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O horror nos porões berlinenses

Maio de 1945: na mira das armas dos soldados soviéticos, os alemães saem dos escombros, e os russos ficam sozinhos com as mulheres. A soldadesca se reveza para abusar delas, de mães e filhas, de meninas mal chegadas à puberdade e também das idosas e das doentes. Num imóvel de Charlottenburg, sete mulheres passam uma noite inteira agonizando, o crânio destroçado, na posição em que os russos as deixaram. Posteriormente, um grande número de mulheres violadas soçobrou na demência, e os médicos berlinenses calculavam em aproximadamente 80 mil o número de estupros, sem poder conjeturar o dos abortos oficiosamente autorizados.



Fonte: Jaques Robichon, historiador da Segunda Guerra Mundial, biógrafo e ensaísta. Revista História Viva Grandes Temas: A Vitória, página 45 (2005). 

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