PMDB só não deixa governo por compromisso político, diz Cunha

Presidente da Câmara afirmou que o PMDB nunca fez parte do governo

Presidente da Câmara afirmou que o PMDB nunca fez parte do governo | Foto: Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados/ CP

Presidente da Câmara afirmou que o PMDB nunca fez parte do governo | Foto: Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados/ CP

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quinta-feira que o PMDB só manterá a aliança com o PT até o final do governo para cumprir o compromisso firmado nas urnas e manter a governabilidade do país. Segundo ele, não é "improvável" que a legenda saia a qualquer tempo do governo, mas esta não seria a postura
"ideal".
"É uma forma de dizer para a sociedade que estamos lá para dar governabilidade porque assumimos este compromisso mas estamos doidos para cair fora", afirmou. Durante um balanço sobre o primeiro semestre a frente da Câmara dos Deputados, Cunha explicou que a legenda tem responsabilidade com o País e que a população não entenderia uma saída do PMDB neste momento, mas acrescentou: "Se tem um partido que não quero fazer aliança hoje é o PT".
O presidente da Câmara afirmou que o PMDB nunca fez parte do governo e o fato de ocupar o comando de alguns ministérios "não significa nada". Segundo ele, as pastas interessam apenas aos ministros mas não contempla ou inclui as posições do partido na tomada de decisões.
"O PMDB não está no governo. Estão os ministros, mas se pegar a estrutura abaixo é toda do PT. O PMDB não manda nos ministérios. A gente fica com o ônus e não com o bônus. A aliança não teve apoio de 40% do partido. E esses mesmos 40% continuam contrários ao governo. O PMDB só serviu para votar e nunca para preparar uma elaboração política," avaliou.
Nessa quarta-feira, Cunha, o vice-presidente da República Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) confirmaram que a legenda terá candidatura própria nas eleições de 2018. Cunha disse que não há candidaturas acertadas e descartou inclusive especulações sobre o seu nome. "Não sou candidato a nada. Se o povo deixar eu voltar como deputado já vou ficar feliz", garantiu. Para ele, as declarações de Temer e Renan mostraram que os peemedebistas agora estão falando "a mesma língua". "Quando eu falava era rebeldia. O PMDB tomou um posicionamento político. Todos que têm influência e liderança no PMDB pensam iguais. Não aguentamos mais aliança com o PT," afirmou.
Articulação política
Eduardo Cunha voltou a defender a saída de Michel Temer da articulação política do governo assim que as medidas do ajuste fiscal forem concluídas. "Ele assumiu a articulação num momento da mais grave crise de governabilidade. Se não tivesse assumido, as medidas de ajuste não teriam passado, mas na minha opinião não deveria continuar," disse.
Para o peemedebista, a atual crise política aliada à crise econômica em que vive o país tendem a agravar a capacidade do governo Dilma Rousseff. Cunha voltou a defender o parlamentarismo como solução para o País e afirmou que se este fosse o regime atual, o Brasil não estaria vivendo esta crise institucional e política. Segundo ele, o tema será discutido assim que os parlamentares voltarem do recesso que começa a partir da próxima semana e a ideia é estudar alternativas que possam valer a partir de 2019.
Cunha ainda avaliou que a pressão ao governo deve aumentar após o recesso parlamentar. "O aprofundamento do desemprego vai gerar muita pressão em cima dos deputados que estarão em suas bases no período do recesso. Eles tendem a voltar muito mais duros," apostou.
Apesar das críticas, o presidente da Câmara garantiu que deseja os melhores votos para Dilma. "A instabilidade política e a ingovernabilidade não são boas para ninguém. Sou brasileiro, tenho filhos. E ela sempre me tratou com maior deferência. Não tenho o que reclamar dela. Mas não quer dizer que não posso criticar o governo. Como quero o melhor a crítica talvez possa ajudar", concluiu.
Eduardo Cunha ainda explicou que está analisando o posicionamento de consultores da Câmara e de juristas que não atuam no Congresso sobre o pedido de impeachment apresentado pelo Movimento Brasil Livre. O peemedebista não opinou nesta etapa e disse que só vai se manifestar quando tiver estudado todos os pareceres que, segundo ele, deve ocorrer nos próximos 30 dias

 

Correio do Povo e Agência Brasil

 

ENTRE O VAI E O NÃO VAI, A GUERRILHEIRA ....

No momento atual, corre à solta a celeuma se ela vai ou não vai.

Faço parte dos que acreditam que a nossa fada madrinha, não vai.

A maioria dos partidos políticos alinhados ou não com o petismo apregoam que a sua permanência deverá enfraquecer o PT e fortalecê-los. Por isso ...

Evidentemente, nenhum dos protagonistas pretende mudar o Brasil na sua terrível andança para a miséria e o descalabro.

Todos, sem exceção, aproveitam o sem rumo da anta e do petismo para extrair mais benesses do que já usufruem.

Na prática, o vai e o não vai de pouca serventia será para o País.

Infelizmente, alguns ingênuos imaginam que a debacle da inútil poderia concretizar uma derrota magistral para o lulo - sindicalismo - socialista - marxista que domina esta terra.

Lamentavelmente, em sua maioria, os nacionais estão atraídos para a nossa miséria econômica, esquecendo - se de que a desconstrução nacional é muito mais profunda e julgam que o afastamento da inútil poderá mudar o caos nacional, massacrar o petismo e afastar o marxismo que nos cerca.

Ledo engano...

A parte financeira é uma modesta ruína que inunda o País, pois em todas as áreas, como na Educação, diversos decretos, leis e normas foram estabelecidos para que comportamentos e atitudes anti - nacionais fossem incutidos no cérebro dos nativos.

É inútil imaginar - se que a queda da indigesta significará uma faxina na podridão implantada pelo petismo.

Sabemos que milhares de acólitos do petismo vivem e exploram o estado nacional, e eles permanecerão em todos os níveis dos ministérios, das autarquias e de quaisquer outros nichos que tenham alguma influência nas futuras decisões.

Praticamente, seria básico uma limpeza maciça, um arrastão que limpasse todos os níveis de poder onde estão incrustados, desde a sua criação, os acólitos do PT.

Alguém julga que isto ocorrerá?

Desde a sua criação, acompanhamos, como a partir de sua inserção inicial nos quintos e sextos níveis do poder, os funcionários do PT realizavam virulentas espionagens e forneciam para os então poucos parlamentares do PT, temas para o enfraquecimento dos demais partidos e das autoridades que ocupavam os altos cargos.

Basta lembrar, que o então parlamentar José Dirceu, diariamente, denunciava alguma atividade de seus inimigos partidários.

E não interessavam se eram falsas ou verdadeiras, o objetivo era tumultuar, o que faziam com monumental cretinice.

Hoje, no vai ou não vai, insisto, julgo que não vai, na certeza de que alijada ou não do poder, o Brasil prosseguirá na sua triste sina de uma gigantesca bosta no cenário nacional e no internacional.

O nosso cenário futuro poderá mudar (parte) as moscas, mas a M ... é a mesma.

Brasília, DF, 16 de julho de 2015

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

 

 

 

 

A TORPEZA DA PRESIDENTE

Aileda de Mattos Oliveira (15/7/2015)

Essa qualidade negativa está visível nos atos, nas mentiras, na sua presença desagradável. Nada do que faz deveria nos causar espanto. Quem já lutou contra o próprio país, servil às ordens estrangeiras, e destruiu pessoas que nem sabiam do seu papel caricato de Rosa Luxemburgo(1), não seria agora, madura, mas não amadurecida, que iria santificar os seus atos e seu pensar. Ao contrário, tanto ‘pensadora’ quanto pensamentos estão, definitivamente, apodrecidos.

O ponto da doutrina mais posto em prática por todos do bando, engordar os bolsos e empobrecer o Estado, estende-se nas viagens da guerrilheira pelo mundo afora, envergonhando o país, assinando acordos que nem ela está apta a explicar, quando usufrui do erário, em altas somas, mandando, de vez, às favas, as políticas públicas.

Longe dos olhos nacionais e dos pregões de “vai cair”, considerou o seu governo(?) mais forte que a cama elástica onde tentava relaxar os nervos e diminuir o peso da consciência. Mais uma conta para o brasileiro pagar, além das dos hotéis caríssimos de não sei quantas estrelas.

Esse é o exemplar “sapiens” da mulher socialista que chegou lá, pela mentira endógena, pelos votos fraudados e daqueles, embrutecidos pela falta de luzes, que trocaram seu direito de cidadão por cartões assistencialistas, hoje, retidos nas mãos de comerciantes tão inescrupulosos quanto seus ‘benfeitores’.

Se a luta pela moral institucional permanecer com homens que não sucumbam à pressão dos torpes, as coisas se complicarão para a ciclista que treina novas pedaladas no circuito do Planalto. Se há dificuldade em harmonizar duas palavras, como se defender dos ornamentos jurídicos e da complicada matemática em que se transformou o montante subtraído do erário e da ex-grande estatal?

Ora, sendo ela mesma. Prévia e sorrateiramente, como agia em outros tempos, fez da escala técnica do avião oficial, no Porto, local do conluio com amestrado ministro, num alto posto do Supremo, seu torrão de açúcar.

Segundo o ‘pau-mandado’ Cardoso, presente ao conchavo, a reunião foi “casual”, embora a participação indispensável de quem decidirá a culpabilidade ou não da senhora em questão.

Transformar ajuste entre compadres em casualidade é querer clonar os brasileiros com a imagem obtusa da presidente, por isso, vai aqui a resposta de quem teve a sorte de se alfabetizar.

O que mais ofende a população consciente e que já não suporta a vilania dessa mulher é ver a nossa Força Aérea submetida aos desmandos de uma reles ocupante de um cargo, alto demais para a sua pequenez.

Alterar o itinerário para encontro secreto, esse sim, golpista, é um ato indigno e que não houve, sequer, reação dos políticos para chamá-la às falas, o que os iguala em conduta e desserviços ao país.

Políticos voltados para a defesa, unicamente, de sua parte no espólio, não podem pensar em salvar o espoliado.

A torpeza, pelo que se vê, é inerente à política brasileira, tornando o Brasil catedrático emérito em cupidez e vandalismo cívico.

(1)Militante comunista, polaco-alemã, do início do século XX.

(Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa)

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