O
Tribunal de Justiça do Estado (TJRS) informou ontem que, apesar de
ter havido novo encontro de seu presidente, desembargador José
Aquino Flôres de Camargo, com o governador José Ivo Sartori (PMDB),
não houve avanço nas tratativas acerca da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO). O Judiciário gaúcho pleiteia que a lei
contenha um revisão no valor dos recursos para o custeio das
atividades do poder e de reposição das perdas salariais provocadas
pela inflação.
O
presidente do Conselho de Comunicação do TJ/RS desembargador Túlio
Martins, no entanto, afirma que o Judiciário mantém uma postura de
expectativa sobre a negociação acerca dos termos da LDO. “O
tribunal acredita na inserção de, pelo menos a precisão de
reposição da inflação sobre os salários. O Judiciário gaúcho
efetua um trabalho reconhecido por sua qualidade pelo Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). Temos 5 milhões de processos e não
conseguiremos manter a qualidade do trabalho com esse congelamento”,
alerta o desembargador.
Martins
explica que há necessidade de recomposição de quadros de pessoal.
Segundo ele, há cerca de mil vagas abertas para servidores e
aproximadamente 100 cargos vagos para magistrado. “O Judiciário
não constrói estradas, prédios e pontes. A Justiça vive de
pessoas”, argumenta. Uma emenda poderá ser apresentada até a
votação da LDO, que deve ocorrer até o dia 15 de julho.
Fonte:
Correio do Povo, página 3 de 2 de julho de 2015.
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