Por Rogério Mendelski
Não vai abandonar a política e continuará nela porque jovem aos 40 anos, seu olhar também está fixado já em 2030. No momento, seu projeto político imediato é apoiar a candidatura de seu vice, Gabriel Souza, ao Palácio Piratini.
O governador Eduardo Leite está preparado para definir seu futuro político em 2026 e deixou clara esta situação na didática entrevista concedida ontem, na Rádio Guaíba, ao programa “Acontecendo”, apresentado pelo colega Lasier Martins. Leite ainda não se decidiu, mas longe de se mostrar preocupado, ele tem um aliado no seu comportamento: por que expressar o que pensa sobre sua carreira de homem público, agora, no final deste ano, se tem uma deadline lá no mês de março, quando, então, pode até renunciar ao Palácio Piratini para uma disputa eleitoral? São muitas as possibilidades, caso deixe o governo: concorrer ao Senado, à Câmara dos Deputados, ao Palácio do Planalto, inclusive como vice de algum presidenciável. E tem ainda uma derradeira chance que é a de concluir o seu mandato e esperar uma vitória de seu partido – o PSD de Gilberto Kassab – na disputa presidencial. Quando, seguramente, poderá receber um convite para ser ministro. Por isso mesmo, respondeu com muita convicção que só tem uma certeza para o ano eleitoral de 2026. Não vai abandonar a política e continuará nela porque jovem aos 40 anos, seu olhar também está fixado já em 2030. No momento, seu projeto político imediato é apoiar a candidatura de seu vice, Gabriel Souza, ao Palácio Piratini.
RODOVIAS E CONCESSÕES
Eduardo Leite falou das concessões para as rodovias estaduais, apostando nelas para melhorar a infraestrutura rodoviária do RS. Citou os parcos recursos orçamentários do Estado e os bilhões que entrarão pelas mãos da iniciativa privada.
E POR QUE ISTO É DIFÍCIL?
A solução óbvia e moderna das concessões não depende apenas da sua caneta e mesmo mostrando números irrefutáveis dos benefícios ao RS rodoviário, foi bem claro: “Depende da Assembleia”.
MEDIA TRAINING
O governador fez um roteiro na manhã de ontem pelas principais emissoras de rádio de Porto Alegre e com muita tranquilidade respondeu todas as perguntas com um volume de dados e números sobre sua gestão. Não houve questão apresentada que não tivesse respondido com firmeza e convicção.
“PRETIOU O OLHO DA GATIADA”
No conhecido ditado popular gauchesco, assim está a situação do senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo Lula. Ontem, a PF fez busca e apreensão na sua residência, em Brasília.
MOTIVO DA AÇÃO POLICIAL
O senador maranhense está sob suspeição de participar “da prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”. Tudo referente às fraudes do INSS, investigadas pela CPMI.
E AGORA?
Weverton Rocha, além de vice-líder do governo, é o relator da indicação de Jorge Messias ao STF e também da revisão da Lei do Impeachment. Como se pode ver, o homem é importante figura da República, mesmo suspeito da PF de atos com pouca densidade republicana.
Correio do Povo
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