Dilma quer anunciar ‘pacote do bem’ para acalmar aliados

por TÂNIA MONTEIRO, LU AIKO OTTA

Medidas não trariam impacto financeiro e ajudariam a melhorar o ambiente para evitar a estagnação da economia
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff quer anunciar medidas para melhorar o ambiente econômico. Seria uma espécie de “pacote do bem”, que ajudaria a criar um ambiente favorável de negócios e convenceria empresários a manter investimentos para evitar a estagnação da economia que se desenha para este ano.
Na reunião de coordenação política do governo, ocorrida nesta sexta-feira no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma discutiu pontos do pacote com os ministros. Os estudos, no entanto, não preveem nenhum tipo de desoneração ou benefício a setores específicos que pudessem criar impacto nas contas públicas, sob rígido controle do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em Davos, na Suíça, Levy não participou da reunião.
O objetivo é adotar medidas para injetar ânimo na economia, facilitar o funcionamento de alguns setores que estariam travados e desburocratizar algumas regras. Dilma deu, por exemplo, sinal verde ao Plano Nacional de Exportações em preparação pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, para estimular as exportações.
Em reunião anterior, a presidente orientou o ministro a usar todos os instrumentos do governo para fortalecer as vendas ao exterior. As medidas não prejudicam o ajuste, já que passam por incentivo ao fechamento de acordos comerciais, desburocratização na cobrança de tributos e aceleração dos trâmites do comércio exterior.São medidas que fazem diferença no dia a dia das empresas, mas não teriam impacto nas contas do Tesouro. Além dos estímulos às exportações, o ministro pediu medidas de simplificação tributária, ainda que não representem redução da carga de impostos, além da retomada do programa de concessões em infraestrutura.
Agenda positiva. As medidas seriam uma agenda positiva para fazer contraponto às medidas de ajuste fiscal e monetário anunciadas pela equipe econômica, bem absorvidas pelo mercado, mas que deixaram Dilma sob forte fogo cruzado dos aliados políticos. Essa agenda, na verdade, teria duas funções: dar ao setor produtivo um sinal de que haverá medidas para aumentar a competitividade e a retomada dos investimentos.
Isso acalmaria o público interno, sobretudo o PT, que tem classificado as medidas de Levy como a antítese do projeto do partido. “Estamos em meio a um conjunto de medidas impactantes: aumento de impostos, aumento de preços, tarifas”, admitiu Armando Monteiro ao Estado. “Tudo isso terá efeito, não há dúvida nenhuma.” Ele acredita que o governo deve agir em dois eixos. “É comunicar bem as medidas duras e, ao mesmo tempo, gerar iniciativas e dar alguns sinais para encorajar a retomada dos investimentos.”
A palavra “incentivo” é proibida no governo porque poderia soar como concessão de novos subsídios, na linha contrária ao que está fazendo Joaquim Levy. Por isso, medidas de injeção de ânimo à economia seriam na regulação de alguns setores para destravar seu funcionamento.
A necessidade de um sinal positivo ao setor produtivo foi levada a Dilma pelo ministro na terça-feira. Embora a maior parte das medidas não prejudique o ajuste econômico, há algumas que custam dinheiro, como a equalização dos juros do financiamento interno com o do mercado externo. Esse ponto, no entanto, ainda não está fechado e depende de negociação com a área econômica. Mas as propostas poderiam, por exemplo, ser indicadas que virão mais adiante, como mais um sinal ao setor no futuro.
Fonte: Estadão Notícias - 23/01/2015 e Endividado

 

Modelo de seguro-desemprego está totalmente ′ultrapassado′, diz Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse em entrevista ao jornal "Financial Times" que o modelo brasileiro do seguro-desemprego está "completamente ultrapassado".
Em Davos, na Suíça, para o Fórum Econômico Mundial, Levy disse que o país está em um período de austeridade e reformas, como as mudanças no pagamento de benefícios sociais, anunciadas em dezembro.
O governo espera que as novas regras, mais rígidas, gerem uma economia de R$ 18 bilhões neste ano. Incluídas em medidas provisórias, que ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso, elas afetam também o acesso a pensão por morte, auxílio-doença e abono salarial.
As mudanças no seguro-desemprego, válidas a partir de março, estão entre as mais impopulares e foram criticadas pelas centrais sindicais. Na terça-feira (20), o governo aceitou negociar com essas entidades as regras para a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários. A próxima reunião deve ocorrer em fevereiro.

Pedro Ladeira/Folhapress

O Ministro da Fazenda Joaquim Levy, ao anunciar o pacote de aumento de impostos na segunda-feira (19)

O ministro Joaquim Levy ao anunciar o pacote de aumento de impostos na segunda-feira (19)

CRESCIMENTO
Além de citar as alterações nos benefícios, Levy disse ao jornal que, para colocar as finanças do governo em ordem, será necessário "fazer cortes em várias áreas". Ele afirmou que sua intenção é "se livrar dos subsídios e corrigir os preços", destacando o setor de energia como em alvo potencial.
O ministro reconheceu que a política de austeridade pode ter um impacto no desempenho da economia, afirmando que "o crescimento zero não pode ser descartado como possibilidade, ainda que o crescimento do PIB do Brasil venha demonstrando elasticidade"
De acordo com o "Financial Times", ele argumentou que o país precisa mais de reformas de oferta do que de estímulos à demanda. Além disso, Levy se disse confiante de que "quando colocarmos a casa em ordem, a reação será positiva".
Ao reafirmar que, apesar dos ajustes, o Bolsa Família não será cortado, Levy ressaltou que "as manifestações de 2013 pediam um governo melhor, não um governo maior".
"A maioria das pessoas no Brasil está preparada para pagar por serviços", disse.
Para o jornal inglês, a mensagem do Levy deve ser recebida calorosamente por muitos dos financistas e empreendedores reunidos em Davos.
A imagem do Brasil entre os investidores sofreu nos últimos anos, por conta de preocupações quanto ao crescimento lento e a políticas governamentais vistas como excessivamente intervencionistas.
Segundo o "FT", Levy falou da necessidade de manter os mercados financeiros do seu lado, declarando que "estaremos sempre atentos à nossa classificação de crédito".
TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS
Sobre o cenário mundial, Joaquim Levy disse acreditar que suas reformas estão em linha com tendências internacionais, principalmente com as políticas de controle destinadas à estimular a economia nos Estados Unidos e na China.
"O mundo está mudando e é hora do Brasil mudar", afirmou, acrescentando que "políticas anti-cíclicas têm seus limites, especialmente quando você vê as duas maiores economias do mundo também alterando sua postura."
Fonte: Folha Online - 23/01/2015 e Endividado

 

 

De volta das férias, Fátima Bernardes apareceu no 'Encontro' desta segunda (26) com um corte de cabelo curto, acima do ombro. Veja no Beleza de Blog o novo visual da apresentadora: http://abr.ai/1wxIos4

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Foto de Melhor com Saúde.

 

A presidente só enxerga o que quer ver
Na última segunda-feira, o surfista profissional Ricardo dos Santos foi baleado em frente à casa de sua família, em Palhoça (SC), após uma discussão corriqueira com um policial fora de serviço. Morreu no dia seguinte. Se a média de 2013 tiver sido mantida, outras 153 pessoas foram assassinadas no Brasil no mesmo dia. Uma a cada dez minutos. Desde que o traficante brasileiro foi executado na Indonésia, mais de mil vidas foram tiradas prem...

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A presidente só enxerga o que quer ver<br />Na última segunda-feira, o surfista profissional Ricardo dos Santos foi baleado em frente à casa de sua família, em Palhoça (SC), após uma discussão corriqueira com um policial fora de serviço. Morreu no dia seguinte. Se a média de 2013 tiver sido mantida, outras 153 pessoas foram assassinadas no Brasil no mesmo dia. Uma a cada dez minutos. Desde que o traficante brasileiro foi executado na Indonésia, mais de mil vidas foram tiradas prematuramente no país presidido por Dilma. A chefe da nação não se pronunciou sobre nenhuma delas. Tampouco o fizeram seus ministros.<br /><br />Embora o pedido de clemência em favor do traficante esteja alinhado à tradição da diplomacia brasileira, as expressões usadas por Dilma, que se disse "consternada" e "indignada" com a sentença de morte, fogem do padrão. Ela não afirmou "consternada" ou "indignada" por causa dos bilhões de reais da Petrobras desviados para abastecer partidos que apoiam seu governo, inclusive o PT. Nem demonstra preocupação ao financiar regimes em que o fuzilamento é política oficial – o caso de Cuba, que construiu o Porto de Mariel com recursos brasileiros, é o mais evidente. Dilma, que pediu "diálogo" com os decapitadores do Estado Islâmico, tampouco se pronunciou sobre os 56.153 assassinatos em 2013. <br /><br />Leia mais na matéria de VEJA: http://abr.ai/1GYUCoL

 

Será que a presidente irá reaparecer nesta semana? (Charge de Márcio Moura ‪#‎ADComunicação‬

Foto de Márcio Moura.

 

ALERTA PF<br /><br />#Procurado<br /><br />Mcraff de Andrade Camargo, ex-Policial Civil do Distrito Federal, indivíduo com longa ficha criminal incluindo condenações por formação de quadrilha, tentativa de homicídio qualificado, tráfico de drogas, falsificação de documento público e uso de documento falso, é procurado pela PF.<br /><br />Dentre os casos que mais chamam atenção, inclui-se a condenação por integrar uma quadrilha acusada de vários roubos e furtos, entre eles o assalto ao avião da VASP no aeroporto de Brasília em 2000, ocasião em que 61kg de ouro foram roubados.<br /><br />Qualquer informação ou pista que auxilie na identificação do paradeiro deste homem, pode ser encaminhada mensagem ao endereço eletrônico procuradosfederais@dpf.gov.br. Seu e-mail será mantido em sigilo<br /><br />#euconfionaPF #AlertaPF #SomosFortesnaLinhaAvançada

Departamento de Polícia Federal - MJ

ALERTA PF

‪#‎Procurado‬

Mcraff de Andrade Camargo, ex-Policial Civil do Distrito Federal, indivíduo com longa ficha criminal incluindo condenações por formação ...

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