A palavra de um Ministro do STF! Alguém poderá contestar? Até quando a nação se submeterá?
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Não há outra leitura possível.
O Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, proferiu palavras duras sobre seus pares por conta do julgamento de ontem acerca do rito do impeachment de Dilma Rousseff. A Corte, por maioria, decidiu ontem em favor do governo, revertendo o voto do relator Edson Fachin.
Em entrevista à rádio Jovem Pan, Mendes disse o seguinte: “Lembra que eu tinha falado do risco de cooptação da Corte? Eu acho que nesse caso isso ocorreu… diante desse quadro de grave crise de corrupção, nós vamos ficar fazendo artificialismos jurídicos para tentar salvar, colocar um balão de oxigênio em alguém que já tem morte cerebral”
E ele continua: “É claro que há todo um projeto de bolivarização da Corte. É evidente que assim como se opera em outros ramos do Estado, também se pretende fazer isso no tribunal e, infelizmente, ontem (quinta) nós demos mostras disso… o tribunal acabou chancelando uma política fisiológica“

Estamos a caminho de virar ou mesmo já viramos uma Venezuela? Um dos ministros do STF acredita que sim.
Estas as palavras duríssimas do Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, acerca do julgamento do rito do impeachment pela Corte. Não há qualquer outra leitura que não seja essa: ele apontou um golpe contra a democracia brasileira em favor de um governo.
Os demais julgadores do STS, ainda segundo Mendes, teriam sido “cooptados” pelo governo Dilma e estariam promovendo uma “bolivarização” do Supremo; ou seja, não apenas estaríamos a caminho, mas sim já seríamos um país como a Venezuela nesse pormenor. E é verdadeiramente INACREDITÁVEL que isso não tenha repercutido tanto. Quase todos os grandes veículos ignoraram ou trataram como algo de somenos importância a gravíssima acusação.
A COOPTAÇÃO DA CORTE MÁXIMA de um país, denunciada por um de seus integrantes, não é algo corriqueiro. Não é algo que deva ser deixado para lá. Não é algo sobre o que se possa fazer esse retumbante silêncio obsequioso de boa parte dos formadores de opinião “oficializados”.
Este país vai mal. Muito mal.
Fonte: implicante.org
Ford: operários de SP entram em
greve
São
Paulo – Um
dia após a Ford dar início a demissões de operários na fábrica
de São Bernardo do Campo (SP), funcionários da unidade deflagraram
ontem greve por tempo indeterminado. A paralisação foi aprovada
pelos trabalhadores em uma assembleia realizada pela manhã na porta
da fábrica, onde a empresa produz o Fiesta e veículos pesados.
De acordo com balanço preliminar
feito pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, cerca de 200
metalúrgicos foram dispensados. A montadora confirmou a paralisação.
A greve na Ford é pelo menos a décima realizada por metalúrgicos
em montadoras do país este ano.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
11 de setembro de 2015.
Fórum
Sicredi avalia estratégias até 2020
“Nossa
cooperação é a força para o crescimento” foi o tema do Fórum
Nacional de Presidentes e Diretores Executivos do Sicredi realizado
em Campinas (SP). Durante três dias, os dirigentes e executivos das
96 cooperativas de crédito filiadas ao Sicredi dividiram
experiências, assistiram a palestras e definiram estratégias para o
período 2016-2020. O Sicredi representa 3 milhões de associados em
11 estados brasileiros.
Fonte:
Correio do Povo, página 6 de 22 de agosto de 2015.
FMI prevê uma recessão maior
Fundo sinaliza outra derrota: Brasil
deve cair de 7º para 9º no ranking das maiores economias
Lima
– O
Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou ontem suas novas
previsões para o crescimento mundial, em seu encontro anual que se
realiza esta semana em Lima (Peru). E, pelas projeções do Fundo, o
Brasil deverá ter o segundo pior desempenho econômico entre as
maiores nações neste ano, perdendo somente para a Rússia, que
sofre com a queda do preço do petróleo e com as sanções
econômicas impostas depois da anexação de parte da Ucrânia. As
projeções do FMI mostram ainda uma outra derrota: em algum momento
entre o fim de 2015 e o início de 2016, o país deverá cair de
sétimo para nono lugar no ranking das maiores economias do planeta.
Em 2016, o Brasil estará na lanterna
dos países mais relevantes. O Panorama da Economia Mundial (Weo, na
sigla em inglês), publicado pelo Fundo, prevê recessão de 3% do
PIB brasileiro neste ano e de 1% em 2016. A piora nas projeções
para o Brasil foi acelerada: o FMI ampliou a previsão da recessão
brasileira em 1,5 ponto percentual desde o último levantamento feito
em julho. Esta é a maior queda de expectativas entre as grandes
nações. Para 2016 o corte foi ainda maior, fazendo a expectativa do
Brasil passar de alta de 0,7% no ano que vem para recessão de 1% em
um intervalo de só três meses entre as previsões. Novamente foi o
país de maior redução nas estimativas econômicas. Na comparação
com o levantamento de abril, o FMI cortou em dois pontos percentuais
a perspectiva do resultado do Brasil neste ano e igual medida em
2016.
“No Brasil, os negócios continuam
a recuar por causa da determinação das condições políticas”,
afirma o documento. O FMI está mais pessimista para o Brasil neste
ano do que os economistas locais. Segundo o Boletim Focus, a
expectativa é que o PIB caia 2,85% neste ano. O Ministério do
Planejamento divulgou no fim de setembro que espera contração de
2,44% na economia em 2015.
Fonte: Correio do Povo, página 7 de 7
de outubro de 2015.
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