegacia depois de terem sido impedidos de embarcar em um voo para os Estados UnidosReuters/Ueslei Marcelino/Direitos Reservados

Depois que a Polícia descobriu a verdadeira história, a Justiça decretou a apreensão dos passaportes dos nadadores. Ryan Lochte já tinha voltado aos Estados Unidos.

Outro nadador que registrou o falso roubo, James Feigen, teve que pagar uma multa de R$ 35 mil para voltar ao seu país. Os outros dois atletas apenas prestaram depoimentos como testemunhas e foram liberados. O Comitê Olímpico dos EUA e o próprio Lochte pediram desculpas.

 

Agência Brasil

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