Recentemente,
o Rio Grande do Sul tem convivido com uma série de fraudes nas
relações de consumo. Isso ocorreu no leite e na produção de
queijo, com a adição de substâncias estranhas e danosas à saúde.
Não raras vezes, também ocorrem misturas indevidas na gasolina, com
o intuito de lucro fácil de alguns donos de postos. Agora, vem a
notícia da prisão de oito suspeitos de desvio de botijões de gás
de uma empresa em Canoas, na Região Metropolitana da Capital. De
acordo com o delegado Juliano Brasil Ferreira, do Departamento
Estadual de Investigações Criminais (Deic), as investigações já
contavam com três anos. O prejuízo da subsidiária da Petrobras, de
acordo com estimativas iniciais, é superior à cifra de R$ 1 milhão.
Neste
caso, assim como em outros, a investigação eficiente das
autoridades descobriu a ação dos criminosos de modo que possam ser
punidos. Contudo, o que se vê é que urge intensificar a atuação
administrativa do poder público para que essas fraudes possam ser
identificada em etapas anteriores Muitas vezes, esses delitos
costumam ter longa duração e, frequentemente, os órgãos
encarregados da fiscalização acabam não tendo a eficiência deles
esperada.
O
consumidor, quando adquire um produto ou serviço, tem a tendência
de achar que ele passou po um controle adequado até sua aquisição.
Entretanto, vê-se que é preciso aperfeiçoar os serviços de
vigilância e fiscalização. Isso é bom para o mercado e é bom
para quem cumpre as leis e as regras do varejo.
Fonte:
Correio do Povo, editorial da edição de 30 de junho de 2014, página
2.
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