As guaritas de guarda-vidas, símbolos tradicionais do verão no litoral gaúcho, voltam a chamar atenção neste início de temporada. Apesar de essenciais para a segurança dos banhistas, muitas estruturas ainda estavam em obras ou recebiam pintura de última hora quando começou o veraneio.
Embora o Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS) mantenha um padrão, a responsabilidade pela construção e manutenção é das Prefeituras, que adaptam os modelos às demandas locais. Atualmente, o Estado conta com 198 guaritas no litoral Norte, 27 no litoral Sul e 30 em águas internas.
🏖️ Torres: novas estruturas antecipadas
Segundo o secretário municipal de Turismo, Gabriel de Mello, foram adquiridas 20 novas guaritas para a temporada, projetadas em conjunto com o CBMRS e pintadas em amarelo e vermelho.
No verão passado, elas chegaram apenas em 17 de janeiro.
Neste ano, já estavam instaladas em 27 de novembro. As guaritas foram posicionadas a cada 50 metros, garantindo tempo de reação de até 15 segundos para os guarda-vidas. A Prefeitura estuda substituí-las futuramente por modelos em pultrudado, fibra de vidro leve e resistente, utilizada em plataformas petrolíferas.
🌊 Situação em outros municípios
Imbé: seis guaritas danificadas foram substituídas antes do verão; algumas são de alvenaria.
Tramandaí e Torres: algumas unidades possuem guarda-corpos.
Capão da Canoa: guaritas na praia de Araçá ainda estavam sem pintura.
Xangri-Lá: manutenção e pintura concluídas entre Rainha do Mar e Atlântida.
Osório, Cidreira, Balneário Pinhal e Quintão: finalizaram obras recentemente; em Quintão, as guaritas têm cores vermelhas com detalhes em amarelo e bases de madeira entrelaçada.
📌 Desafio recorrente
A diversidade de modelos e os atrasos na entrega mostram que, apesar da padronização prevista pelo CBMRS, a realidade das guaritas varia conforme cada município. Para os guarda-vidas, essas estruturas são fundamentais para garantir a segurança dos veranistas, mas ainda enfrentam problemas de manutenção e planejamento.
Fonte: Correio do Povo

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