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Planalto “planta” notícias para desestabilizar Michel Temer







Planalto “planta” notícias para desestabilizar Michel Temer

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Michel Temer sabe que é a bola da vez

Carlos Newton


A manipulação da imprensa, especialmente na internet, é uma realidade flagrante, não somente através do pagamento a importantes jornalistas, que se vendem ao governo por 30 dinheiros, mas também através da utilização de notícias “plantadas” por repórteres que ainda acreditam que é melhor ficar com Dilma do que encarar Michel Temer na Presidência. Reparem que nos sites da grande imprensa entrou na moda um tipo de reportagem política que não tem entrevistados, mas traz informações fortíssimas sobre “bastidores da política”, quase sempre semeando brigas entre os adversários do governo, para dividir as oposições. Esta estratégia na mídia é chamada de “desconstrução”. O vice-presidente Michel Temer é hoje vítima do momento.


Geralmente, não se consegue emplacar essas falsas matérias na imprensa escrita, onde trabalham os jornalistas mais experientes, que logo percebem a armação. Nos sites e blogs, porém, é bem mais fácil fazer essa plantação de notícias, porque a correria é muito grande, não há uma supervisão mais preparada profissionalmente, e esse tipo de notícia acaba sendo publicado. Mas não são fatos,  apenas factóides (notícias inventadas e que parecem verdadeiras).


TEMER E RENAN


A briga que está sendo incentivada no momento e entre o vice-presidente Michel Temer, que  preside o PMDB, e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, que estariam envolvidos num duelo de vida ou morte. Curiosamente, as informações são atribuídas a “aliados” de Renan, que teriam vazado informações de que o político alagoano teria montado um “mapa da guerra” para tirar Michel Temer do comando nacional do PMDB.


Há várias versões desta briga. o fato real é Renan Calheiros está num momento delicadíssimo, respondendo a seis inquéritos no Supremo e assistindo ao cerco da Polícia Federal a personagens de sua total intimidade, como Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, e o deputado Anibal Gomes (PMDB-CE), enquanto se avolumam também as acusações contra ele próprio. O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, por exemplo, acaba de afirmar ter pago US$ 6 milhões em propinas ao presidente do Senado.


Renan está desesperado, joga todas as suas fichas na derrocada do impeachment de Dilma, na esperança de que ela siga contando com a conivência do Supremo e da Procuradoria-Geral da República, e sonhar ainda não é proibido.


ESCAPOU POR POUCO…


Na semana passada, Renan escapou por pouco da operação Catilinárias, que fez busca e apreensão nas residências do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e de dois ministros indicados pelo PMDB – Henrique Eduardo Alves, do Turismo, e Celso Pansera, da Ciência e Tecnologia.


A verdade é que o nome do presidente do Senado foi tirado da lista da busca e apreensão na chamada undécima hora, por obra e graça do ministro Teori Zavascki, que ainda se julga devedor do Planalto por sua indicação ao Supremo, mas logo vai superar isso ou acabará manchando sua biografia, no estilo Lewandowiski/Barroso, enquanto até mesmo Dias Toffoli já decidiu escapar desta fria.


Para não pegar muito mal, Zavascki aceitou mandar quebrar os sigilos fiscal e telefônico de Renan, porque sabia que pouca coisa será encontrada. Desde que foi vítima de processo por falta de decoro e teve de renunciar para não ser cassado, Renan é supercauteloso e evita deixar rabo de palha, como diz o senador José Agripino Maia (DEM-RN), também investigado pelos federais.


SEM CARTAS NA MANGA


De toda forma, Renan sabe que não tem mais cartas na manga, sua incriminação é apenas uma questão de tempo. Não pode esperar que a presidente Dilma Rousseff consiga protegê-lo através dos tempos. Na verdade, ela está na mesma situação dele, equilibrando-se sobre uma corda bamba, sem rede de proteção.


Renan não tinha motivo para comprar briga com Temer, muito pelo contrário. Mas o Planalto tem o maior interesse em que esta briga ocorra. Por isso está regando sua plantação de matérias manipuladas.


Tribuna da Internet


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Cunha enfrenta Renan e defende Temer à frente do PMDB


Eduardo Cunha diz que está com Michel Temer e não abre


Em um contraponto ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu a recondução, em março, do vice-presidente Michel Temer ao cargo de presidente nacional do PMDB. Segundo ele, que diz não ver possibilidade da saída do peemedebista, há atualmente “maioria tranquila” dentro do partido para a manutenção de Temer no cargo. “Todas as vezes que alguns grupos tentaram (tirá-lo), nunca tiveram sucesso no voto dentro da convenção nacional do partido”, disse.


À frente da legenda desde 2005, o vice-presidente enfrenta movimento articulado por Renan para retirá-lo do posto. O presidente do Senado tem buscado apoio entre dirigentes estaduais da sigla no Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Piauí, Amazonas e Pará.


Em uma provocação, Cunha afirmou que o diretório estadual de Alagoas, comandado por Renan, tem um número “muito pequeno” de delegados, ou seja, insuficiente para derrubar Temer.


Não são os Estados menores que conseguem decidir. Quem decide são os Estados maiores, onde a predominância de favoráveis à manutenção da chapa é a mesma”, disse.


PRÓXIMO A DILMA


A investida contra Temer coincide com o momento em que Renan se aproxima da presidente Dilma Rousseff.


Nos bastidores, Renan defendeu que a petista deveria encampar uma agenda econômica desenvolvimentista e pareceu satisfeito com a nomeação de Nelson Barbosa para a Fazenda – antes, vinha criticando a agenda do ex-titular da pasta, Joaquim Levy.


Para Cunha, o novo ministro assume o cargo com um “descrédito no mercado financeiro” e passa a imagem de que a política econômica será exercida na verdade pela presidente em meio a uma “situação econômica grave”.


Ele considerou, no entanto, que em sua avaliação pessoal, o novo ministro é um “bom quadro”. Segundo o peemedebista, Levy não tinha uma política econômica e estava procedendo de maneira equivocada “ao buscar o aumento de receita com a elevação de impostos”.


Nota do blog Tribuna da Internet – Renan está queimando os últimos cartuchos, numa desesperada tentativa de agradar a Dilma. Apenas isso. Os dois – Renan e Dilma – têm um encontro marcado com o fracasso. (C.N.)


O Tempo / Tribuna da Internet


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Só quero ver quem vai votar contra o impeachment…


Por Willy Sandoval


Muitos políticos, representantes de partidos meio que em cima do muro, resolvem declarar que não há motivos para impeachment e outras lenga-lengas. Mas há milhões de pessoas como eu, que podem chegar a até 90% da população, que julgam diferente e querem ver, na hora do voto aberto pelo impeachment, quem se atreverá a declarar voto favorável à continuidade dessa corja de bandidos petralhas no governo.


De minha parte, uma decisão já está tomada: pode ser o meu melhor amigo(a), candidato(a) a vereador(a) ou a prefeito(a) em 2016, e também nas eleições de 2018, se pertencer a um partido que não foi 100% a favor do impeachment, então não terá meu voto. Simples assim.


Espero que milhões de pessoas se posicionem dessa forma, as redes sociais são um bom meio para se fazer essa declaração. Chega de empulhação, ou se é a favor do Brasil ou a favor dos bandidos petralhas no poder. Chega também de omissão – está ouvindo(ou lendo), dona Marina Silva?


SEM CREDIBILIDADE


Articulistas ridículos, com argumentos cada vez mais fracos e piores, insistem em defender a “gestão” de dona Dilma Rousseff! Vamos resumir a coisa:


Dona Dilma, presidanta, providencie para que a oposição não consiga os 342 votos na Câmara. Mas mesmo assim, vamos supor que a oposição consiga 335 votos, faltando 7 para conseguir encaminhar o impeachment e o seu afastamento do cargo. Que tipo de governo (ou desgoverno) irá fazer tendo um número tão absurdo de deputados contrários ao seu mandato? E, além disso, com mais de 90% de desaprovação popular? É muita imbecilidade!


Ainda assim poderia haver uma hipótese de conseguir chegar ao final do mandato de maneira menos conturbada: abra mão de continuar governando dentro desse presidencialismo furado de coalizão (ou seria de corrupção), deixe que Michel Temer assuma um papel de primeiro-ministro, forme o novo gabinete dele e comece a governar. E a senhora ficaria até 2018, só como chefe de estado, curtindo viagens, regabofes, lindas praias de fortes da Marinha, como na Bahia e outros mordomiazinhas do cargo. Mas, pelo amor de Deus, desista de governar, o país não aguenta mais sua incompetência gerencial e seus desatinos!


Tribuna da Internet







Fortunati presencia tiroteio na zona Norte


O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, acompanhou de perto um tiroteio entre assaltantes de carros e policiais civis, na última quarta-feira, na zona Norte da Capital. O fato ocorreu no início da noite, pouco antes de o prefeito iniciar a inauguração da nova iluminação da Praça da República, na vila Ipiranga, local onde ocorreu a troca de tiros. AS informações somente foram divulgadas neste domingo.
Segundo o relato do prefeito, o primeiro susto ocorreu quando um carro passou em alta velocidade, em uma rua próxima da praça, sendo perseguido por uma viatura da Polícia Civil. Após darem uma volta na quadra, os assaltantes acabaram encurralados na via pública, devido à presença dos carros oficiais que obstruíram a passagem. Com isso, os assaltantes passaram a atirar contra os policiais, que também dispararam até os dois suspeitos se renderem. Segundo Fortunati, que se abrigou do tiroteio com a equipe dentro da sede da Associação dos Amigos da Praça da República, houve pânico generalizado.
Assim que a caminhonete da Polícia Civil se aproximou, um dos ocupantes do veículo passou a atirar contra a caminhonete. Naturalmente os policiais civis responderam e criou-se um certo pânico, para não dizer um grande pânico para a população que lá estava. Como eu estava já dentro do gramado, eu me abriguei com outras pessoas na Associação. Minha preocupação foi com as outras pessoas que estavam fora e não tiveram tempo de se deslocar. As pessoas se jogaram no chão”, relatou o prefeito, que, após o susto, seguiu com a inauguração prevista.



Fonte: Correio do Povo, página 16 de 5 de outubro de 2015.


Fôlego temporário, por Taline Oppitz


As decisões liminares dos ministros do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki e Rosa Weber foram uma vitória temporária do Palácio do Planalto e de aliados. Ambos suspenderam o rito de eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que havia sido estipulado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e que incluía a possibilidade de manifestação do plenário da Casa. Tentando retomar a capacidade de articulação da base aliada e minimizar desgastes atrelados às crises política, financeira e institucional, o governo comemorou, pois avalia que ganhou tempo e fôlego para conseguir emplacar reação nos próximos dias. A oposição, por sua vez, não desistiu da estratégia, detalhadamente articulada nos bastidores com o presidente da Câmara. As liminares foram provocadas por ações apresentadas por parlamentares governistas, que, orientados pelo Planalto, levaram o tema para o terreno jurídico devido à incapacidade de garantir que o desfecho no Congresso Nacional seria favorável à presidente, ironicamente, apesar da situação delicada gerada pela comprovação das contas na Suíça em seu nome e de familiares, fato que havia sido negado por ele em depoimento à CPI da Petrobras, Cunha continua detentor de poder – até quando ainda é uma incógnita – e peça estratégica para os planos do Planalto, que torce por sua queda, mas que paralelamente teria uma reaproximação com peemedebistas para minimizar a crise política, e para os adversários do governo, que querem viabilizar o impeachment de Dilma.


Aval de gaúchos


Henrique Fontana foi um dos gaúchos que assinaram a representação do PSol ao Conselho de Ética contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha. O documento, que havia sido avalizado por 46 deputados de sete partidos até o fim da tarde, pede abertura de processo de cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar. O Planalto diz que não irá interferir no caso Cunha e a bancada do PT foi liberada para que cada parlamentar adotasse a postura que julgasse mais adequada. No total, 32 dos 62 petistas assinaram a representação. Entre os gaúchos do PT, além de Fontana, Maria do Rosário, Dionilso Marcon, Paulo Pimenta, Pepe Vargas e Elvino Bohn Gass endossaram o texto. Do PSB do Estado, Heitor Schuch e José Stédile apoiaram a iniciativa.


Audiência


Na tentativa de amenizar os problemas enfrentados pelos municípios afetados pelas chuvas, o presidente da Famurs, Luiz Carlos Folador, terá audiência hoje, às 10h, no Palácio Piratini, com o governador José Ivo Sartori. A intenção é viabilizar auxílio do Estado. Segundo Folador, existe muita burocracia para que os municípios busquem ajuda sozinhos. Ontem, o Piratini editou decreto coletivo de emergência inicialmente para 26 municípios.


'Nenhum centavo'


Esta é a terceira vez que o Rio Grande do Sul edita decreto coletivo de emergência nos últimos 15 meses. Em julho deste ano, o Estado assinou decreto para 71 prefeituras. Em julho de 2014, 107 municípios tiveram sua situação de emergência reconhecida pelo governo federal. Até agora, no entanto, de acordo com a Famurs, “nenhum centavo” foi liberado pela União aos municípios gaúchos, que dependem dos recursos para prestar auxílio à população.


Apartes


Apesar de a votação ter sido adiada mais uma vez, o Piratini acredita que terá os votos para aprovar o projeto de redução das RPVs. Ontem, a análise acabou não ocorrendo devido à estratégia da oposição, de se revezar na tribuna, e à decisão de Jorge Pozzobon, do PSDB, de manter seu grande expediente, o que contribuiu para atrasar as discussões. Oito aliados tinham de deixar o plenário a tempo de pegarem voo para Brasília, às 16h40min.
Gabriel Souza usou a tribuna ontem para mencionar legislação de 2003, do município de Bagé, quando o atual líder da bancada do PT, Luiz Fernando Mainardi, era o prefeito, reduzindo as RPVs para oito salários mínimos.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 14 de outubro de 2015.


Fórum CACB: empresário discutem ética


A ética no Brasil e os próximos passos da economia, assim como as decisões que se refletem no desenvolvimento econômico das micro e pequenas empresas, serão os principais temas do 2º Fórum CACB Mil, aberto ontem, em Florianópolis. O encontro, que vai até amanhã, ocorre simultaneamente ao Congresso Empresarial da Federação das Associações Comerciais de Santa Catarina.
Com lotação esgotada, o 2º Fórum da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil cumprirá três eixos: economia, política e ética, informa o presidente da CACB, José Paulo Cairoli. Os 1,2 mil empresários participantes assistirão a palestras do ministro Afif Domingos, da Micro e Pequena Empresa, e do presidente nacional do Sebrae, Luiz Barreto.



Fonte: Correio do Povo, página 6 de 28 de setembro de 2015.

 FMI avalia oscilações do Real

Nova Iorque – Intervenções do governo brasileiro no mercado de câmbio podem ser apropriadas se o objetivo for conter o excesso de volatilidade na moeda brasileira, afirmam os economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) em relatório. Fora desse objetivo a avaliação dos economistas do Fundo, é que o melhor é deixar o real flutuar. Além de avaliar o desempenho do real, o documento recomenda que o Brasil prossiga com os esforços de consolidação fiscal.
O real foi a moeda que mais se desvalorizou ante o dólar desde meados do ano passado, de acordo com um estudo da instituição. A avaliação do Fundo é que essa desvalorização era necessária, já que o real havia subido muito no período pós-crise financeira mundial.
A estimativa do estudo é que o real estaria de 15% a 25% acima do nível consistente com os fundamentos da economia brasileira. “Por isso, a desvalorização foi bem-vinda e o câmbio flutuante tem sido um importante absorvedor de choques”, ressalta o relatório.

Fonte: Correio do Povo, página 6 de 29 de julho de 2015.

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