Polícia Federal faz busca na casa de Henrique Alves




Em Alagoas, a PF está neste momento na sede estadual do partido. A expectativa é que os federais estejam atrás de documentos que tenham ligação com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O ex-senador Sérgio…
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Grupo quer evitar obras no Cais Mauá


O movimento Cais Mauá de Todos ingressará no Supremo Tribunal Federal (STF), na semana que vem, com um mandado de segurança para evitar a continuidade da concessão da região à iniciativa privada. Em encontro realizado ontem, um grupo formado por arquitetos, urbanistas e sociólogos apresentou um conjunto de falhas técnicas e estruturais do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental do Consórcio Cais Mauá,
Hoje à noite, está prevista uma audiência está prevista uma audiência pública sobre o projeto, quando alguns dos apontamentos serão questionados aos integrantes do consórcio. “Mais uma vez será feito um debate com o projeto fechado”, criticou Milton Cruz, sociólogo.
Ele destacou ainda que há falta de informações no estudo e poucas ações efetivas. Citou o impacto que o empreendimento irá gerar no trânsito na região. “Ao invés de propor soluções, repassa ao poder público a responsabilidade por fazer as melhorias”, alertou.
De acordo com o arquiteto Cristiano Kunze, algumas intervenções propostas poderiam ser feitas pelo próprio poder público. “Não há uma discussão em como o projeto do Cais será inserido no projeto de revitalização do centro e como a população terá acesso a ele”, questionou.



Fonte: Correio do Povo, página 15 de 18 de setembro de 2015.


Grécia espera novo socorro

Eurogrupo libera ajuda de 86 bilhões de euros

Bruxelas – O presidente do Eurogrupo, Jeroen Djisselbloem, pediu que o Conselho de Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em inglês) aprove o terceiro pacote de ajuda à Grécia até a próxima quarta-feira, um dia antes do vencimento de uma parcela da dívida como o Banco Central Europeu (BCE). O acordo deve ser aprovado ainda por alguns parlamentos nacionais, incluindo à Alemanha.
O pacote de ajuda totaliza 86 bilhões de euros (R$ 350 bilhões), incluindo 25 bilhões para os bancos do país, feridos por uma onda de saques. Em troca desses recursos, o governo grego acetou duros cortes de gastos e aumentos de impostos.
O acordo da à Grécia mais uma corda de salvação para se manter na zona do euro, mas o país enfrenta inúmeros obstáculos, incluindo a perspectiva de novas eleições e uma batalha entre credores quanto à forma de reduzir a dívida desmedida. A disposição do Fundo Monetário Internacional (FMI) em participar do acordo, que ainda não estava clara, foi confirmada por Djisselbloem, o que deve acontecer em outubro. A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, no entanto, disse estar “firmemente convicta de que a dívida da Grécia se tornou insustentável”. Lagarde também cobrou empenho das outras instituições credoras para aliviar os encargos sobre Atenas. “O debate sobre a dívida grega precisa ir muito além”, acrescentou.
O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schauble, ao se reunir com o colega grego Euclid Tsakalotos, disse estar confiante de que o Eurogrupo “encontrará um caminho para atingir a sustentabilidade da dívida grega”, embora sempre tivesse uma visão crítica quanto a um novo empréstimo à Grécia.

Fonte: Correio do Povo, página 5 de 16 de agosto de 2015.


Guerra na Síria: EUA está disposto a unir-se à Rússia


Nova Iorque – O presidente americano, Barack Obama, disse ontem na Assembleia Geral da ONU estar disposto a trabalhar com Rússia e Irã para buscar uma solução ao conflito sírio, embora tenha denunciado o apoio desses dois países ao “tirano” Bashar al-Assad. “Os EUA estão preparados para trabalhar com qualquer países, incluindo a Rússia e Irã, para resolver o conflito”, disse Obama, destacando que seu país não quer uma nova Guerra Fria com Moscou derivada da crise na Ucrânia.
Logo após, o presidente russo Vladimir Putin pediu uma ampla coalizão antiterrorista para lutar contra os jihadistas do EI no Iraque e na Síria. “Seria parecida com a coalizão contra Hitler”, na II Guerra Mundial, e os países árabes “teriam um papel-chave”, afirmou. Segundo Putin, a recusa de cooperar com o Exército e o governo sírios é “um erro enorme”. “Devemos reconhecer que ninguém, salvo as forças armadas do presidente Assad, combatem realmente o Estado Islâmico e outras organizações terroristas na Síria”, declarou o líder russo. Nos últimos tempos, a Rússia aumentou sensivelmente sua presença militar na Síria mobilizando tropas e aviões em um dos redutos do regime de Assad.
Putin já havia anunciado que buscava instalar com os países da região uma plataforma comum para combater os jihadistas do Estado Islâmico. Explorando a falta de decisão no Ocidente sobre o futuro do regime de Assad, Moscou insiste que apoiá-lo é o único modo de colocar fim à guerra que já deixou mais de 240 mil mortos. O certo é que, enquanto isso, o EI consolida suas posições e mantém seu poder de atração: 30 mil jihadistas estrangeiros viajaram à Síria e ao Iraque desde 2011.


Fonte: Correio do Povo, página 6 de 29 de setembro de 2015.

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