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Concurso Liquigás: inscrições abertas para 4.625 vagas

por Renan Abbade

O concurso da Liquigás Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, preencherá 145 vagas imediatas e formará cadastro reserva com 4.480 colocações. Salários iniciais chegam a R$ 4,6 mil
Está oficialmente aberto o prazo de inscrição para o concurso da Liquigás Distribuidora, empresa do Sistema Petrobras que atua no envase e distribuição de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo). A seleção vem com o objetivo de preencher 4.625 oportunidades, sendo 145 imediatas e 4.480 para a formação de cadastro reserva (CR), em 44 diferentes localidades de trabalho no país. Há cargos para todos os níveis de escolaridade e, do total de vagas, 1.292 (42 + 1.250 CR) são para o Estado de São Paulo.
“Este processo seletivo busca o provimento de vagas e formação de cadastro em diferentes níveis de escolaridade e em diversos locais do país. É primordial que o candidato verifique, antes de pagar a taxa de inscrição, se atende aos requisitos exigidos para o cargo pretendido, como previsto no edital”, ressalta Antonio Marcos Zanetti, gerente de administração de pessoal da Liquigás Distribuidora.
As ofertas imediatas do concurso da Liquigás se dividem em 26 para nível superior; 86 para candidatos de nível médio; 20 para quem possui nível fundamental completo e 13 para quem não completou o fundamental.
Prepare-se para o concurso Liquigás 2015
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Quem não concluiu o ensino fundamental pode se inscrever para ajudante de carga/descarga I (13 + 1.060 CR). Aqueles que completaram esse nível têm como opção o posto de oficial de produção I (20 + 1.960 CR).
Nível médio é requisito para os cargos de ajudante de motorista granel I (9 + 180 CR), assistente administrativo I (38 + 360 CR), motorista de caminhão granel I (8 + 320 CR), oficial de manutenção I – elétrica (9 + 90 CR), oficial de manutenção I – eletrônica (5 + 50 CR), oficial de manutenção I – mecânica (11 + 110 CR), técnico de instalações I (3 + 30 CR) e técnico de segurança do trabalho I (3 + 30 CR).
Profissionais com formação superior escolhem entre as carreiras de engenheiro júnior – mecânica (1 + 10 CR), profissional de vendas – júnior (15 + 300 CR) e profissional júnior nas áreas de administração (2 + 40 CR), ciências contábeis (2 + 20 CR), ciências econômicas (2 + 20 CR), comunicação social (1 + 10 CR), direito (1 + 10 CR) e tecnologia da informação/análise de infraestrutura (2 + 20 CR).
Os salários iniciais para quem for aprovado no concurso Liquigás 2015 variam de R$ 1.057,36 a R$ 4.656,67, dependendo do nível de escolaridade exigido pela vaga. No caso dos profissionais de vendas júnior, o salário poderá ter acréscimo proveniente de comissão condicionada, de acordo com o plano de cumprimento de metas, variando de R$ 380 a R$ 2.200. Em todos os casos, a jornada de trabalho será de 220 horas mensais.
Entre outros benefícios oferecidos pela Liquigás estão: vale gás, tíquete refeição ou refeitório no local, tíquete alimentação, assistência médica, vale transporte, convênios farmácia e odontológico, seguro devida em grupo, plano de previdência, auxílio funeral, auxílio a filhos excepcionais, creche e adicional por tempo de serviço.
Os aprovados no concurso da Liquigás assinarão contrato de trabalho regido pelos preceitos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
Como se inscrever no concurso
As inscrições para o concurso da Liquigás deverão ser realizadas até o dia 10 de agosto através do endereço eletrônico da Fundação Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br), organizadora do processo seletivo.
Os valores das taxas de participação são de R$ 35 (nível fundamental), R$ 45 (médio) e R$ 65 (superior).
A isenção do pagamento da taxa poderá ser pleiteada por membros de famílias de baixa renda inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Inscrições nestas condições deverão ser efetuadas até 22 de julho, também pelo site da Cesgranrio.
O processo seletivo da Liquigás
O concurso da Liquigás envolverá provas objetivas de conhecimentos básicos (para todos os cargos) e conhecimentos específicos (para todos os cargos, exceto ajudante de carga/descarga I, ajudante de motorista granel I e oficial de produção I); prova discursiva (exclusivamente para o cargo de profissional júnior – direito); e exame de capacitação física (somente para os cargos de ajudante de carga/descarga I e oficial de produção I).
As avaliações objetivas para todos os cargos acontecem no dia 20 de setembro, enquanto as provas de capacitação física para ajudantes de carga/descarga e oficial de produção I serão aplicadas nos dias 7 e 8 de novembro.
As provas serão aplicadas nos municípios de Belo Horizonte (MG), Governador Valadares (MG), Itaobim (MG), Montes Claros (MG), Uberlândia (MG), Ponta Grossa (PR), Curitiba (PR), Cascavel (PR), Londrina (PR), Ipojuca (PE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Macaé (RJ), Porto Alegre (RS), Caxias do Sul (RS), Passo Fundo (RS), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Joinville (SC), Florianópolis (SC), Itajaí (SC), São Paulo (SP), Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP), São José dos Campos (SP), Paulínia (SP), Santos (SP), Bauru (SP), São Francisco do Conde (BA), Jequié (BA), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Goiânia (GO), São Luis (MA), Cuiabá (MT), Belém (PA), Gurupi, Palmas (TO), Teresina (PI), Aracaju (SE), Natal (RN), Maceio (AL), Macapá (AP) e Campo Grande (MS).
Os resultados finais do concurso da Liquigás estão previstos para serem divulgados no dia 1º de dezembro.
O prazo de validade do concurso será de seis meses, a contar da data de homologação final, podendo vir a ser prorrogado, por uma única vez, pelo mesmo período.
Confira mais informações sobre o concurso Liquigás 2015 no edital anexo à notícia.

Fonte: JCConcursos - www.jcconcursos.uol.com.br - 16/07/2015 e Endividado

 

 

 

 

 

 

 

 

Investigação contra Lula avança na Procuradoria do DF

por MÁRCIO FALCÃO

A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu investigação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposto tráfico de influência internacional e no Brasil.
Agora, o petista é alvo de um procedimento investigatório criminal. Com isso, o Ministério Público Federal passa a ter prerrogativa de utilizar todas as ferramentas investigativas.
O ex-presidente é suspeito de usar sua influência para facilitar negócios da empreiteira Odebrecht com governos estrangeiros onde faz obras financiadas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), principalmente em países da África e da América Latina.
A empreiteira bancou diversas viagens de Lula ao exterior depois que ele deixou a Presidência. O Ministério Público quer saber também se, durante essas visitas, Lula fez palestras e quem pagou por elas.
O Instituto Lula se disse surpreso com a investigação porque considera que houve pouco tempo para análise de material solicitado pela Procuradoria, entregue na semana passada (leia mais abaixo).
Em maio, Ministério Público Federal pediu explicações ao Instituto Lula, ao BNDES e à Odebrecht para apurar as suspeitas de tráfico de influência do ex-presidente em favor da construtora.
INVESTIGAÇÃO
Naquele mês, reportagem da revista "Época" revelou a investigação e reproduziu um trecho da peça da Procuradoria.
O documento afirma que em "supostas vantagens econômicas obtidas, direta ou indiretamente, da empreiteira Odebrecht pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos de 2011 a 2014, com pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos estrangeiros, notadamente os governos da República Dominicana e Cuba, este último contendo obras custeadas, direta ou indiretamente, pelo BNDES".
Para os procuradores, afirmou a "Época", relações de Lula com a construtora, o banco e os chefes de Estado podem ser enquadradas, "a princípio", em artigos do Código Penal.
"Considerando que as obras são custeadas, em parte, direta ou indiretamente, por recursos do BNDES, caso se comprove que [...] Lula também buscou interferir em atos práticos pelo presidente do mencionado banco (Luciano Coutinho), poder-se-á, em tese, configurar o tipo penal do artigo 332 do Código Penal (tráfico de influência)", diz trecho da peça reproduzido.
O artigo diz: "Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário."
A investigação aberta nesta quinta é resultado de uma notícia de fato –espécie de investigação prévia– instaurada em maio. De acordo com o Ministério Público, o procurador responsável tem até noventa dias para decidir se inicia uma investigação propriamente dita ou arquiva a notícia de fato.
Como o prazo estava chegando ao fim, a Procuradoria instaurou a investigação para dar andamento à apuração.

SECRETO

No início do mês, a Procuradoria da República no DF também propôs abertura de uma ação penal contra o diplomata João Pedro Corrêa Costa pela prática dos crimes de prevaricação e advocacia administrativa.
Diretor do Departamento de Comunicação e Documentação do Ministério das Relações Exteriores, o ministro assinou um memorando para retardar a liberação de documentos referentes à Odebrecht classificados como "reservados" entre 2003 e 2010, solicitados por um jornalista da Revista Época.
Costa sugeriu que o material fosse reclassificado como "secreto".
A sugestão era uma tentativa de impedir a divulgação de documentos sobre as relações entre a Odebrecht e o ex-presidente.
A empreiteira é investigada Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobras. De acordo com documentos oficiais do próprio Itamaraty, a empresa patrocinou viagens de Lula ao exterior depois que ele deixou o Palácio do Planalto.
Após o caso ser revelado por reportagem do jornal "O Globo", o Itamaraty decidiu autorizar o acesso aos documentos.
A denúncia da Procuradoria da República no Distrito Federal acusa o diplomata de patrocinar interesse ilegítimo perante a Administração Pública.
OUTRO LADO
O Instituto Lula, em nota sempre negou que o ex-presidente atue como lobista ou consultor.
Nesta quinta-feira (16), o instituto afirmou que recebeu a notícia do inquérito com surpresa porque havia entregado, na semana passada, as informações solicitadas pela procuradora Mirela Aguiar em maio e considera que houve pouco tempo para análise do material.
Na ocasião, foi pedida a agenda de viagens do ex-presidente para a América Latina e a África entre 2011 e 2014.
"Entendemos que faz parte das atribuições do Ministério Público investigar denúncias e vemos isso como uma oportunidade de comprovar as legalidades e lisuras das atividades do Instituto Lula", afirmou.
Nesta quarta (15), o instituto divulgou um vídeo de Lula que mostra trechos de várias palestras do ex-presidente no exterior, onde ele fala sobre combate à fome e à miséria. Em alguns dos trechos é possível ver a plateia em auditórios cheios. Em outros, Lula parece estar em uma mesa de debates.
Em nota, a Odebrecht afirmou que "relação institucional" e "transparente" com o ex-presidente.
"O ex-presidente Lula foi convidado pela empresa, exclusivamente, para fazer palestras para empresários, investidores, líderes políticos e formadores de opinião em eventos voltados a defender as potencialidades do Brasil e de suas empresas, bem como estimular o exercício pleno da democracia e a inclusão social aliada ao desenvolvimento econômico".
Em relação "aos financiamentos à exportação do BNDES, a definição da empresa exportadora de bens e serviços –que deve ser exclusivamente brasileira– não é do BNDES. Ela ocorre de acordo com a legislação do país que toma o empréstimo."
A Odebrecht tem seus contratos celebrados de forma regular e em conformidade com as leis aplicáveis no Brasil e no exterior, sem qualquer tipo de interferência de terceiros.

Fonte: Folha Online - 16/07/2015 e Endividado

 

 

 

 

 

 

 

 

Ilegal, venda casada de cartões é comum entre maiores bancos, mostra Idec

Instituto identificou irregularidade atrelada à contratação de pacote de serviços em cinco das seis instituições pesquisadas (BB, Caixa, Itaú, HSBC e Santanter)
Se o objetivo é não perder tempo nas filas que se formam nas agências, os pacotes para uso exclusivo de serviços pela internet e pelo caixa eletrônico oferecidos pelos bancos surgem como opção interessante para o consumidor. No entanto, na hora de contratá-los, é preciso atenção, pois a novidade vem acompanhada de velhas práticas abusivas, como venda casada de cartão de crédito, falta de transparência na oferta dos pacotes e omissão do contrato e do termo de adesão. É o que mostra pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) junto aos bancos do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander.
- Além de gratuitos, os pacotes digitais incluem mais serviços do que muitos pacotes pagos e até operações ilimitadas. Para o banco também é vantajoso, pois diminui a demanda aos funcionários e reduz as filas na agência. No entanto, há vícios que permanecem no atendimento - resume Ione Amorim, economista do Idec e coordenadora da pesquisa.
Com relação à venda casada, o instituto identificou a irregularidade atrelada à contratação de pacote de serviços em cinco das seis instituições pesquisadas (BB, Caixa, Itaú, HSBC e Santanter). Nesses cinco casos, os consumidores receberam, sem solicitar, cartão de crédito dos respectivos bancos. A prática, de acordo com o Idec, é vedada pelo artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que proíbe o envio ao consumidor de qualquer produto ou serviço sem solicitação prévia e o condicionamento de um serviço à aquisição de outro; e pela Resolução 3.919/2010 do Banco Central, recentemente reiterada pela Súmula 532 do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
- Alguns bancos fornecem cartões com múltipla função, de débito e crédito, e alegam que não há problema porque o crédito só é ativado mediante desbloqueio. Mas, o acesso fácil ao cartão pode induzir ao uso sem que o consumidor avalie se tem condições de mantê-lo - avalia Ione Amorim.
Para evitar problemas, a orientação, ao receber um cartão múltipla função, sem solicitar, é pedir o cancelamento imediato e a substituição por um com função exclusivamente de débito.
O parágrafo único do artigo 7º da Resolução do BC proíbe a inclusão de serviços vinculados a cartão de crédito nos pacotes de serviços específicos. A Súmula do STJ, divulgada há pouco mais de um mês, e amparada pelo artigo 39 do CDC, estabelece que “constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação de multa administrativa”. Um dos precedentes que levaram à edição da nova súmula foi um caso levado à Justiça por consumidora que havia pedido um cartão de débito, mas recebeu um cartão múltiplo. O banco alegou que a função crédito estava inativa, mas isso não evitou que fosse condenado a pagar multa de R$ 158.240. Para o ministro relator na ocasião, o envio do cartão de crédito sem pedido expresso do consumidor configura prática abusiva, independentemente de bloqueio.
De acordo com o Idec, no Itaú houve ainda a inclusão de seguros de "proteção" para o cartão e para o cheque especial.
Para fazer a avaliação, pesquisadores do instituto abriram contas em cada uma das seis instituições, para movimentação exclusiva em canais de autoatendimento e eletrônicos, como aplicativos para celular. A orientação era buscar a conta eletrônica ou o pacote mais barato.
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Apenas três bancos testados oferecem pacotes de serviços digitais: o Banco do Brasil (Pacote Digital), o Bradesco (Digiconta) e o Itaú (IConta). Os demais sugeriram a contratação de pacotes que incluiam o uso de canais eletrônicos, mas sem perder o vínculo com a agência. Em nenhum dos bancos foi sugerida a abertura da conta somente com serviços essenciais – operações básicas gratuitas para a movimentação da conta que todos devem oferecer desde 2008, por determinação do Banco Central.
SÓ CAIXA E BB ENTREGARAM O CONTRATO
O banco que mais cometeu irregularidades ou dificultou a contratação de pacote foi o HSBC. Segundo a avaliação de pesquisador do Idec, ele não disponibiliza pré-cadastro on-line para agilizar a contratação, não deu escolha ao consumidor, pois apresentou apenas um pacote, cuja mensalidade é de R$ 54 - a segunda mais elevada entre os pesquisados - concedeu ao novo cliente cartão de crédito sem consultá-lo e não entregou o termo de adesão ao plano nem o contrato. Apenas Caixa e BB entregaram o contrato ao consumidor. E, além do HSBC, BB e Santader não deram escolha ao consumidor, apresentando apenas uma opção para contratação.
— Os bancos parecem estar muito seletivos, dificultando a abertura de contas e reincidentes em práticas abusivas. A partir do momento que ele não dá opções de contratação, ele tira o direito de escolha.
Diante desse cenário, ela aconselha o consumidor que tiver interesse nos pacotes, que pesquise nos sites dos bancos antes de ir a agência, pois se depender da instituição, pode ficar refém de uma única opção.
- Quanto melhor informado for o consumidor, menos exposto a práticas abusivas ele estará.
Ela pede atenção, ainda, com o contrato. Não basta ele ser entregue, precisa ser nominal e conter todas as assinaturas necessárias. Do contrário, não terá validade alguma.
Para realizar a pesquisa no Banco do Brasil e Bradesco, o Idec teve de trocar os pesquisadores porque os bancos recusaram atender os primeiros enviados às agências, sob alegação que não moravam ou trabalhavam na região onde a agência está localizada, como se atuassem por área de abrangência.
O QUE DIZEM OS BANCOS
Procurados para comentar os resultados da pesquisa, os bancos apresentaram suas justificativas. O Itaú informou respeitar o direito de escolha do consumidor e cumprir todas as normas aplicáveis. Disse, ainda, que os funcionários são orientados a prestar previamente as informações devidas, cabendo exclusivamente ao cliente optar pelos produtos ou serviços que melhor atendam suas necessidades, e que estão comprometidos com a transparência. Garantiu entregar o contrato. O Santander informou oferecer 11 pacotes de serviços adequados a cada perfil e com custo mensal sempre inferior ao da contratação individual dos serviços.
A Caixa informou respeitar o princípio de não condicionar a realização de negócios, "garantindo ao cliente o direito de ter o tipo de relacionamento com o banco que lhe for mais conveniente, não permitindo a vinculação da prestação de serviços à aquisição de produtos de qualquer natureza". Garante ainda, transparência no acesso às informações aos serviços e produtos oferecidos.
O Banco do Brasil afirmou ter compromisso com a transparência no relacionamento com os clientes, e que disponibiliza mensalmente o extrato de serviços, que apresenta o valor do pacote contratado (se houver), a franquia de serviços incluída no preço e os serviços efetivamente consumidos em cada período, para que o cliente possa avaliar a relação custo benefício e, a seu critério, optar pela continuidade, alteração ou cancelamento da modalidade contratada. O BB negou que exista orientação no sentido de não informar sobre a possibilidade de o cliente optar pelos serviços essenciais ou de resistir à mudança de modalidade de serviços, e que o cliente pode efetuar, por conta própria, a alteração ou cancelamento de qualquer pacote contratado, com a consequente adesão imediata aos serviços essenciais.
Sobre venda casada, negou praticar a mesma. Afirma que seus procedimentos são um dos mais rigorosos no atendimento à legislação vigente, especialmente às resoluções do Banco Central. "O BB oferece a seus clientes cartões de múltiplas funções (bancárias, débito e crédito), sendo que o desbloqueio da função crédito somente acontece mediante a manifestação inequívoca do cliente, com impostação de senha e realização da primeira compra na função crédito". Ainda assim, diz que "o cartão permanecerá inativo até que o cliente realize uma primeira compra na função crédito". Para os clientes que não desejam receber cartão de crédito, o BB envia cartões de débito e movimentação de conta corrente. "Caso haja manifestação inequívoca do cliente, este cartão poderá ser habilitado na função crédito".
Bradesco e HSBC não quiseram comentar.
FIQUE ATENTO
O que é: pacotes digitais são serviços para movimentação da conta bancária exclusivamente por canais de autoatendimento como o internet banking, aplicativos desenvolvidos pelo banco para celular e tablet e pelo caixa eletrônico
Quem oferece: Banco do Brasil, Bradesco e Itaú
Como funciona: cada banco monta esse pacote com determinado número de operações (como ocorre nos demais pacotes). Geralmente inclui mais serviços do que os pacotes comuns, e até operações ilimitadas, como extratos e transferências
Uso da agência: caso o cliente precise fazer alguma operação na agência (saque de valor superior ao permitido no caixa eletrônico, por exemplo) ou um serviço que não está incluído no pacote digital, paga a tarifa avulsa fixada pelo banco, que desconta o valor do saldo disponível na conta.

Fonte: O Globo Online - 16/07/2015 e Endividado

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