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Carlos Viana pede prorrogação da CPI do INSS e celebra nova fase da Operação Sem Desconto

 


O presidente da CPI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), defendeu nesta quinta-feira (18) a prorrogação dos trabalhos da comissão por mais 60 dias. Caso seja aprovada, a entrega do relatório, inicialmente prevista para 28 de março de 2026, poderá ser adiada para o mesmo dia de maio.

“É absolutamente indispensável a prorrogação da CPMI por mais 60 dias. Somente assim será possível aprofundar as apurações, rastrear patrimônio oculto, identificar todos os responsáveis e garantir justiça plena às vítimas”, afirmou Viana, ao comentar a nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal.

Prisões e denúncias

O senador comemorou as prisões de Romeu Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, e de Éric Fidelis, filho do ex-diretor de benefícios do INSS André Fidelis. Ao mesmo tempo, criticou a postura da base governista, que, segundo ele, teria atuado para limitar as investigações da CPI.

Viana citou o caso de Gustavo Marques Gaspar, ex-assessor do senador Weverton Rocha (PDT-MA), alvo de busca e apreensão na operação da PF. Gaspar teria concedido procuração a Rubens Oliveira Costa, apontado como operador financeiro do esquema de descontos ilegais a aposentados.

Requerimentos rejeitados

O presidente da CPI lembrou que foram apresentados requerimentos para que Gaspar prestasse esclarecimentos à comissão, mas todos acabaram rejeitados.

“Todos os requerimentos foram levados a votação por pelo menos três vezes e rejeitados pela base do governo. Em nenhuma dessas ocasiões foi permitido que ele viesse prestar esclarecimentos”, disse Viana.

Com a prorrogação, o senador espera aprofundar as investigações e ampliar a responsabilização dos envolvidos no esquema.

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