Agências de Emprego Encolhem

por Márcia De Chiara

Com a crise, caiu a oferta de vagas e a receita das agências também, apesar do crescimento da procura de trabalhadores por emprego
O salto no desemprego, que atinge mais de 8 milhões de trabalhadores no País, e que, à primeira vista, poderia ser favorável às agências de emprego, na prática, não está se confirmando. Diante da menor oferta de vagas e da maior exigência das poucas empresas contratantes em busca de trabalhadores mais qualificados, mas por um salário bem menor, as agências têm dificuldades para recolocar os profissionais.
Para se adequar aos tempos de crise, também as agências de empregos estão fazendo ajustes. Há aquelas que deslocaram recrutadores de áreas menos ativas, como indústria, para comércio e serviços, que têm algum fôlego nas contratações por conta de trabalhos temporários. Outras optaram por fechar filiais que não davam lucro.
"Eu ganho dinheiro empregando pessoas. Se não tem vaga, como posso ganhar dinheiro", questiona Vera Freitas, sócia da agência de empregos Vero RH. No fim de 2014, a empresa fechou a filial e concentrou os negócios na matriz. Ela conta que a agência vem registrando o encolhimento do mercado há algum tempo. Hoje o número de vagas é 50% menor em relação a 2014. Em contrapartida, houve um aumento também de 50% no número de candidatos.
Vera ilustra a redução do mercado de trabalho com o movimento feito por um grupo de concessionárias de veículos, que é seu cliente. O último pedido de contratação do grupo ocorreu após o 1º turno das eleições, mas, logo depois do 2º turno, o pedido foi cancelado.
A sócia da agência observa que, além de o número de vagas ter diminuído, as empresas, que ainda contratam, demandam profissionais mais qualificados, mas querem pagar menos. Isso dificulta o trabalho de recolocação. "Eles querem uma Brastemp, mas por preço de uma Enxuta", compara Vera, fazendo alusão às marcas de lavadoras de qualidade reconhecida e de preço mais baixo, respectivamente. Um ano atrás, por exemplo, pagava-se R$ 4 mil para uma secretária. Hoje a oferta é R$ 2,5 mil para a mesma vaga.
A queda nos salários oferecidos pelas empresas que contratam é confirmada por Angela Queiróz, coordenadora de RH da agência de empregos NVH. Ela diz que o menor valor oferecido, em média, no ano passado era R$ 880. Neste ano, a oferta gira em torno do salário mínimo, que é de R$ 780.
A agência também registrou um aumento no número de currículos recebidos diariamente. Atualmente são 400, ante 300 um ano atrás. Com a queda do emprego na indústria, a agência, que tem três escritórios, realocou funcionários da unidade de Santo André (SP) e que atendia o setor automobilístico para os outros escritórios, voltados para o comércio e serviços.
Por causa das datas sazonais, há contratações de trabalhadores temporários no varejo. Segundo a coordenadora, os setores que ainda admitem são os de fast-food, artigos para casa (home centers) e de telecomunicações. "São aqueles nos quais as pessoas não param de gastar, apesar da crise", diz.
CAMELÔ COMEMORA ALTA NA VENDA DE ′GUIA DE AGÊNCIAS
Enquanto a crise no emprego afeta os trabalhadores e as agências de recolocação, o aposentado Jonas dos Santos, de 65 anos, faz a festa. Na última sexta-feira, ele estava mais do que satisfeito com os ganhos obtidos com a venda de uma brochura que reúne endereço, telefone, e-mail e site de cerca de 300 agências de emprego na cidade de São Paulo.
Na sua barraquinha instalada no meio da rua Barão de Itapetininga, no centro da capital paulista, um dos redutos das agências de empregos da cidade, Santos trabalha num negócio próspero. "Antes vendia entre 50 a 60 brochuras por dia. Agora vendo de 80 a 100", contou.
Animado com o crescimento da procura, o preço do catálogo também foi reajustado em 50%: antes custava R$ 2 e agora sai por R$ 3.
′NÃO HÁ OFERTA DE EMPREGO COMO ANTES′
Iago Carnevalli, de 20 anos, que concluiu no fim de 2014 o curso técnico de contabilidade, sentiu na pele a mudança de humor do mercado de trabalho. Em junho do ano passado, ele pediu demissão da locadora onde trabalhava e recebia R$ 1 mil para concluir com mais tranquilidade os estudos. Agora faz seis meses que ele procura, sem sucesso, um novo trabalho. "Não aparece mais emprego como aparecia quando eu estava estudando", reclamou. Na última sexta-feira, Carnevalli foi à agência de emprego para se candidatar a uma vaga de aprendiz, mesmo já tendo passado por dois empregos. "Foi a única coisa que apareceu."
′SÓ FIQUEI, NO MÁXIMO, 1 MÊS DESEMPREGADO′
Faz quatro meses que Fernando Klaus dos Santos Ribeiro, de 25 anos, está desempregado. "Antes eu sempre arrumava emprego fácil. Ficava, no máximo, um mês desempregado", contou ele, que na última sexta-feira, foi à agência de emprego.
Segundo ele, a situação agora está mais difícil para se recolocar profissionalmente. "Eles falam para aguardar e acabam não chamando."
O seu último emprego foi de auxiliar de instalações elétricas. Ele ganhava R$ 1.145 por mês. Mas com a crise, a empresa, de pequeno porte, demitiu Ribeiro e outros funcionários. Agora ele procura um emprego na área de vendas.
′PAGO ALUGUEL E NÃO POSSO FICAR SEM TRABALHO′
A ex-operadora de caixa Naiara Fernanda de Freitas, de 25 anos, que está há um mês desempregada, já mandou 30 currículos para trabalhar como promotora de vendas, mas o índice de sucesso foi muito baixo.
Na sexta-feira, ela foi a uma agência para a única entrevista para a vaga de promotora de vendas que ela foi chamada até agora. As demais convocações foram para operadora de caixa.
A vaga na área de vendas tem salário de R$ 950, menor do que ela ganhava como caixa, que era de R$ 1.160. Mas levando em conta, os benefícios, ela diz que compensa. "Como eu pago aluguel, eu não posso ficar muito tempo desempregada."

Fonte: Estadão Online - O Estado de S.Paulo - 14/07/2015 e Endividado

 

Foto de Carlos Hilsdorf.

 

 

 

Foto de Delegado Waldir.

Delegado Waldir

ESTUPRO COLETIVO NO BRASIL

Em 2012 na Índia uma jovem de 23 anos foi estuprada dentro de um ônibus por seis homens e em seguida violentada com uma barra de ferro... ela não resistiu e morreu dois dias depois... o caso desencadeou onda de protestos em várias cidades da Índia e repercutiu em todo o mundo... e aqui foi notícia por uma semana nos telejornais... os criminosos foram presos e sentenciados a pena de morte por enforcamento...

No Brasil, mais precisamente na cidade de Castelo do Piauí-PI quatro jovens foram vítimas de estupro coletivo exatamente a uma semana... uma delas está internada em estado gravíssimo... elas foram estupradas e cruelmente agredidas por quatro menores e um adulto... veja o que disseram os menores:

“Atacamos elas, rasgamos as roupas, tiramos todos os pertences delas, deixamos elas nuas”

“Fizemos sexo forçado, abusamos a vontade”

“Como elas tentaram resistir, nós a espancamos”

“Quando a gente cansou, e vimos que elas iriam nos denunciar, resolvemos joga-las do morro”

“Jogamos uma por uma”

“Quando terminamos de jogar, fomos observar se elas estavam realmente mortas”

“Ao perceber que estavam se mexemos, gritamos para eles dizendo que agora vocês vão morrer”

“Do alto do morro, começamos a jogar pedras contra elas, até perceber que não estavam mais se mexendo”

* Este são trechos do depoimento prestado por eles, isso segundo militares que participaram da prisão.

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Será que estão abafando o caso simplesmente porque tem quatro menores envolvidos? Ora, se não é interessante propagar isso para a população brasileira, uma vez que um crime tão bárbaro e com características piores que o ocorrido na Índia em 2012? Interessante é... o problema é que estamos na reta final de um projeto onde se discute a redução da maioridade penal... e como se sabe... o governo brasileiro é contra a redução... e as vítimas??? foram mulheres ou não? mesmo assim será que mais vale "os direitos dos menores bandidos" do que os direitos da mulher? talvez seja esse o motivo que tem levado alguns grupos feministas a se desviarem desse oportunismo esquerdista...

Redução da Maioridade Penal está na reta final na Câmara dos Deputados... e você cidadão está convidado a acompanhar e cobrar do seu representante um posicionamento que venha proteger você e sua família...

 

 

 

Depois de quimioterapia, menina de oito anos doa peruca para outros pacientes em tratamento contra o câncer: http://zhora.co/1JrxmyI — Meu tratamento terminou, e eu comecei a terceira série com o cabelo já um pouquinho crescido. Então, decidi parar de usar as perucas e vi que elas podiam deixar outra pessoa tão feliz quanto eu fiquei quando me deram. ❤

Posted by Zero Hora on Quarta, 3 de junho de 2015

 

 

 

 

 

 

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